DETER REGISTRA 400 KM² DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM SETEMBRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

Crédito: Arquivo - Mata desmatada na Amazônia - 06/11/2009 - Importante ferramenta de suporte à fiscalização na Amazônia, o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), indica que em setembro último 400 km² da floresta sofreram corte raso ou degradação progressiva. Deste total, 134 km² foram registrados no Mato Grosso e 133 km², no Pará. Confira aqui o relatório sobre os dados

A cada quinzena, os dados do Deter são enviados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela fiscalização das áreas. O sistema indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia. Pelo mesmo motivo, os técnicos do Inpe não recomendam a comparação entre dados de diferentes meses e anos.

O sistema Deter

Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. É importante destacar que a taxa anual de desmatamento é aferida por outro sistema, o Prodes, também do Inpe, cujos dados estão disponíveis em www.obt.inpe.br/prodes.

Com o Deter, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares por conta da resolução dos sensores espaciais (o Deter utiliza dados do sensor MODIS do satélite Terra e do sensor WFI do satélite sino-brasileiro Cbers, com resolução espacial de 250 metros). Devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema.

Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos. Todos os dados do Deter são públicos e podem ser consultados no site www.obt.inpe.br/deter

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Atores apadrinham árvore de mais de 600 anos do Inpa

09/11/2009 - O ator Victor Fasano e a atriz francesa Mireille Darc são os novos padrinhos da tanimbuca (Buchenavea huberi) árvore de mais de 600 anos plantada na ilha que leva o seu nome, no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM). Os atores estiveram no Instituto no sábado (7), na solenidade que feza parte da programação do Amazon Film Festival.

Na ocasião, que reuniu ainda representantes da Secretaria de Estado da Cultura do Amazonas (SEC) e jornalistas, os atores fizeram o plantio simbólico de outra espécie de árvore, o cumaru (Dipteryx odorata), ao lado do diretor do Inpa, Adalberto Luis Val, do coordenador de Extensão, Carlos Bueno, e do cientista Niro Higuchi, também do Instituto.

Para Fasano, do movimento Amazônia para sempre, a intenção da atividade é despertar a conscientização ambiental e, assim, manter a floresta preservada. “É importante estarmos plantando uma futura árvore. Esperamos que daqui a 600 anos ela esteja do tamanho da outra tanibuca maior”, disse o ator, que estava acompanhado de vários dos estudantes que fazem parte do projeto Pequenos Guias, do Inpa.

O ator destacou ainda o papel do Inpa na região e sua importância para o Brasil. Ele conta que reforçou a ideia em audiência com o presidente Lula. “Quando estávamos com o Presidente, pedimos que o Inpa tivesse todo o apoio para se tornar uma instituição muito maior do que já é, criando pesquisas para subsidiar a criação de uma universidade da floresta”, enfatizou.

A visita dos atores, assim como o apadrinhamento da árvore, ocorre justamente quando o Inpa constatou, no último dia 30, que a árvore centenária está com 45% de sua estrutura física comprometida em razão de sua elevada idade. No entanto, o Inpa já garantiu que vai avaliar alternativas para garantir estabilidade à árvore.

A Amazônia para o planeta

Para Luis Val, o evento ajuda a divulgar o conhecimento, aproximando cada vez mais o Inpa da sociedade. O cientista também ressaltou a relação entre homem e meio ambiente. “É por meio de ações como a de hoje que divulgamos e potencializamos a socialização da informação. Temos uma população grande vivendo na Amazônia que depende da interação com a floresta, por isso precisamos entender que ela exerce papel importante na manutenção da vida”, disse o diretor do Inpa.

As discussões sobre a preservação ambiental e a influência da Amazônia no clima global ganham cada vez mais importância devido a proximidade da Conferência das Partes ( COP 15), que ocorre no mês que vem em Copenhagen, na Dinamarca. Os resultados do encontro internacional devem substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

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Edital financia R$ 9,5 milhões em pesquisa para biodiversidade

30/10/2009 - Para fortalecer o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança o Edital 060/2009, objetivando apoiar financeiramente projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País. Além de articular as competências regionais para que o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira seja ampliado e disseminado de forma planejada e coordenada por meio de redes de pesquisa voltadas à identificação, caracterização, valorização e ao uso sustentável da biodiversidade.

Pretende-se dar continuidade ao Programa por meio de apoio a três Redes de Pesquisa em Biodiversidade nos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão) e a região do Semiárido. A implementação é realizada em articulação com agências de fomento à pesquisa e com apoio de institutos designados para exercerem a função de núcleos executores. Os recursos estimados em cerca de R$ 9,5 milhões são do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

As propostas de formação de Redes devem contemplar os seguintes objetivos: Implantação e manutenção de estudos regionais de inventário da biota, Modernização de acervos biológicos, Pesquisa e desenvolvimento em áreas temáticas da Biodiversidade, Apoiar o sistema de informação, de base de dados e gerenciamento de repositórios da informação sobre a biodiversidade nacional. Cada Rede de Pesquisa pode receber até cerca de R$ 3 milhões.

O proponente deve ter título de doutor, vínculo empregatício com a instituição executora do projeto, e currículo cadastrado na Plataforma Lattes. A inscrição deve ser encaminhada ao CNPq exclusivamente por intermédio do Formulário de Propostas On line, disponível na Plataforma Carlos Chagas , até 24 de novembro.


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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