MINC COMEMORA NOVOS DADOS QUE MOSTRAM QUEDA DO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

24 de Junho de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comemorou o resultado da medição do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgado hoje (24), que apontou o desmatamento de 123 quilômetros quadrados de floresta em maio. Em relação a maio de 2008, quando o monitoramento registrou 1.096 km² de desmate, houve queda de 88%.

O ministro creditou a redução a ações governamentais de combate ao desmatamento e a acordos firmados com setores produtivos, como as cadeias da soja e da madeira. “A razão da queda do desmatamento é a ação articulada dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e da Polícia Federal com a Força Nacional, a ações permanentes. Os números são bons porque terão sustentabilidade”, avaliou.

De acordo com o diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Menezes, de janeiro a junho deste ano, o órgão executou 109 das 300 operações de fiscalização e repressão a crimes ambientais. “Estamos atacando organizadamente”, afirmou.

Até junho, o Ibama aplicou 1,1 mil autos de infração, num total de R$ 806 milhões em multas. No entanto, o ministro admitiu que apenas cerca de 10% desses valores são efetivamente pagos. “Até o fim do ano espero que possamos chegar a 20% ou 25% de multas pagas”, disse.

Segundo Minc, as ações e as operações em andamento na Amazônia deverão ser reforçadas nos próximos meses, quando o desmatamento tradicionalmente é maior por causa do período seco na Amazônia. “A guerra é agora, nos próximos meses, quando tem menos chuva e o pessoal desmata mais.”

O ministro defendeu a articulação entre medidas de repressão e criação de alternativas econômicas para as populações que se sustentavam pelo desmatamento ilegal.

Durante a entrevista, Minc disse que a ida à Câmara hoje para dar explicações por ter chamado os grandes produtores rurais de vigaristas, “não tirou seu humor”, apesar de ter durado cinco horas.

O ministro disse que vai à Groenlândia para uma reunião com 25 ministros do Meio Ambiente para discutir mudanças climáticas, período no qual "esquecerá" da bancada ruralista com quem vem trocando farpas. “Vou esquecer os ruralistas por algum tempo, abraçado aos ursos polares da Groenlândia”, brincou.

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Lula veta artigo que permitia transferência de terras na Amazônia para pessoas jurídicas

25 de Junho de 2009 - Carolina Pimentel e Danilo Macedo - Repórteres da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou hoje (25) a transferência de terras da União na Amazônia para empresas e pessoas que exploram indiretamente a área ou que tenham imóvel rural em outra região do país.

A transferência estava prevista no Artigo 7º do projeto que converteu em lei a Medida Provisória 458, que trata da regularização de áreas públicas na Região Amazônica. A sanção presidencial será publicada amanhã (26) no Diário Oficial da União.

O veto foi recomendado pelos ministérios da Justiça, Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente, sob o argumento de que não atende ao objetivo da MP, que é de legalizar a situação de pequenos e médios agricultores que dependem financeiramente da exploração da área.

O artigo vetado não fazia parte do texto original da MP, editada pelo Executivo. Foi incluído pelos parlamentares durante a tramitação da medida no Congresso Nacional.

“Não obstante a motivação que embasou esta ampliação, não é possível prever seus impactos para o desenvolvimento do processo de regularização fundiária, uma vez que não há dados que permitam aferir a quantidade e os limites das áreas ocupadas que se enquadram nessa situação”, diz a mensagem de sanção com as razões do veto.

O presidente vetou ainda parte do Artigo 8º, que perdeu o sentido em função do veto ao Artigo 7º.

De acordo com a nova lei, terá direito a receber a terra quem comprovar que estava na área antes de 1º de dezembro de 2004. As áreas com até 100 hectares serão doadas; as de médio porte, com até 400 hectares, serão vendidas por valor simbólico; e as de no máximo 1,5 mil hectares serão vendidas de acordo com o preço de mercado.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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