ACORDO SOBRE CLIMA DEPENDERÁ DA PRESENÇA DE LÍDERES EM COPENHAGUE, DIZ LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

9 de Novembro de 2009 - Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (9) que está otimista em relação à possibilidade de um bom acordo sobre o clima durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca). Ele destacou, entretanto, que tudo vai depender da presença de líderes mundiais no encontro.

Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula voltou a acusar os países ricos de terem “maior responsabilidade” em assuntos climáticos, uma vez que vivenciam um processo de industrialização mais longo.

“Esses países emitiram muito mais gás de efeito estufa do que os países que estão se desenvolvendo no século 20 e no século 21. Portanto, é importante que os compromissos sejam de todos, mas que sejam proporcionais à responsabilidade de cada país”, disse.
Ao comentar sua visita à Inglaterra na semana passada, ele ressaltou que o principal asssunto debatido com a rainha Elizabeth e com o primeiro-minisro Gordon Brown foi a conferência de Copenhague. Segundo o presidente, propostas brasileiras para a redução da emissão de gás carbônico e do desmatamento na Amazônia, entre outros, foram citados durante a reunião.

Lula afirmou que deve entrar em contato ainda nesta semana com os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Hu Jintao, da China, na tentativa de debater uma proposta conjunta a ser levada para a conferência.

Ainda hoje (9), o presidente coordena reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. A posição brasileira em Copenhage está na pauta de discussões. No último dia 3, o governo adiou para o próximo sábado (14) a definição da proposta , que inclui medidas em setores como agricultura e siderurgia. Até o momento, a única proposta consensual é a de redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

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Amazônia perdeu 400 km² de floresta em setembro

4 de Novembro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Em setembro, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 400 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia. Em relação setembro de 2008, quando o desmate atingiu 587 km², houve queda de 31,8%. Os dados são do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (4).

Apesar da tendência de queda, a área desmatada em setembro ainda equivale a um terço da cidade do Rio de Janeiro.

Com 134 km² de novos desmatamentos, Mato Grosso retomou a liderança do ranking de estados que mais desmataram, depois de meses de liderança do Pará, que registrou 133 km² no mesmo período.

Em Rondônia, o Inpe observou 71 km² de novas derrubadas, no Amazonas, 31 km² e no Maranhão, 14 km². O Acre aparece em seguida, com 9 km², Roraima com 7 km² e Tocantins com 1km². Por causa da cobertura de nuvens, o Amapá não pôde ser monitorado adequadamente, de acordo com o Inpe.

Em toda a Amazônia Legal, a área livre de cobertura de nuvens foi de 82% da região, o que permitiu boa visualização dos satélites.

A medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.

O desmate medido em setembro não será levado em conta na taxa anual de desmatamento para o atual período (2008/2009). O total, calculado pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), vai considerar o desmate ocorrido entre agosto de 2008 e julho de 2009. A estimativa do governo é de que o resultado seja o menor dos últimos 20 anos.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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