CRIADO O CAPITULO BRASILEIRO NA REDE LATINO-AMERICANA DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2009

15/09/2009 - Foi criado em 14.09, o capítulo brasileiro na Rede Latino-Americana de Prevenção e Gestão de Sítios Contaminados – ReLASC, uma entidade regional apoiada por organizações públicas e privadas que pretende estimular o intercâmbio de informações entre seus parceiros para uma melhor atuação na remediação de áreas contaminadas em todo o território latino-americano.

A oficialização da ReLASC Brasil se deu durante uma reunião entre seus membros, realizada na sede do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade, que funciona dentro do parque do Ibirapuera, na capital.

A iniciativa de criar uma rede latino-americana surgiu em 2005, com base no trabalho de cooperação entre o Brasil e a Alemanha, iniciado em 1993, quando a GTZ - Agência Alemã de Cooperação Técnica passou a apoiar a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB na elaboração e aperfeiçoamento de um sistema de gestão de áreas contaminadas.

Após o acordo, o Ministério do Meio Ambiente - MMA propôs a criação da Rede na ocasião do Fórum de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe, realizado em 2005, em Caracas, na Venezuela. Além da CETESB e da GTZ, a iniciativa ganhou o apoio da Agência Federal de Meio Ambiente da Alemanha – UBA.

A ReLASC conta, atualmente, com organizações governamentais de meio ambiente da Argentina, do Chile, do México, do Uruguai e do Brasil, que passaram a elaborar seus capítulos nacionais ou suas estruturas para atender às diversas demandas locais de cada país membro. No caso brasileiro, alguns municípios como São Paulo - que possui uma lei aprovada recentemente que define a gestão de áreas contaminadas -, Santo André, Rio de Janeiro e Porto Alegre já atuam no controle de áreas contaminadas e, no nível nacional, está em elaboração uma resolução do CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, sobre a gestão de áreas contaminadas.

O capítulo brasileiro da ReLASC passa a denominar-se, oficialmente, Rede Brasileira de Prevenção e Gestão de Sítios Contaminados – ReLASC Brasil e, num primeiro momento, irá criar uma base de informações sobre o tema. Apesar de existirem experiências variadas, muitas não estão documentadas ou sistematizadas de forma adequada para um aproveitamento futuro. “A nova base de informação sistematizará os dados existentes e buscará o conhecimento tácito oriundo de experiências práticas”, afirma Rodrigo Cunha, coordenador do Grupo de Trabalho de Áreas Contaminadas Críticas da CETESB.

A ReLASC Brasil será formada por três comitês para questões estratégicas e uma unidade gerencial para a sua operacionalização. Participarão da reunião de instalação, representantes de órgãos estaduais de meio ambiente de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais; da área acadêmica, como a Universidade de São Paulo - USP, através do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente e Instituto de Geociências; Universidade Estadual do Amazonas.

Também participam companhias do porte da Shell e da Petrobras; associações de empresas especializadas em áreas contaminadas e águas subterrâneas, como AESAS e ABAS; Instituto Estadual Ambiental - RJ; Instituto Geológico - SP; Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT; Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP; Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente ABEMA; Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente - SP; Semasa - Santo André; entidades não governamentais e dos Ministérios de Saúde e do Meio Ambiente.

Como produtos e serviços, a ReLASC Brasil pretende criar um website onde promoverá fóruns de discussão entre seus integrantes, além de outras ferramentas, como blogs e wiki - um tipo de documento digital em forma de hipertexto -, programas de capacitação, oficinas de trabalho e a formação de um cadastro de profissionais do setor de áreas contaminada.
Texto: Renato Alonso

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Especialistas da SMA apresentam trabalhos em congresso sobre águas subterrâneas

16/09/2009 - O Estado de São Paulo, que conta com extensas reservas de águas subterrâneas, entre elas o Aquífero Guarani, cuja carga estimada em 45 mil km3 é compartilhada com a Argentina, Paraguai e Uruguai, desenvolve um grande esforço na preservação desse importante manancial, responsável pelo abastecimento de água de 80% dos municípios paulistas, atendendo a uma população de cerca de 5,5 milhões de habitantes.

Este dado mostra a importância do I Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo – CIMAS, promovido pela Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – ABAS, em São Paulo. O evento, iniciado em 15.09, vai se estender até o dia 18 de setembro, reunindo especialistas de diversos Estados brasileiros e de outros países, propiciando o intercâmbio de conhecimentos e de experiências em fiscalização e recuperação de mananciais subterrâneos.

Isto explica a presença dos técnicos de órgãos vinculados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA, que estão participando como convidados ou apresentando trabalhos para discutir os vários aspectos do temário que inclui questões como legislação, classificação e enquadramento de águas subterrâneas, qualidade dos solos, zoneamento e uso do solo, monitoramento, metodologias de análises químicas e microbiológicas e outras.

Questões como disposição de resíduos, atividades agropecuárias, gerenciamento de áreas contaminadas e comportamento de contaminantes também fazem parte do temário do encontro.

Entre outros convidados, o engenheiro Alfredo Carlos Cardoso Rocca, gerente da Divisão de Avaliação do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB atuou como moderador da mesa-redonda sobre “Sustentabilidade do meio ambiente subterrâneo na urbanização”, que abordou questões como as obras do Metrô em São Paulo e seu impacto no subsolo.

A mesa-redonda “Investigação e reabilitação de áreas contaminadas” teve a explanação do geólogo Elton Gloeden, do Setor de Apoio a Programas Especiais da CETESB. E na mesa-redonda magna, que tratava do tema "Responsabilidade Ambiental e o Meio Ambiente Subterrâneo", o gerente do Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratégico da CETESB, Rodrigo Cunha, proferiu uma palestra sobre "O que muda no gerenciamento de áreas contaminadas no Estado de São Paulo com a Lei 13.577".

Outros técnicos da CETESB também estarão participando do evento. Entre eles, Mara Magalhães Gaeta Lemos, Rosangela Pacini Modesto, Elaine Cristina Ruby e Fabiano Fernandes Toffoli, do Setor de Águas Subterrâneas e do Solo, e Dorothy Carmen Pinatti Casarini, do Setor de Áreas Contaminadas, que apresentarão o trabalho “Condição da Qualidade para Substãncias Orgânicas Persistentes na UGRHI 6 – Bacia do Alto Tietê – Região Metropolitana.

O trabalho “Evolução das Concentrações de Nitrato no Sistema Aqüífero Bauru no Estado de São Paulo – 1992 a 2007 será apresentado por Rosangela Pacini Modesto, Fabiano Fernandes Toffoli e Fabio Renato Costa do Vale, do Setor de Águas Subterrâneas e do Solo, e Claudio Luiz Dias, da Agência Ambiental de São Sebastião.

Um trabalho sobre “Metodologia de Avaliação dos Padrões de Ocupação Urbana e Contaminação por Nitrato nas Águas Subterrâneas” será apresentado pelos pesquisadores Claudia Luciana Varnier, Sandra Procel Guerra e Ricardo Hirata, do Instituto Geológico. Gerôncio Rocha, da Coordenadoria de Recursos Hídricos, junto com outros especialistas, vai apresentar dois trabalhos sobre os aqüíferos da região de Jurubatuba, abordando aspectos como a qualidade das águas, áreas de restrição e controle.

A SMA e a CETESB participam ainda do evento com um estande onde são expostos materiais e distribuídos folhetos sobre as atividades desenvolvidas, especialmente na área pertinente à questão das águas subterrâneas.
Texto: Newton Miura


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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