FORÇA NACIONAL VAI COMBATER DESMATAMENTO ILEGAL NO MARANHÃO E EM RONDÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

1 de Outubro de 2009 - Christina Machado - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Ministério da Justiça autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública nas operações de combate ao desmatamento ilegal, em áreas de preservação ambiental dos estados do Maranhão e de Rondônia.

A força vai atuar em conjunto com o Departamento de Polícia Federal na preservação da integridade física dos envolvidos e no policiamento ostensivo. O prazo da operação foi fixado em 60 dias, prorrogáveis se necessário. O uso de armas letais estará condicionado à legítima defesa dos policiais e de terceiros na manutenção da ordem pública.

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia Legal, de agosto de 2007 a julho de 2008, chegou a 12.911 quilômetros quadrados. O índice corresponde a um aumento de 12% em relação ao mesmo período anterior.

Só no Maranhão foi registrado em 2008 um aumento de 108% em relação à taxa de desmatamento de 2007. Com esse aumento, o Maranhão atingiu taxa de desmatamento superior à de Rondônia, que apresentou em 2008 uma redução de 29% em relação a 2007.

Os estados que apresentaram as taxas mais altas de desmatamento em 2008 foram Pará e Mato Grosso, que juntos perfazem 69% do desmatamento na Amazônia (43,4% e 25,2%, respectivamente). O Pará tem apresentado taxas de desmatamento altas e relativamente constantes desde 2005.

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Relator da ONU defende MST e questiona a sustentabilidade da produção de etanol

16 de Outubro de 2009 - Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Oliver De Schutter, defendeu que o país consolide em uma legislação especial os programas sociais como o Bolsa Família. Ele avalia que se transformados em lei “essas políticas não deixarão de atingir quem passou a ser atendido”. Para Schutter, a lei tem que “identificar os beneficiários como portadores de direitos”, permitindo inclusive que eles possam prestar queixa contra qualquer irregularidade no benefício.

A ideia de consolidação das lei sociais é ventilada por setores do governo federal e vista com certa desconfiança pela oposição que imagina que o governo queira deixar um suposto legado histórico e obter dividendos eleitorais com a nova legislação. Segundo o relator, os programas sociais deveriam ser transformados em política de Estado. “O caminho mais fácil para isso é consolidando em um quadro jurídico”.

De Schutter também apoiou a proposta de emenda à Constitução que poderá tornar a alimentação em um direito fundamental. “Os símbolos são importantes. Isso indica que o direito ao alimento é tão importante quanto outros direitos fundamentais”. Para ele, a lei seria um sinal importante emitido para outros países que também buscam o mesmo caminho. “Eles teriam como justificar a adoção dessa política”.

O relator da ONU defendeu a agricultura familiar e as reivindicações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Para ele, “há uma estratégia orquestrada para descredenciar o MST”. Na opinião de Schutter, um indicador disso é o estudo recente encomendado pela Confederação Nacional da Agricultura ao Ibope que apontou os problemas de produtividade e de manutenção dos pequenos assentamento rurais.

“Essas pessoas precisam de apoio e as ocupações são o último recurso que encontraram para serem ouvidas. O Brasil é um país onde áreas enormes de terra pertencem a uma porcentagem muito pequena da população, e grande parte dessa terra está ociosa. Isso faz com que as pessoas não tenham como se alimentar porque não tem acesso à terra”, disse.

Na avaliação do relator da ONU, há um “contencioso” entre a agricultura familiar e o agronegócio, que “concorrem pelo apoio do governo”. Segundo ele, o país deve fazer uma avaliação quanto aos dois modelos de agricultura. “A produtividade não é o único aspecto importante. A agricultura não serve apenas para produzir alimentos. Existe também para gerar renda aos produtores e para criar empregos nas áreas rurais e para preservar o meio ambiente, a biodiversidade”, afirmou.

Schutter reiterou a posição de países que condenam a expansão do etanol e a redução da produção de alimentos. Para ele, deveria haver um esforço para cumprir os compromissos da Conferência de Alto Nível que ocorreu em Roma, em junho de 2008, e, assim, garantir que não haja qualquer restrição à importação do biocombustível.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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