STEPHANES DEFENDE MUDANÇA NO CÓDIGO FLORESTAL PARA NÃO PREJUDICAR PRODUTORES RURAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2009

7 de Agosto de 2009 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu hoje (7) que pelo menos cinco pontos do Código Florestal Brasileiro sejam alterados, até o final do ano, para acabar com a insegurança sentida por cerca de 3 milhões de produtores rurais que se encontram em situação de irregularidade de acordo com a legislação atual.

Segundo ele, se nada for feito, cerca de 1 milhão de agricultores terão sua atividade inviabilizada no fim do ano, quando entra em vigor o decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais. “Eu acho que os cinco pontos que são fundamentais devem ser resolvidos de uma só vez para acabar com a insegurança do produtor”, afirmou.

Stephanes disse que há duas frentes trabalhando para que isso ocorra. Uma no Congresso, liderada por deputados e senadores que apresentarão uma proposta de mudança no código e outra de técnicos dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, que buscam um consenso técnico, antes de se fazer uma reunião entre os ministros.

De acordo com Stephanes, o resultado das reuniões entre os técnicos dos três ministérios deve sair em 15 dias. “O governo entende que é um problema sério e que precisa ser resolvido”.

Ele ressaltou que não se pretende flexibilizar o Código Florestal. “Não estamos querendo mudar o Código Florestal no sentido de flexibilizá-lo. Queremos fazer alterações no sentido de corrigir erros que efetivamente se cometeram, como a proibição de plantio em encostas e topos de morros”, afirmou.

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Países ricos pedirão aos mais pobres compromisso com redução da emissão de gases

6 de Agosto de 2009 - Lourenço Canuto - Repórter da Agência Brasil - Marcello Casal Jr./Abr - Brasília - O enviado especial dos Estados Unidos para Mudança do Clima, Todd Stern.participa de entrevista no Ministérios de Relações Exteriores
Brasília - Os países mais ricos não esperam que os países em desenvolvimento fixem, até 2020, percentuais de redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, mas que assumam o compromisso de tomar medidas significativas para alcançar esse objetivo. A afirmação foi feita hoje (6), em entrevista coletiva, pelo enviado especial dos Estados Unidos para Mudança do Clima, Todd Stern.

Stern, que está no Brasil desde terça-feira (4), já visitou a região amazônica e está mantendo entendimentos com o governo brasileiro sobre o que vai ser levado à mesa de negociações, na reunião de dezembro, em Copenhague, que vai discutir a redução global da emissão de gases poluentes. Na conferência internacional, que está sendo preparada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir um acordo para substituir o Protocolo de Quioto, que terá cessados os compromissos de sua primeira fase em 2012.
Todd Stern disse que, conforme o próprio presidente Barack Obama disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro recente, os Estados Unidos estão dispostos a apoiar os países em desenvolvimento em ações que visem à proteção do meio ambiente. Nesse sentido, Todd Stern informou que há muitos projetos em tramitação no Congresso americano, visando à aprovação de recursos para ajuda aos países mais pobres nessa área.

Segundo ele, o entendimento entre norte-americanos e brasileiros nessa questão, serão muito importantes para as discussões em Copenhague, no final do ano. Stern destacou o exemplo e as possibilidades que o Brasil tem, no processo de mudança climática, citando o desenvolvimento interno dos biocombustíveis e os planos da matriz energética brasileira para geração de energia limpa. Ele acredita que isso poderá gerar a atração de fluxos financeiros relevantes para o Brasil, que será “ator importante e tem boa diplomacia para tratar da questão do clima”.

O chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que acompanhou Stern durante a entrevista, disse que não parece clara na imprensa a visão dos países desenvolvidos sobre os compromissos que deverão ser assumidos em Copenhague pelos países mais pobres.

Figueiredo ressaltou que os países desenvolvidos não pretendem, “conforme deixou claro” o emissário americano Todd Stern, que os países em desenvolvimento façam redução absoluta da emissão de gases. "Eles não pedem metas, mas redução da curva de crescimento da emissão, de forma mensurável e verificável”, explicou o diplomata.

O Brasil tem, no entanto, interesse no estabelecimento de metas claras pelos países desenvolvidos, acrescentou Figueiredo. Nem ele, nem Todd quiseram entrar em detalhes sobre as negociações que estão sendo feitas com os Estados Unidos sobre o assunto.

Para Todd Stern, há muitos pontos críticos que envolvem a economia dos países em desenvolvimento, que precisam de pacotes financeiros e de apoio tecnológico para atingir suas metas referentes ao clima no planeta. Segundo ele, há atividades poluentes que envolvem toda a economia de alguns pequenos países.



 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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