PESQUISA DO IF CONTRIBUI PARA O USO SUSTENTÁVEL DAS FLORESTAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Julho de 2009

23/07/2009 - A madeira de Pinus vem conquistando o mercado nacional como matéria-prima de larga utilização. São aproximadamente 1,8 milhões de hectares plantados no país, suprindo os diferentes setores produtivos de celulose e papel, de serrarias, de indústrias de embalagens, de painéis, de compensados, da construção civil e do mobiliário, além da resina que possui inúmeras aplicações.

O Instituto Florestal, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, é o responsável pela introdução e difusão do gênero Pinus na década de 50, que foi utilizado em substituição ao “pinheiro-brasileiro” - Araucaria angustifólia - como fonte de matéria-prima de fibra longa e para o processamento mecânico em serrarias, na produção de painéis, entre outros.

Na década de 70, procurando definir tecnologia e usos para os materiais oriundos dos desbastes iniciais de seus plantios e objetivando dar uma destinação mais nobre ao material lenhoso resultante deste processo, foi instalada uma unidade experimental na Floresta de Manduri, na região de Ourinhos, interior do Estado, vinculada ao Instituto Florestal. No local se encontra uma serra de fita dupla, apropriada para material de pequenas dimensões, extraído de desbastes iniciais do plantio de Pinus.

O desbaste é uma operação executada nas florestas que tem como objetivo o corte de um determinado número de árvores quando a plantação indica queda do seu crescimento. É considerado um corte de melhoramento pois na oportunidade são eliminadas árvores com defeitos, como as tortas, as bifurcadas, as quebradas ou as denominadas finas. Desta forma, eliminam-se as árvores ruins e são dadas condições para que as remanescentes continuem a crescer. Durante o período de rotação de uma floresta, que é o período que vai desde o plantio até o corte final, são feitos vários desbastes.

Dentre as diversas utilizações possíveis para esta matéria-prima, o Instituto Florestal desenvolveu uma tecnologia para seu processamento, para condições de tratamento, com um produto preservativo para evitar ataque de fungos, e para o processo de secagem.
Consideradas as características do Pinus, o IF idealizou um “modelo padrão” de construção, com 54m2, constituído por sala, dois dormitórios, cozinha e banheiro. Para construção desse modelo são utilizados 10,5m3 de madeira beneficiada, aproximadamente oito operários, em um tempo de construção de 10 dias, com serviços complementares que utilizam outros materiais para execução do alicerce, da rede elétrica e da rede hidráulica. De 1980 até 2009, o Instituto Florestal já construiu um total de 433 unidades, com diferentes finalidades, como residências para vigias, hospedarias, guaritas, salas de aula, escritórios, etc.

Além de desenvolver os programas científicos que deram suporte às tecnologias geradas, o Instituto Florestal tem atuado na sua divulgação, contribuindo com tecnologias sustentáveis para preservação do planeta.
Texto: Instituto Florestal

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Crianças brincam e aprendem sobre meio ambiente no Parque da Cantareira

28/07/2009 - “Cem anos se passaram desde que nasci. Naquela época, eu formava um lago, com águas que vinham das nascentes, para abastecer a cidade. Hoje, estou aqui apenas para matar a sede dos animais...”. A dica foi dada e as crianças deverão, agora, correr em direção à represa do Engordador, onde encontrarão outra pista, que levará a outras, até chegarem finalmente ao tesouro escondido. Desta forma, divertida e didática, procurando despertar a curiosidade dos pequenos visitantes pelo histórico da unidade de conservação ambiental, assim como pela importância da fauna e da flora, a partir de 28.07, e até sexta-feira, 31.07, estarão sendo desenvolvidas no Núcleo Engordador, dentro do Parque Estadual da Cantareira, na zona norte da capital, diversas atividades com escolas públicas municipais do entorno do parque, como parte do chamado “Recreio nas férias”.

O projeto é desenvolvido pela Diretoria Regional de Educação Jaçanã -Tremembé, da Prefeitura de São Paulo, junto com o Parque Estadual da Cantareira, e prevê a visita de estudantes com idade acima de 8 anos, em turmas de 40 alunos, que participarão das atividades dirigida por monitores, alternadamente nos períodos da manhã e da tarde. Assim, cerca de 320 alunos deverão ser contemplados, permitindo-lhes, entre outros benefícios, brincar e ao mesmo tempo ter contato direto com a Mata Atlântica.

Sandra Bianchini, do Núcleo Engordador, conta que as atividades previstas são o “Caça ao caçador” - com a inversão dos papéis e os animais “caçando os caçadores”; o “Caça ao tesouro” - em que as crianças seguem pistas, até atingir seu objetivo; o “Combate à poluição” - evidenciando os problemas causados pelo lixo; e a “Coleta seletiva” - mostrando a importância de selecionarmos e minimizarmos os resíduos. Caso chova, um “plano B” já está pensado e haverá um espaço coberto, onde outras atividades, como artesanato manual com PET, serão realizadas.

