IFC ANUNCIA CORTE DE CRÉDITO AO FRIGORÍFICO BERTIN

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2009

13 de Junho de 2009 São Paulo (SP), Brasil — Anúncio do braço financeiro do Banco Mundial para o setor privado acontece duas semanas depois do lançamento do relatório A Farra do Boi na Amazônia.

O IFC (Corporação Financeira Internacional), braço financeiro do Banco Mundial para o setor privado, anunciou que vai descontinuar a parceria com a Bertin, que incluía um empréstimo de US$ 90 milhões para que a empresa frigorífica brasileira expandisse suas operações na Amazônia. O valor ainda pendente do financiamento, no valor de US$ 30 milhões, será cancelado. O anúncio veio duas semanas depois que o Greenpeace publicou o relatório A Farra do Boi na Amazônia”, que expôs como o empréstimo do IFC para a Bertin em Marabá teve conseqüências desastrosas, como o aumento do desmatamento na região.

O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas envolvidas em desmatamento ilegal e de propriedades localizadas dentro da Terra Indígena Apyterewa, no Pará, e fornecendo os produtos derivados dos animais nos mercados brasileiro e internacional.

"O IFC está dando um passo muito importante para parar o desmatamento na Amazônia e proteger o clima global, mas precisa assegurar que desastres como esse não se repitam mais no futuro", disse Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia, do Greenpeace.
"O financiamento do IFC já permitiu que a Bertin expandisse suas operações na Amazônia. Para um banco que adotou estratégias de ‘fazer gestão com conhecimento’, é como jogar dinheiro no lixo."

De acordo com o Greenpeace, o IFC deve parar de minar as políticas do Banco Mundial e, por sua vez, o Banco Mundial deve adotar uma política de não mais financiar iniciativas que resultem em desmatamento e mudanças climáticas.

"O Banco Mundial está para fechar outro empréstimo de cerca de US$ 1,3 bilhão para ‘proteção ambiental’ no Brasil e deve assegurar que estes recursos não vão financiar a destruição da Amazônia. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que vai gerenciar estes recursos, devem seguir o exemplo do IFC e cortar todos os investimentos em atividades pecuárias na Amazônia que estão provocando maior emissão de gases do efeito estufa", disse Adário.

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Mudanças climáticas prejudicam a luta da China contra a pobreza

16 de Junho de 2009 Para combater o aquecimento global, devem ser estabelecidas metas claras de corte de emissões de CO2
Pequim, China — Novo relatório do Greenpeace e da Oxfam revela a importância da redução de emissões na melhoraria da qualidade de vida das pessoas.

As mudanças climáticas estão afetando fortemente a população mais pobre da China e os esforços do país para aliviar a pobreza foram enfraquecidos. A conclusão é do relatório Mudanças Climáticas e Pobreza: um Estudo de Caso da China, lançado nesta terça-feira pelo Greenpeace e pela Oxfam Hong Kong. O estudo sugere que o governo chinês se comprometa a um ambicioso plano de resgate climático.

"Erradicar a pobreza causada pelas mudanças climáticas é muito complexo e difícil", afirma Hu An'gang, economista chinês que fez o prefácio do relatório.

A pesquisa revela que as áreas pobres da China afetadas também são as mais vulneráveis aos desastres causados pelas mudanças climáticas. A proporção da população absolutamente pobre que é afetada pelas mudanças climáticas alcançou 95% em 2005, e deve aumentar. Estudos de caso das províncias de Guangdong, Sichuan e Gansu mostram que o aquecimento global provoca enchentes, tempestades de neve e deslizamentos de terra que causam problemas ao meio ambiente e minam os esforços de ajuda aos mais pobres.

"Os esforços para aliviar a pobreza na China nas últimas décadas podem ser seriamente prejudicados a menos que o governo chinês tome a liderança em criar um tratado agressivo de resgate climático no encontro de dezembro em Copenhague", afirma Li Yan, da campanha de Clima do Greenpeace China.

"Os paísees desenvolvidos têm que cortar suas emissões em 40% até 2020. A China e outros países em desenvolvimento precisam reduzir o aumento projetado de suas emissões de 15% a 30% até 2020", avalia Li Yan.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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