CETESB OBJETIVA AMPLIAR O NÚMERO DE OFICINAS CAPACITADAS NA REGULAGEM DE VEÍCULOS A DIESEL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2009

09/11/2009 - Representantes de empresas filiadas ao Sindicato da Indústria de Reparação e Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo – SINDIREPA assistiram, em 06.11, a uma apresentação sobre o novo Programa para a Melhoria da Manutenção de Veículos Diesel – PMMVD, que possibilita a qualificação e o acompanhamento dos serviços prestados pelas oficinas mecânicas, com a finalidade de reduzir e controlar as emissões de fumaça preta e outros poluentes, bem como o consumo de combustiveis.

O programa, que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB desenvolve desde 1998, foi renovado para ampliar o universo de oficinas capacitadas na realização de medição de fumaça com o emprego do opacímetro. A parceria, assinada antes com o SINDIREPA, foi ampliada, em 7 de agosto ultimo, e passou a envolver outras instituições como o Sindicato de Remanufaturamento, Recondicionamento e/ou Retífica de Motores e seus Agregados e Periféricos no Estado de São Paulo, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de São Paulo – SETPESP e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – SPURBANUS.

Desta maneira, o universo de quase 150 oficinas capacitadas pela CETESB deverá se expandir possibilitando o atendimento da frota de veículos com motor diesel existente no Estado com mais qualidade. Além do SINDIREPA , o treinamento para operacionalização do novo PMMVD já foi oferecido ao SPURBANUS, SINDIMOTOR e SETPESP.

O PMMVD teve a adesão também da Associação Nacional dos Organismos de Inspeção em Segurança Veicular – ANGIS, cujos filiados - estações de inspeção veicular devidamente acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, oferecerão serviços de medição de fumaça e emtirão o chamado Relatório de Medição de Opacidade – RMO.

Com esse documento, que atesta que o veículo foi regulado de acordo com os padrões legais, os proprietários autuados pela CETESB por alta emissão de fumaça preta poderão pleitear a redução da multa de R$ 951,00 em 70%. As oficinas, após efetuarem a manutenção e regulagem dos veículos, deverão fazer o teste de emissão de fumaça preta em um opacímetro e enviar, pela internet, o RMO à CETESB, que vai incorporá-lo no banco de dados utilizado no gerenciamento do programa.

Uma novidade em relação à expansão do PMMVD é que as prefeituras do Estado poderão aderir a uma parceria com a CETESB e se cadastrarem no Programa para realizar as medições de fumaça no âmbito de ações locais de gestão ambiental de frotas escolares, ônibus e peruas de transporte coletivo urbano, coleta de lixo, entre outros.

Segundo o gerente do Setor de Operações e Regulamentação da CETESB, Daniel Egon Schmidt, que está desenvolvendo o programa junto com os engenheiros Wanderley Costa e Olímpio de Melo Alvares Jr., também da CETESB, o PMMVD deverá contribuir para melhorar a eficiência da frota de veículos diesel no Estado, reduzindo as emissões de fumaça preta. Atualmente, com 150 oficinas credenciadas, que poderão ser ampliadas para 250 já nos próximos meses, com perspectivas de maior crescimento para os próximos anos.
Texto: Newton Miura

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CETESB monitora qualidade das águas em aqüíferos

12/11/2009 - O Setor das Águas Subterrâneas e do Solo – TQAA da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB iniciou a coleta para análise da qualidade das águas subterrâneas em 20 poços da rede integrada, localizados nos aquíferos Guarani e Bauru. A operação acontece duas vezes ao ano, com término previsto para o dia 24.11.

De acordo com a Gerente do TQAA, Rosângela Pacini, “o objetivo da rede de monitoramento integrado é subsidiar a gestão dos recursos hídricos, quer seja em ações de prevenção e controle da poluição do solo e água subterrânea ou em ações de controle e também o enquadramento, por meio da geração de informações da qualidade natural das águas subterrâneas, de alteração da qualidade dos aquíferos, de áreas de super- explotação de águas subterrâneas e disponibilidade hídrica subterrânea das bacias hidrográficas”.
O trabalho conta, também, com os especialistas do Setor de Áreas contaminadas – TACA, que colaboram na operação. O monitoramento é realizado por uma equipe coletora por meio de extração da água diretamente do poço através de um sistema de bomba de baixa vazão.

Os poços de rede de monitoramento integrado de qualidade e quantidade são poços dedicados, ou seja, foram construídos para monitorar os aquíferos livres, aqueles que afloram na superfície. A construção foi conduzida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, que é responsável pelo monitoramento da quantidade, ou seja, do nível d’água dos poços, já a CETESB é responsável pelo monitoramento da qualidade das águas.

Os poços da rede integrada estão distribuídos no Estado, nas áreas de afloramento dos aquíferos Guarani e Bauru, nos municípios de Ribeirão Bonito, de Santa Maria da Serra, de Descalvado, de Analândia, de Santa Rita do Passa Quatro, de Brotas, de Barretos, de Vista Alegre do Alto, de Mirassolândia, de Guarani do Oeste, de Guzolândia, de Indiana, de Presidente Prudente, de São Pedro do Turvo, de Gália, de Marília, de Leiziânia, de Bilac, de Guaimbê e de Adamantina.

Os laboratórios da CETESB situados em São Paulo, Marília, Campinas e Ribeirão Preto estão auxiliando no suporte logístico da coleta e na realização das determinações analíticas dos parâmetros selecionados.

Para a gerente do TQAA, o aumento progressivo da rede de monitoramento integrado dependerá da capacidade operacional dos órgãos envolvidos. “Hoje iniciamos o monitoramento em 20 poços instalados nos aquíferos Bauru e Guarani. A ampliação da rede prevê 200 poços em dois anos”, concluiu Rosângela.

O monitoramento dos poços é uma das ações do Projeto Aquíferos, que integra um dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, com o objetivo de promover a proteção dos aqüíferos do Estado de São Paulo identificando as áreas críticas e sensíveis em termos de qualidade e quantidade e criando mecanismos de controle e restrição, para propiciar condições de uso sustentável da água subterrânea, em especial nas áreas de afloramento dos Aqüíferos Guarani e Bauru.
Texto: Danilo Netto
Fotografia: José Jorge


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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