MMA DEFINE REGRAS PARA O LICENCIAMENTO DE MANEJO DE CAVERNAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2009

21/08/2009 - A proteção de cavernas no País ganha novas regras. As normas que vão orientar os processos de licenciamento ambiental definem a classificação das cavidades subterrâneas por grau de relevância - máxima, alta, média ou baixa. Os detalhes, que foram definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Chico Mendes, estão na Instrução Normativa (IN) de nº 2, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21/8). Para apoiar a proteção às cavernas, o governo pretende investir R$ 12 milhões em um programa, com lançamento previsto para o próximo mês.

As cavidades classificadas como de alta relevância deverão ter "importância acentuada sob enfoque local e regional; ou acentuada sob enfoque local e significativa sob enfoque regional." Já as de média relevância devem ter "acentuada importância sob enfoque local ou significativa sob enfoque regional; ou significativa sob enfoque local e regional". E as de baixa relevância deverão ter "importância significativa sob enfoque local e baixa sob enfoque regional; ou baixa sob enfoque local e regional."

"Há uma forte tendência para que as cavernas sejam caracterizadas com um grau maior de relevância", observou o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello. As novas regras terão validade de no máximo dois anos. Ao final desse período, os órgãos vão promover uma revisão para assegurar sua eficácia na proteção das cavidades, destacou Mello.

A eventual exploração ou destruição de uma caverna de alta relevância implicará proteção de outras duas da mesma categoria. Para as de menor grau, estão previstas compensações ambientais.

A IN prevê também a criação de um cadastro nacional das cavernas. O cadastro vai começar com 7.100 cavernas já prospectadas no Brasil. Esse número representa menos de 10% do número de cavidades ainda desconhecidas no País, segundo estimam especialistas do ICMBio. "É enorme a desinformação sobre onde estão, como são e como estão as cavernas brasileiras", explica Rômulo Mello.
Fonte: ICMBio

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Ministério dialoga com a sociedade para elaboração de ZEE

21/08/2009 - Barbara Bonfim - O projeto de Macrozoneamento da Amazônia Legal, coordenado pelo Departamento de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e que será concluído até o final do ano, foi apresentado nesta quinta-feira (20/8) ao Conselho de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) pelo diretor do departamento, Roberto Vizentin.

O debate faz parte de uma agenda de diálogos que o MMA quer estabelecer com os setores produtivos e representantes da sociedade civil, no período de elaboração dos projetos de zoneamento, com o objetivo de levantar as demandas, expectativas e visões desses segmentos em relação ao desenvolvimento das diversas regiões do país.

"O diálogo na CNI foi construtivo e os representantes da confederação deixaram claro que o zoneamento é um projeto prioritário para o planejamento do setor industrial", afirmou Vizentin, que saiu do encontro com sugestões concretas por parte da organização integrada por mais de cem mil empresas de todo o País.

O Conselho de Meio Ambiente da CNI sugeriu maior vinculação entre o zoneamento ecológico-econômico, os licenciamentos ambientais e as unidades de conservação e defendeu a integração do projeto do ministério com as políticas públicas, reconhecendo no ZEE um instrumento capaz de promover a convergência dessas políticas com foco na sustentabilidade do desenvolvimento.

No encontro, os interlocutores do ministério e da organização manifestaram a vontade de continuar dialogando e, nesse sentido, pretendem definir um calendário de reuniões e consultas que permitirá à CNI a apresentação de outras propostas para o zoneamento.

O Ministério do Meio Ambiente quer receber mais sugestões que ajudem na elaboração do ZEE, por isso deseja trazer para o debate empresários de outros setores, movimentos sociais, entidades ambientalistas e organizações da grande, média e pequena agricultura.

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MMA comemora voto contra emenda sobre obras em rodovias sem estudo ambiental

19/08/2009 - O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira o artigo 9º da Medida Provisória 462/2009 que permitia a realização de obras em faixas de domínio de rodovias federais já existentes sem o estudo de impacto ambiental. O ministro Carlos Minc, comemorou a decisão. "Foi uma vitória expressiva (194 votos a favor e 163 contra) para o setor ambiental e para o próprio Ministério do Meio Ambiente", disse.

A MP foi editada originalmente pelo governo para socorrer as prefeituras com dificuldade de caixa por conta da diminuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), provocada pela crise financeira internacional. No entanto, a proposta recebeu 13 emendas tratando dos mais variados temas, inclusive esse que alterava drasticamente a política ambiental.

O ministro Carlo Minc afirmou que já tinha trabalhado contra a primeira versão dessa medida e destacou que o "Agiliza 2", divulgado por ele recentemente, já simplifica o que é possível simplificar nos processos de licenciamento sem "estuprar a legislação ambiental".

Ele destacou ainda que esteve por diversas vezes na Câmara dos Deputados conversando com os líderes dos partidos para mostrar a ilegalidade dessa proposta que foi contrabandeada para a MP e o desastre ecológico que seria a aprovação da medida.

"O líder do governo, Henrique Fontana, teve atuação muito forte e muitas bancadas, inclusive da oposição, seguiram nossa orientação impondo uma derrota significativa àqueles que pretendiam trafegar na contramão da história por estradas poluídas", declarou Minc.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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