LULA DIZ QUE NÃO VAI EMPURRAR PROJETO DE USINA “GOELA ABAIXO” DE COMUNIDADES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2009

22 de Julho de 2009 - Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu hoje (22) a líderes comunitários e representantes de movimentos sociais ligados ao Rio Xingu que “jamais empurrará o projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte goela abaixo das comunidades envolvidas”. A informação foi repassada à imprensa pelo presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Kraütler.

Conhecido como Bispo do Xingu, dom Kraütler participou da reunião entre governo, representantes da Eletrobrás e lideranças da cidade paraense de Altamira, para discutir os possíveis impactos ambientais e sociais que podem ser causados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o processo de licitação da usina deve ter início no final de outubro.

“Lula nos garantiu que esta não será a última reunião e que o diálogo e o debate continuarão”, disse dom Kraütler. “Essa obra me causa medo, porque vai trazer consequências sociais e ambientais imprevisíveis”, afirmou o bispo. “O Xingu é um rio que ainda está se construindo e, por isso, tem especificidades que não permitem sua comparação com outros rios”, acrescentou. “Essa região é o último resto de paraíso que Deus deixou para esse povo.”.

Cacique do povo Arara, José Carlos alerta que sua comunidade será afetada pela redução da vazão de água do rio e pela migração que ocorrerá na região. “Além do prejuízo com a diminuição do volume de água do rio, teremos peixes contaminados e menos caça. E a situação vai piorar depois que a obra for concluída, com os trabalhadores em situação de desemprego invadindo terras”, argumentou.

Segundo o agricultor Lucimar Barros da Silva, que vive a cerca de 50 quilômetros de Altamira, em um local que provavelmente será alagado pelas águas do rio após a construção da usina, a Eletronorte não tem para onde deslocar a população que será atingida. “Esse deslocamento será problemático, porque não há para onde levar a população ribeirinha. Não precisamos de mercado para comprar frutas porque já as temos em nossas terras”, afirmou.

Durante três horas os líderes participaram de encontro com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobrás, antes da chegada do presidente Lula, com quem se reuniram por cerca de uma hora.

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Empresa é multada em R$ 27,7 milhões por armazenar pneus usados importados

6 de Julho de 2009 - Mylena Fiori - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Uma microempresa do Paraná terá que pagar uma multa de R$ 27,7 milhões por armazenar cerca de 70 mil pneus usados importados. A multa de R$ 400 por unidade, aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi questionada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela Tyres do Brasil Pneus Ltda. O STJ considerou, em sua decisão de manter a multa, tratar-se de uma medida de proteção à saúde pública e em defesa do meio ambiente.

O Decreto 3.179/99 considera como infração ambiental, cabível de multa, a importação de pneu usado ou reformado, incorrendo na mesma pena quem comercializa, transporta, armazena, guarda ou mantém em depósito o pneu usado ou reformado, importado nessas condições.

A importação de pneu usado vinha sendo autorizada por meio de liminares, enquanto o tema não era julgado pelo Supremo Tribunal federal (STF). Mas, no último dia 24 de junho, o STF vetou definitivamente a importação.

A decisão do Supremo era esperada pelo governo federal desde 2006, e permitiu ao Brasil cumprir a determinação da Organização Mundial do Comércio (OMC). O órgão havia fixado a data de 17 de dezembro passado para o governo brasileiro vetar totalmente a importação de pneus usados ou abrir seu mercado para a entrada desse tipo de produto.

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Ibama normatiza a instalação de recifes artificiais

13 de Julho de 2009 - Christina Machado - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Diário Oficial da União de hoje (13) publica norma do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabelecendo os procedimentos do licenciamento ambiental para instalação de recifes artificiais no mar territorial e na zona econômica exclusiva brasileira.

De acordo com as cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil, o mar territorial é a faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental. Já a zona econômica exclusiva brasileira é a faixa que se estende das 12 às 200 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.

O recife artificial é a estrutura construída de materiais de origem natural e não poluente, capaz de alterar significativamente o relevo dos fundos naturais. A implantação dos recifes terá, entre as finalidades, apoiar a pesca e a aquicultura, conservando ou recuperando a biodiversidade degradada.

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Encontrados mais 25 contêineres com lixo no Porto de Santos e material já chega a 670 toneladas

17 de Julho de 2009 - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - A alfândega de Santos interceptou e abriu hoje (17) mais 25 contêineres contendo lixo doméstico importado da Inglaterra, no Porto de Santos. Somados aos 26 contêineres encontrados no último dia 7, o porto recebeu 51 contêineres com, aproximadamente, 670 toneladas de lixo doméstico.

Há outras unidades no Rio Grande do Sul (40), no Porto de Rio Grande e em Caxias do Sul (8), totalizando 1000 toneladas.

A chefe regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de São Paulo, Ingrid Oberg, considera necessária uma investigação para se constatar a participação de uma quadrilha internacional de exportação de lixo. “Agora que vai começar a investigação. A gente não tem como afirmar, a investigação começa a partir de agora”, disse.

De acordo com o Ibama, são quatro empresas as responsáveis pela importação dos produtos. Em todos os casos, as empresas importadoras, duas sediadas no Rio Grande do Sul e duas em São Paulo, informaram originalmente que a carga era composta por polímeros de etileno e resíduos plásticos. No Rio Grande do Sul, uma das empresas notificada pelo Ibama já se prontificou a devolver os contêineres com lixo. Todas serão multadas pelo instituto.

O Ibama encaminhou denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para investigar se houve má-fé da empresa importadora. No material encontrado, estariam pilhas, seringas, camisinhas, fraldas usadas e restos de comida.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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