MINC DIZ QUE PRETENDE PROCURAR SENADORA KÁTIA ABREU PARA BUSCAR ENTENDIMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

4 de Junho de 2009 - Priscilla Mazenotti - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, garantiu hoje (4) que se mantém no cargo e voltou a criticar ruralistas, que pedem sua saída do ministério. Ele pretende procurar a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura, para buscar entendimento.

Depois de chamar os ruralistas de “vigaristas”, resolveu desculpar-se. A declaração resultou num pedido de denúncia por crime de responsabilidade contra ele, feito pela senadora. “É claro que no momento da briga, me excedi. Aqui no Parlamento pediram meu pescoço, mas pelo que me consta ele ainda está no mesmo lugar e provavelmente vai ficar até o fim do governo Lula”, disse. “Acho que o Brasil precisa de um grande entendimento entre agricultura e ecologia”, completou, dizendo que pretende procurar a senadora na próxima semana.

Minc deverá se encontrar ainda hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, na semana passada, Lula teria dito que está satisfeito com a gestão do ministro e com o seu bom humor. “Ele [Lula] disse: Minc, você briga, faz as pazes. Briga com o cara da soja, faz as pazes. Briga com o [Blairo] Maggi, faz as pazes. Eu prefiro assim. As coisas estão andando, o desmatamento está caindo”, afirmou.

O ministro ainda teria ouvido de Lula apenas o pedido para tomar cuidado na questão pública em relação aos outros ministros. “Eu, como ministro obediente ao chefe, desde que não seja dar licença sem cumprir todas as leis, sou obediente, não farei mais polêmicas públicas com os ministros”, prometeu acrescentando, no entanto, que vai manter seus princípios ideológicos e convicções, o que, segundo ele, é muito mais importante do que ficar no governo.

Minc ainda deve viajar amanhã (5) a Bahia com o presidente Lula para assinar atos de criação de unidades de conservação, de pagamentos por serviços ambientais e de manejo florestal comunitário.

O ministro esteve na Câmara para falar na Comissão de Meio Ambiente sobre a PEC do Cerrado e da Caatinga. Em visita ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), pediu que a proposta fosse colocada rapidamente em votação. “Ela não representa engessamento, mas reconhecimento de que o Brasil tem cinco biomas e só dois reconhecidos formalmente. Por que reconhecer dois e não reconhecer os outros três? Temer acha que ainda em junho vai colocar o texto em votação.

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Lula contesta ONGs e diz que medida provisória não estimulará grilagem de terras na Amazônia

19 de Junho de 2009 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (19) que as organizações não governamentais (ONGs) “não estão dizendo a verdade”, quando afirmam que a Medida Provisória 458 estimula a grilagem de terras.

A MP trata da regularização de terras da União ocupadas na Amazônia. Permite, por exemplo, à União transferir, sem licitação, terrenos de até 1,5 mil hectares aos ocupantes que estão nas áreas antes de dezembro de 2004. As pequenas propriedades, de até 100 hectares, poderão ser doadas e as médias, com até 400 hectares, serão vendidas por preço simbólico.

“Posso dizer que as ONGs não estão dizendo a verdade quando dizem que a medida provisória incentiva a grilagem de terras no Brasil. O que nós queremos fazer é exatamente garantir que as pessoas tenham o título da terra, para ver se a gente acaba com a violência neste país. É isso que nós queremos fazer, e vamos fazer”, disse Lula, em entrevista em Alta Floresta (MT), onde lançou a Operação Arco Verde Terra Legal, voltado à regularização fundiária, proteção do meio ambiente e serviços, como emissão de certidão de nascimento e concessão de aposentadoria.

Representantes de movimentos ambientais e centrais sindicais promoveram ato público ontem (18), em São Paulo, para pedir que o presidente Lula vete alguns dispositivos da MP 458, entre eles, os que tratam da venda de áreas regularizadas após três anos, da possibilidade de transferência de terrenos para empresas e também da permissão para que moradores de municípios fora da Amazônia possam ter o título da terra.

Lula reuniu-se ontem com ministros para discutir se veta ou não artigos da MP. Mas deixou a decisão somente para o dia 25, data em que se encerra o prazo para a sanção integral ou vetos.

“O governo está disposto a debater com qualquer ONG e qualquer público porque, primeiro, a medida provisória foi resultado de um grande acordo no Congresso Nacional, em que participaram todos os partidos”, afirmou o presidente, acrescentando que a MP não estimula a grilagem "em hipótese alguma".

Sobre a crise no Senado por causa dos atos secretos, Lula disse que a própria Casa resolverá o problema e não cabe a ele interferir. “Acho que a crise no Senado vai ser resolvida pelo Senado. Não tem como o Presidente da República resolver a crise do Senado. Então, eu acho que lá todo mundo tem mais de 35 anos de idade, e eles vão resolver o problema”, respondeu.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), instalou uma comissão de sindicância para apurar as denúncias de que os atos não eram publicados por ordem de ex-diretores da Casa.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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