PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM JAPÃO REFORÇA COMBATE AO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

Brasília (26/06/2009) - Teve início o Projeto Contribuição à Proteção da Floresta da Amazônia e Combate ao Desmatamento Ilegal com a Utilização de Imagens do Satélite Japonês ALOS no dia 17 de junho de 2009. O acordo foi firmado no final de 2008 entre a Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), a ABC (Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores - MRE), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis) e o DPF (Departamento de Polícia Federal), que consiste no uso de imagens do satélite japonês ALOS (Advanced Land Observing Satellite) em contribuição à Proteção da Amazônia Brasileira e ao combate aos crimes ambientais, fortalecendo as ações do Estado na proteção daquele território visando prioritariamente à redução das taxas de desmatamento e de ocupação irregular de terras.

Faz parte do acordo, a capacitação de policiais federais e analistas ambientais do Ibama para aplicação das imagens dos sensores a bordo do satélite no monitoramento da Região Amazônica e na comprovação de crimes ambientais e o desenvolvimento de metodologia para integração das imagens ALOS aos atuais programas de monitoramento da Amazônia e sua possível aplicação em outras regiões brasileiras. Além da utilização de imagens obtidas por sensores radar (Palsar), que podem ser produzidas mesmo com a presença de nuvens, ampliando a capacidade de monitoramento dos crimes ambientais ao longo do ano, o satélite ALOS conta com sensores óticos de alta resolução (PRISM e AVNIR) que produzem imagens com aplicações nos exames periciais.

O Ibama é responsável por processar os dados dos sensores remotos de diferentes satélites (Landsat, CBERS), ampliados com a utilização do ALOS, comparando-os com as áreas legalmente exploradas sob licença ambiental e procedendo as sanções administrativas sobre os abusos das licenças dos empreendimentos florestais.

A Polícia Federal tem a responsabilidade de instaurar os inquéritos policiais e de produzir provas materiais por meio de perícias ambientais, nos casos de ocorrência de crime federal, levando ao Poder Judiciário, mediante o devido inquérito policial, os meios de punir os infratores da legislação ambiental, contribuindo para a redução do desmatamento e para a proteção da Amazônia.

Em 14 de julho de 2009, das 14h30 às 19h, será realizado no MRE, um seminário para a apresentação do Projeto e dos resultados obtidos até o momento.

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Projeto ASAS “Soltar, sim, mas não de qualquer maneira!”

Belo Horizonte (29/06/2009) O Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, sempre realizou a soltura dos animais que estavam em condições de voltar para o seu habitat natural. Mas no ano de 1991, Mauro Guimarães Diniz, como o intuito de melhorar e organizar a soltura dos animais, aperfeiçoou e montou um projeto cujo nome era Reserva Particular de Proteção Ambiental - Reppa, modificado mais tarde, em 2001, para Área de Soltura de Animais Silvestres - Asas. “A intenção do nosso projeto era soltar, sim, mas não de qualquer maneira”, disse Diniz.

No ano passado, o Cetas recebeu 12 mil animais. Destes, 80% foram soltos pelo projeto. E, para que ocorra a soltura, é necessário que o Ibama realize um inventário do local, verificando as informações que o proprietário passou ao fazer o cadastro, como, por exemplo, a localização da propriedade, o tamanho e suas condições. “Os cadastros geralmente são feitos por fazendeiros que estão interessados em participar da soltura das aves, mas, antes, é feita uma vistoria”, disse a analista ambiental do Ibama, Cecília Barreto.

No caso de soltura de aves, o instituto pede ao proprietário que, se possível, construa um viveiro no tamanho de 3m x 5m, com abertura na parte superior, pois, assim, sairão do viveiro apenas as aves que realmente reaprenderam a voar. No viveiro é possível acompanhar o desenvolvimento da ave com o clima do local. Por isto, é necessário que a ave fique até três meses em readaptação antes de ser solta.

São realizadas duas solturas ao ano, uma por semestre, em cada local cadastrado. Hoje, quem toma conta do projeto Asas são os analistas ambientais do Ibama, Cecília Barreto e Daniel Vilela. “Não é pedido nenhum pré-requisito. É apenas preenchido um protocolo para obtenção dos dados que, posteriormente, serão verificados”, acrescentou Daniel.
Valdo Elias Veloso De Matos
Ibama/MG

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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