APROVADO ROTEIRO PARA INVESTIGAÇÃO DETALHADA E PLANO DE INTERVENÇÃO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2009

05/11/2009 - Os responsáveis pelos postos de combustíveis têm agora a orientação necessária para executar de forma adequada a etapa de investigação detalhada e plano de intervenção em áreas contaminadas por vazamentos de combustíveis. O “Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis” foi aprovado em reunião da Diretoria Plena da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB ocorrida em 20.10. A Decisão de Diretoria – DD - n° 263/2009/P foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 24.10.

O documento é produto dos trabalhos desenvolvidos pela Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo, instalada pela CETESB em 1996, e presidida por Ricardo José Shamá Santos, da Shell Brasil, e que tem como secretário executivo Rodrigo César de Araujo Cunha, gerente do Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratégico da CETESB. O Grupo de Trabalho de Passivos Ambientais, que dirigiu as discussões que culminaram no Roteiro, é coordenado por Waldyr Guimarães, representante da Cia. Ipiranga.
Ricardo Shamá ressaltou a importância da aprovação do Roteiro para a Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo: “Este documento é o resultado de mais de um ano de discussões no GT - grupo de trabalho - específico da Câmara e teve como objetivo principal o de estruturar, orientar e padronizar os procedimentos para uma investigação detalhada dos 'sites' com os seus respectivos planos de intervenção, com fácil entendimento e aplicação rápida, propiciando aos consultores e representantes de postos e revendedores retalhistas, uma ágil resposta para a gestão das áreas contaminadas decorrentes de suas atividades passadas”.

Já, segundo Zoraide Carnicel, gerente da Divisão de Coordenação de Câmaras Ambientais da CETESB, o roteiro contribuirá no processo de fiscalização e licenciamento desenvolvido pela CETESB, “pois deverá promover uma melhoria na qualidade dos trabalhos apresentados para avaliação no órgão ambiental".

Setor metalúrgico

Representantes da CETESB participaram de evento na Associação Brasileira de Tratamento de Superfície - Abts, em 29.09, em São Paulo. O objetivo do encontro técnico com os associados da Abts foi conscientizar o público presente da possibilidade que existe no fórum das Câmaras Ambientais do Estado de São Paulo, de diálogo para discutir as questões técnicas do setor de galvanoplastia. Esse ramo de atividade industrial é representado na Câmara Ambiental do Setor Metalúrgico, Mecânico e Siderúrgico pela Abts e pelo Sindicato da Indústria de Proteção, Tratamento e Transformação de Superfícies do Estado de São Paulo – Sindisuper.

O tema central do evento foi “Câmaras Ambientais da CETESB e o Papel do Setor de Tratamento de Superfícies no Caminho do Desenvolvimento Sustentável” e teve, entre outros, como subtemas e palestrantes: “Câmaras Ambientais da CETESB - O que são e a que se destinam”, por Zoraide Carnicel; “Câmara Ambiental do Setor Metalúrgico, Mecânico e Siderúrgico - O trabalho já executado e o que se espera do setor de Tratamentos de Superfície”, por Enedir Rodrigues, secretário executivo da Câmara; e “Grupo de Trabalho das Galvânicas: Ganhos Ambientais”, por José Adolfo Gazabin Simões, representante da Abts e do Sindisuper na Câmara Ambiental.

Gazabin Simões destacou a disponibilidade dos representantes da CETESB em apoiar o evento, compartilhando com os presentes suas experiências e conhecimentos: “O que consolida a imagem 'contributiva' que temos da CETESB. Mais que divulgar o trabalho da Agência Ambiental Paulista e das Câmaras Ambientais, fomentam a efetiva participação de todos os associados nos assuntos pertinentes às questões ambientais, o que contribui sobremaneira para que se alcancem os objetivos propostos pelo grupo de trabalho das galvânicas, os quais, certamente, redundarão em ganhos para o setor que representamos e para a sociedade em geral."

Zoraide Carnicel confirma o êxito no cumprimento do objetivo da reunião: “Serviu para a divulgação dos trabalhos desenvolvidos nas Câmaras Ambientais do Estado de São Paulo, sobre as mudanças ocorridas na CETESB, com a incorporação da 'agenda verde' e sobre a Lei 13.542 de 08.05.09, que criou a nova Agência Ambiental Paulista”.

