LULA REAFIRMA METAS DE REDUÇÃO DE EMISSÃO
DE GASES E DIZ QUE BRASIL FALA MENOS E FAZ MAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

26 de Novembro de 2009 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje (26) o compromisso do Brasil com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Ao participar da inauguração do Gasoduto Urucu-Manaus, ele disse que o país levará para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em dezembro, na Dinamarca, a proposta de diminuir entre 36,1% e 38,9% seu índice de emissões.

“Queremos mostrar aos nossos amigos americanos e europeus que a gente fala menos e faz mais. Aqui a gente mata a cobra e mostra a bichinha morta”, afirmou o presidente.

Ontem (25), a Casa Branca confirmou a ida do presidente Barack Obama à COP-15, daqui a duas semanas em Copenhague, e anunciou que a meta dos Estados Unidos é reduzir as emissões em 17% até 2020, podendo chegar a 83% em 2050. A China anunciou hoje o compromisso de reduzir até 2020 sua intensidade de emissões de carbono entre 40% e 45%.

Acompanhado pelos ministros Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, Lula inaugurou o gasoduto, cujas obras levaram mais de três anos. A partir de agora, o gás natural que virá de Urucu, no município de Coari, começará a ser distribuído gradativamente para as sete usinas geradoras de energia no Amazonas, fazendo com que o estado deixe de usar óleos diesel e combustível e passe a consumir gás natural para gerar, sobretudo, a energia elétrica de que precisa.

O prazo para completar a mudança em todas as usinas do estado é setembro do próximo ano. O mercado não térmico, ou seja, o industrial, o comercial e o veicular, também será beneficiado.

Além disso, nos próximos anos, o preço das contas de luz deve baixar também para o consumidor. O valor das tarifas pode cair até 75%. A Petrobras, a Eletrobrás e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão discutindo os novos preços com base no aumento da oferta do produto e nos serviços prestados aos consumidores. De acordo com a Petrobras, a reserva de gás a ser explorada no Amazonas é a segunda maior do país, perdendo apenas para a do Rio de Janeiro.

Segundo a ministra Dilma Rousseff, o Gasoduto Urucu-Manaus representa uma prova de que é possível aliar desenvolvimento e respeito ao meio ambiente. Ela destacou o importante papel do gasoduto para o meio ambiente, já que será capaz de provocar, por parte do Brasil, a redução de 1,2 milhões toneladas de emissões de gás carbônico por ano.

“Essa redução é muito significativa. Até setembro do ano que vem, quando todas as termelétricas do Amazonas estiverem consumindo o gás natural, a Amazônia vai dar mais um exemplo de sustentabilidade para o mundo”, afirmou a ministra.

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Imazon mostra tendência de crescimento do desmatamento na Amazônia

26 de Novembro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), operado pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), registrou 194 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia em outubro.

Os dados, divulgados hoje (26), mostram que a devastação acumulada de agosto a outubro – os três primeiros meses do calendário do desmatamento – foi de 682 km², 30% maior do que no mesmo período do ano passado (agosto a outubro), quando a soma foi de 525 km².

Na comparação com outubro de 2008, quando o levantamento do Imazon registrou 102 km² de derrubada, houve aumento de 90%. No período, 13% do território estavam cobertos por nuvens e os satélites conseguiram observar 87% da área.

O Pará foi responsável por 87 km² de desmate (45% do total registrado em outubro), Mato Grosso derrubou 43 km² (22%), seguido por Rondônia, com 25 quilômetros a menos de florestas no período (13% do desmate do mês).

O levantamento também aponta as áreas de florestas degradadas, ainda em processo de desmate, que em outubro somaram 104 km².

A estimativa do Imazon é feita paralelamente aos números oficiais, calculados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os dados de outubro.

Há duas semanas, o Inpe anunciou a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal, medida de agosto de 2008 a julho de 2009, quando a floresta perdeu 7.008 km², menor resultado dos últimos 21 anos.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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