TRANSPARÊNCIA É INDISPENSÁVEL PARA FINANCIAMENTO DA PECUÁRIA NA AMAZÔNIA, DIZ SECRETÁRIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2009

23 de Julho de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A secretária executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, não tem dúvidas: transparência e qualidade são normas indispensáveis para o financiamento da cadeia produtiva pecuária. As novas normas foram anunciadas ontem (22) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o agente financiador.

Um convênio de cooperação foi assinado na ocasião e Izabela ressaltou a importância da parceria ministério-BNDES, que poderá ser ampliada para outros setores produtivos, ainda envolvidos em práticas de comércio não sustentável.

As novas regras do BNDES para a pecuária incluem desafios para órgãos estaduais. “Há metas de qualidade ambiental que o setor produtivo deverá interagir a partir disso, de maneira diferenciada, com os governos dos estados”, diz Izabela. A idéia é que essas diretrizes evoluam para um processo de certificação, que resulte em autocontrole e autofinanciamento.

O zoneamento ecológico da Amazônia, segundo Izabela, será concluído até o final deste ano. A partir daí, caberá ao ministério lidar com áreas consideradas prioritárias, os chamados polígonos estratégicos. Esse trabalho deverá mudar o perfil de desmatamento na região.

Izabela disse que a meta é atingir desmatamento ilegal zero em 2016, atuando não apenas sobre a pecuária, mas também sobre a soja, por exemplo.

O BNDES é o gestor do Fundo Amazônia, com dotação de R$ 1 bilhão em doações internacionais. O banco poderá financiar também o Fundo Clima, destinado a financiar ações do Plano de Mudanças Climáticas do Brasil, ainda em processo de revisão.

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Marina Silva é aplaudida de pé ao convocar juventude a lutar pelo meio ambiente

17 de Julho de 2009 - Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-AC), foi aplaudida de pé hoje (17), por uma plateia de cerca de 300 pessoas, no 51º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (Conune), depois de ter conclamado a juventude a participar da construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

Ao final de sua palestra, os participantes gritavam “Marina guerreira, exemplo para a juventude e referência brasileira”.

Marina disse aos estudantes que acredita no poder de transformação da juventude porque ela “não é pragmática”. “Não será fácil reduzir as emissões de gás carbônico para evitar o aquecimento global. Mas se os jovens fossem pragmáticos não acredito que seria possível derrubar o regime militar”, comparou.

Ela defendeu que a “raiz para todas as crises”, seja a econômica ou a ambiental, está no atual do modelo de desenvolvimento. Para construir um novo formato, Marina apontou para a necessidade de valorizar os saberes tradicionais, especialmente os dos povos indígenas.

A senadora e outros participantes do debate, como o deputado estadual Eron Bezerra (PcdoB-AM), pediram que a próxima Caravana da UNE discuta os problemas do meio ambiente e encerre sua jornada na Amazônia. A caravana visitou, no ano passado, 41 instituições de ensino superior das 27 unidades da federação do país, em quatro meses de percurso. Os debates foram focados em temas ligados à saúde, educação e cultura.

Os estudantes que compareceram à palestra aproveitaram para falar de suas ideias para preservar o meio ambiente. Alguns defenderam que o próximo Conune utilize apenas papéis reciclados no material do congresso. Outros estudantes do Norte do país chamaram a atenção para a difícil situação que enfrentam os ribeirinhos nas épocas de cheia.

Marina pediu ao público que se mobilize pela não aprovação do novo Código Florestal. O projeto proposto pelos parlamentares da Comissão de Agricultura prevê várias mudanças na atual legislação e diminui a autonomia da União nas questões ambientais.

“Peço que o Congresso da UNE aprove uma moção contra o desmonte da legislação ambiental. O que a bancada ruralista está propondo vai acabar com toda a política ambiental brasileira construída nos últimos anos”. A senadora defende que seja mantida a atual legislação.

O Conune termina no próximo domingo (19) com a eleição da nova diretoria da entidade. Cerca de 10 mil universitários estão em Brasília participando do evento. Amanhã (18), eles vão promover um ato pelos 50 anos da Revolução Cubana. As atividades estão sendo realizadas na Universidade de Brasília (UnB).

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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