SOCIEDADE PODE OPINAR SOBRE PLANO DE CONTROLE DE DESMATAMENTO NO CERRADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

30/09/2009 - Suelene Gusmão - Desde o dia 10 de setembro, está disponível no site do Ministério do Meio Ambiente a consulta pública ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). A intenção da iniciativa é a de recolher sugestões e críticas da sociedade para o aperfeiçoamento do plano. A consulta fica aberta até o dia 12 de outubro deste ano.

As sugestões devem ser feitas em um formulário, também disponível no site, em que os interessados podem contribuir opinando sobre assuntos como vegetação, fauna, clima, solos, hidrografia, aspectos socioambientais e desmatamento, entre outros. O PPCerrado foi lançado no dia 10 de setembro.

O plano tem por objetivo promover o controle do desmatamento e o monitoramento das áreas remanescentes do Bioma Cerrado a fim de aprimorar a fiscalização ambiental e, principalmente, aumentar a efetividade dos instrumentos de gestão florestal com vistas à conservação e uso sustentável do Bioma.

A proposta é de que ele se transforme em um instrumento de sensibilização para os demais setores do Governo Federal e dos governos estaduais para que esses assumam uma forte mobilização em prol da conservação e do uso sustentável do cerrado. O Plano se articulará com outras políticas governamentais para a redução e controle do desmatamento e queimadas.

De acordo com informações contidas no plano, o Cerrado é responsável por 5% da biodiversidade do planeta e é uma das savanas mais ricas do mundo, mas é também um dos mais ameaçados. Segundo estimativas, o total acumulado de desmatamento no Cerrado, em 2002, era de cerca de 80 milhões de hectares. Hoje, 54 milhões de hectares são ocupados por pastagens cultivadas e 21,56 milhões de hectares por culturas agrícolas. O Cerrado possui apenas 7,44 de sua área protegida por unidades de conservação.

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Campanha vai informar extrativistas sobre política de preços mínimos

30/09/2009 - Suelene Gusmão - Com a proximidade de entrada no mercado da safra anual do pequi - de novembro a janeiro -, o Ministério do Meio Ambiente está articulando com diversas entidades parceiras reuniões para informar aos extrativistas sobre a Política Geral de Preços Mínimos (PGPM). A política, criada em 1964, incluiu em sua lista, há cerca de um ano, 10 produtos extrativistas da cadeia da sociobiodiversidade.

Pela PGPM, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) garante preço mínimo, mesmo quando ele está abaixo do preço de mercado. Além de reuniões com as entidades que representam o segmento, como o Centro de Agricultura Alternativa (CAA), o MMA está veiculando em todo o País spots de rádio com orientações sobre o funcionamento da política. Em meados de outubro, técnicos do MMA vão se reunir com os próprios extrativistas.

A mesma articulação está sendo realizada com os extrativistas da piaçava, na Bahia. O objetivo da iniciativa é o de promover a organização do trabalho e dos trabalhadores, para que eles possam usufruir dos benefícios da política. Para tomar parte na iniciativa, o extrativista deve ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf e possuir Nota Fiscal.

Além do pequi e da piaçava, fazem parte da lista dos produtos extrativistas com garantia de preço pelo governo, a borracha, a carnaúba, a castanha-do-Brasil, o babaçu, a andiroba, a seringa, a copaíba e o buriti. A política de preços mínimos do governo atinge uma população de cerca de 5,2 milhões de pessoas, que é o número estimado daquelas que vivem do extrativismo no País.

A fixação do preço mínimo para produtos extrativistas está dentro de uma série de ações que vem sendo desenvolvidas pelo MMA, em conjunto com outros ministérios, com o objetivo de melhorar a capacidade produtiva de autosustentação dos povos tradicionais e da agricultura familiar. Além disso, o fortalecimento das cadeias produtivas dos produtos da sociobiodiversidade é considerado fundamental para a integração da conservação e uso sustentável dos ecossistemas.

Para isso, o Governo Federal vem trabalhando no sentido de promover a elaboração de uma estratégia política para o fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade e a consolidação de mercados sustentáveis para esses produtos.

Entre os objetivos específicos do Plano Nacional consta a definição de cadeias prioritárias e sistematização de informações sobre a situação dos principais produtos da sociobiodiversidade; a indicação de estratégias para a consolidação de mercados sustentáveis para os produtos, que valorizem sua origem, a forma de produção, aspectos socioculturais relevantes, importância para geração de emprego e renda, a conservação e uso sustentável da biodiversidade e a repartição de benefícios.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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