Localizado ao lado do Horto Florestal, o Parque Estadual da Cantareira possui uma das maiores áreas de mata tropical nativa do mundo situada dentro de uma região metropolitana. Seus 7.900 hectares são formados por remanescentes de mata atlântica. O parque assegura a proteção de seus mananciais, além de abrigar diversas espécies animais ameaçadas de extinção, como o bugio, o gato-do-mato, a jaguatirica, o macuco, o gavião-pomba, o jacuguaçu e o bacurau-tesoura - grande. Também possui diversas espécies vegetais, incluindo algumas ameaçadas de extinção, como a imbuia, a canela-preta e a canela-sassafrás.

No período de férias, o parque fica aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. Durante o resto do ano, apenas aos sábados, domingos e feriados, para o público em geral.
Texto: Mário Senaga Fotografia: Pedro Calado

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Encontro, em Jaú, discute soluções para questões como água e florestas

23/07/2009 - O Encontro Água & Floresta – Buscando Soluções reuniu, em Jaú, interior do Estado, representantes das microbacias de Ibitinga, de Mineiros do Tietê e de Jaú, que integram a Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré. Como o próprio nome do encontro sugere, os assuntos tratados foram questões relacionadas aos recursos hídricos, áreas verdes e educação ambiental, com o objetivo principal de desenvolver instrumentos, metodologias e estratégias para viabilizar a recuperação de matas ciliares no Estado.

O encontro, realizado nos dias 2 e 3 julho, foi organizado pela Coordenadoria de Educação Ambiental, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA, constituindo-se em uma das atividades do Projeto de Recuperação de Matas Ciliares - PRMC, que vêm sendo realizadas nas seguintes Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs): Aguapeí, Mogi-Guaçu, Tietê-Jacaré, Paraíba do Sul e Piracicaba-Capivari-Jundiaí.

Antes deste encontro, já haviam sido realizados eventos similares em Taubaté, na Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, sobre o tema “O Estado da Arte da Educação Ambiental’’, em novembro de 2006; em Marília, na Bacia Hidrográfica do Aguapeí, sobre o tema “Educação Ambiental para Gestão Participativa”, em julho de 2007; e em Jaboticabal, na Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçu, sobre o tema “Vivenciar para Agir", em julho de 2008. O próximo encontro será na Bacia Hidrográfica Piracicaba-Capivari-Jundiaí, em novembro de 2009.

Conteúdo

O conteúdo, desenvolvido por técnicos e professores envolvidos com a temática ou com a prática de trabalhos na bacia, consistiu de palestras de sensibilização e capacitação, mesa-redonda sobre o PRMC, tratando do tema “Panorama e perspectivas da atuação na Bacia do Tietê-Jacaré e no Estado de São Paulo”, exposição de trabalhos sobre meio ambiente e educação Ambiental, além de vivências de sensibilização, técnicas demonstrativas de recuperação e demonstração de implantação de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN com o manejo da propriedade.

Os temas tratados contribuíram para promover o intercâmbio de experiências, práticas e saberes sobre a recuperação de matas ciliares, além de desenvolver e incentivar a capacitação dos participantes na implementação de políticas, programas, projetos e ações de educação ambiental, visando a gestão participativa dos recursos hídricos e florestais para a sustentabilidade regional.

O programa do curso propiciou o levantamento dos problemas e das necessidades no âmbito dos grupos de trabalho organizados pelas oficinas de mediação de conflitos socioambientais. A participação e o envolvimento do público para a realização do diagnóstico de cada microbacia e, num segundo momento, para uma avaliação geral da BH-TJ também foi muito relevante, o que foi confirmado pelos relatos dos participantes na avaliação final do encontro. Os plantadores de floresta, em depoimento durante o evento, emocionou a todos os que trabalham no Projeto de Recuperação de Matas Ciliares.

Público

O evento teve a participação de funcionários da SMA, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, da Secretaria Estadual da Agricultura, professores do ensino médio e fundamental da Secretaria da Educação e Polícia Militar, além de entidades como a ECOIB, Mãe Natureza, Instituto Pró-Terra, Ong Bica de Pedra. Estavam presentes ainda professores universitários, estudantes universitários, agricultores e proprietários rurais. No total, estavam presentes cerca de 150 participantes.

Participaram do encontro representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente, Agricultura, Educação e Turismo, de cidades inseridas na Bacia Hidrográfica de Tietê-Jacaré (BH-TJ). Entre elas, Ibitinga, Dois Córregos, Iacanga, Ribeirão Bonito, Angatuba, Itatinga, Campina do Monte Alegre, Pederneiras, Ribeirão do Sul, Piratininga e Bauru.
Texto: Newton Miura Fotografia: CEA

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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