MINC CONSIDERA GOVERNADOR DO MS DESEQUILIBRADO, MAS DIZ QUE NÃO VAI PROCESSÁ-LO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

23 de Setembro de 2009 - Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Ao comentar as declarações do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou que pretenda processar o político e o acusou de desequilibrado. “Há, de um lado, o desequilíbrio ambiental, que ele provocaria se a gente deixasse que destruísse o Pantanal como queria, e, por outro lado, há o desequilíbrio patológico”, disse.

Puccinelli se referiu ao ministro como "viado" e fumador de maconha durante uma reunião com empresários, segundo a imprensa local. Por meio de nota, ele chegou a se desculpar pelo que disse mas, para Minc, os tribunais de Justiça e os eleitores do estado devem decidir se o governador deve permanecer na gestão de MS.

O ministro garantiu estar acostumado com embates políticos com ruralistas e governadores. “Nunca me acovardei ou me encolhi”, disse. “Mas com uma agressão como essa, é difícil até imaginar como uma pessoa dessa pretende exercer o governo do estado”, completou.

A resposta ao governador, segundo Minc, é a de que a pasta vai continuar defendendo o Pantanal contra qualquer forma de agressão. Ele destacou ainda que, de forma alguma, vai aceitar baixar o nível da discussão rumo a algo tão grotesco e truculento como o governador levou.

“Não acho que foi um ataque gratuito. Na verdade, ele professou um estupro ao Pantanal e a ele próprio. São os eleitores e os tribunais que vão julgar se uma pessoa com esse nível de desequilíbrio está apta a exercer o governo do estado. Eu não vou processá-lo”, finalizou.

Durante a abertura do seminário PPG7 e a Proteção das Florestas Tropicais, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, manifestou solidariedade a Minc. Ele avaliou que as declarações de Puccinelli foram feitas de maneira descabida. "Ficamos surpresos. Só pessoas que não têm percepção da importância de se preservar o meio ambiente podem fazer declarações como essa."

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ONU diz que falta de acordo sobre o clima em Copenhague seria imperdoável

22 de Setembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse hoje (22) na abertura de uma cúpula sobre mudanças climáticas em Nova York que seria “moralmente imperdoável” o mundo não chegar a um acordo sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa na reunião sobre o tema marcada para dezembro em Copenhague (Dinamarca).

Ban convocou os países industrializados e em desenvolvimento a atuarem urgentemente para enfrentar o aquecimento do planeta. A falta de um acordo em Copenhague, segundo ele, teria altos custos políticos e econômicos. “O destino das gerações futuras e as esperanças e formas de subsistência de bilhões de pessoas estão literalmente em suas mãos”, discursou para líderes mundiais, de acordo com a agência de comunicação da ONU.

O presidente chinês, Hu Jintao, prometeu ampliar esforços para uso eficiente de energia - para que seja emitido menos carbono por unidade de energia gerada – e para reduzir as emissões de gases poluentes, de acordo com a BBC Brasil. Hu afirmou que a redução se dará em uma “medida importante” até 2020, mas não adiantou metas quantitativas. A China é atualmente o maior emissor de gases de efeito estufa.

Em seu discurso na cúpula sobre o clima, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que, por causa das perdas da crise econômica, os países terão mais dificuldade para chegar a um consenso sobre as medidas necessárias para enfrentar as mudanças climáticas até a reunião de Copenhague.

Obama disse que os Estados Unidos estão “determinados” a agir para conter o aquecimento global e irão assumir suas "responsabilidades" em relação ao tema.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu a criação de uma organização mundial para o meio ambiente, que tenha como principal tarefa o acompanhamento dos compromissos assumidos pelos países para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

“Não é suficiente ter êxito em Copenhague, falta alguém que vigie as consequências das decisões que serão tomadas na reunião. Hoje há cerca de 60 organizações e agências que se ocupam da mesma questão, somemos os esforços para criar uma Organização Mundial de Meio Ambiente”, sugeriu.

Em Copenhague, os 192 países-membros da convenção da ONU sobre mudanças climáticas terão que definir um novo acordo climático para regular as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando expira o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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