Mas ela destacou mesmo a excelente oportunidade de intercâmbio de informações com os participantes: “Pudemos tirar dúvidas dos associados da Abts sobre as ações de fiscalização e licenciamento da CETESB e aproveitamos para fazer o convite da participação efetiva junto à Câmara Ambiental do Setor Metalúrgico, Mecânico e Siderúrgico."
A opinião é complementada por Enedir Rodrigues: “A participação no evento com os associados da Abts foi importante para desmistificar o temor do setor produtivo sobre a Câmara Ambiental, quanto a possíveis sanções punitivas, demonstrando que o objetivo desta Câmara é o diálogo e a interação com os diversos setores - mecânico, metalúrgico e siderúrgico - para alavancar o processo de sustentabilidade do meio ambiente”.
Texto: Mário Senaga

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Aprovado primeiro produto da Câmara Ambiental da Indústria Cítrica

03/11/2009 - O primeiro produto da Câmara Ambiental do Setor da Indústria Cítrica acaba de sair. A Diretoria Plena da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB aprovou em sua reunião, de 20.10, o Termo de Referência para Elaboração do Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas – PMEA - da Indústria Cítrica.

O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado, em 24.10, e seu objetivo é a criação de critérios e orientações necessárias para a realização de amostragem em chaminés nas possíveis fontes de poluição atmosféricas nas indústrias cítricas, com o intuito, entre outros, de garantir que os resultados obtidos através de uma amostragem em chaminés sejam representativos.

Para Adilson Rossini, gerente da Agência Ambiental Unificada de Limeira da CETESB e secretário executivo da Câmara Ambiental da Indústria Cítrica, instalada em novembro de 2007, “o Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas específico para o setor proporcionará a realização de amostragens mais representativas e seguras das emissões atmosféricas dos processos industriais e será a base para o desenvolvimento de um programa de auto monitoramento dessas emissões."

Maria Cristina Poli, coordenadora do grupo de trabalho de emissões atmosféricas da Câmara Ambiental da Indústria Cítrica e gerente do Setor de Ar, Ruído e Vibrações da CETESB, explica: “O PMEA das cítricas irá possibilitar que as empresas monitorem e tenham os resultados validados das suas emissões, sem necessariamente depender do acompanhamento dos técnicos da CETESB. Hoje, o Estado de São Paulo possui as maiores unidades da indústria cítrica do Brasil e, com esse trabalho, podemos otimizar e também agilizar este monitoramento”.

Além disso, conforme Cristina Poli, devido à singularidade do tipo de fontes existentes nestas indústrias, “existia uma grande dificuldade de realizar amostragens confiáveis e, com o PMEA, esta dificuldade é amenizada, uma vez que são estabelecidos vários critérios técnicos para as coletas”. Ainda, segundo ela, uma maior agilidade e confiabilidade dos resultados irão ajudar na resolução de eventos relacionados às emissões atmosféricas, entre elas a questão de odor, que é um dos grandes problemas do setor e que causa incômodos à população.

De acordo com a especialista, vale ressaltar que este tipo de documento é único no Brasil e provém do conhecimento técnico e prático dos técnicos da CETESB e do setor industrial envolvido. A Câmara Ambiental do Setor da Indústria Cítrica é presidida por Antonio Carlos Gonçalves, da Louis Dreyfus Commodities, e tem a participação também, entre outros representantes do setor, de Rafael Lofrano Netto, da Cutrale, que juntamente com Maria Cristina Poli coordenou o grupo de trabalho de emissões atmosféricas.

A gerente da Divisão de Coordenação de Câmaras Ambientais da CETESB, Zoraide de Souza Senden Carnicel, enfatizou a importância do produto inédito da Câmara do Setor Cítrico: "Com o Termo de Referência haverá um alívio no processo de aprovação de avaliações periódicas dos Planos de Monitoramento de emissões Atmosféricas por parte do Setor de Ar, Ruído e Vibrações da CETESB e das agências ambientais, pois é voltado para o auto-monitoramento da empresa. A expectativa do trabalho é de contribuir na agilidade do sistema de fiscalização, licenciamento e gestão ambiental da nova Agência Ambiental Paulista."
Texto: Mário Senaga
Fotografia: Arquivo Louis Dreyfus Commodities


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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