CIENTISTA INGLÊS PROPÕE BANCO DE DADOS DE SEMENTES NO BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

28/09/2009 - O cientista britânico Wolfgang Stuppy, que participa do projeto Banco de Sementes do Milênio, do Reino Unido, esteve no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM), onde ministrou um curso de morfologia de frutos e sementes para alunos do Programa de Pós-Graduação em Botânica.

Na atividade, o cientista levantou a possibilidade do processo de coleta de sementes ser realizado no Brasil, como medida preventiva frente aos desafios globais atuais, como as mudanças climáticas. “Conhecendo as características das sementes, você pode iniciar a conservação do banco como medida preventiva para o futuro. Isso poderia ser feito no Brasil”, explica o cientista, ressaltando a grande variedade de espécies na biodiversidade amazônica.

Stuppy atua no instituto internacional The Royal Botanic Gardens, Kew e, entre outras atividades, já foi colaborador do projeto Svalbard Global Seed Vault, na Noruega, que ficou mundialmente conhecido como Projeto Arca de Noé, que também armazena sementes de espécies de plantas de todas as partes do mundo.

Sobre a importância da presença do pesquisador no Inpa, a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Botânica do Instituto, Maria Lúcia Absys, destaca o valor dos conhecimentos ministrados nos cinco dias de curso. “A diversidade aqui é muito rica, e os alunos estão aplicando uma série de conhecimentos na prática. Stuppy é renomado na área de taxonomia outros assuntos ligados a botânica”, afirma.

Estudo das sementes

A pesquisa sobre frutas e sementes, segundo o pesquisador, ajuda também a entender como se dá a distribuição das espécies em uma determinada região. Para o estudante do curso de Pós-Graduação em Ecologia, Carlos Eduardo, os conhecimentos adquiridos possibilitam saber qual é o papel ecológico das sementes e como elas se propagam.

“É possível entender como as sementes funcionam e assim compreender porque algumas se estabelecem ou não em determinado lugar e o que vai ajudar a entender melhor os processos”, afirmou. A pesquisadora do Inpa Isolde Ferraz, explica que algumas frutas, quando não maduras, podem representar perigo.

“No curso pudemos entender, por exemplo, que um fruto poderia ser venenosos quando imaturo. Muitos frutos precisam ser cozinhados para tornar o veneno inativo”, disse Isolde Ferraz. Para ela, é preciso conhecer mais as frutas e sementes da região para que se possa implementar o conceito de desenvolvimento sustentável.

“A Amazônia tem uma grande biodiversidade. Se conhecermos bem as espécies existentes, vamos conservá-la”, ressaltou.

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Paraty (RJ) recebe etapa da Conferência Internacional Darwin e a Aventura

24/09/2009 - Terminou ontem (23), em Paraty (RJ), a Conferência Internacional Darwin a Aventura, que por três dias reuniu cerca de 20 cientistas do Brasil e do exterior a bordo da embarcação Tocorimé Pamatojari para realizar estudos sobre biologia evolucionária e ações educativas.

O evento é uma iniciativa global organizada pelo British Council sobre o impacto do extraordinário legado de Charles Darwin no século 21. Ele faz parte de um programa de atividades internacionais que visa criar e manter redes de informações que mostrem como a Teoria da Evolução de Darwin continua a influenciar a biologia e outros ramos da ciência.

Na conferência também houve o lançamento oficial da Expedição Tocorimé - Na Trilha de Darwin, programada para junho de 2010, que irá de Fernando de Noronha a Galápagos, parando em 15 dos principais portos da América do Sul. Os estudantes de Paraty, que participaram das atividades foram informados sobre a programação da Expedição, através de informações sobre o novo esforço internacional de compreensão e desenvolvimento de um sistema de identificação de espécies baseado em DNA, chamado DNA Barcoding. Os estudos e pesquisas sobre este sistema envolvem mais de 150 instituições de 45 países.

Os estudantes também puderam fazer perguntas ao vivo sobre preservação ambiental e evolução da espécie para astronautas da Estação Espacial da Nasa, que também participam da Expedição documentando fotograficamente via satélite o ecossistema onde o Tocorimé estará navegando.

O Tocorimé Pamatojari é a maior embarcação histórica de madeira do Brasil (120 pés), e foi construída manualmente na Amazônia no período de seis anos (www.tocorime.net).
Com informações do British Council

 


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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