TRATAMENTO ADEQUADO DO LIXO GERA RECEITAS E BENEFICIA MEIO AMBIENTE, DIZ ESPECIALISTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

29 de Novembro de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um simples gesto, às vezes, pode fazer toda a diferença. No caso do lixo, o depósito correto é fundamental porque contribui para evitar enchentes, além de gerar recursos para estados e municípios.

A constatação de que o povo brasileiro teria de passar por uma etapa de reeducação sobre os resíduos sólidos, ou seja, o lixo gerado, foge da esfera da prefeitura do Rio de Janeiro e ganha uma dimensão maior.

Nesta segunda-feira (30), durante o Fórum de Desenvolvimento do Rio, será apresentado na Assembleia Legislativa (Alerj) um panorama das ações de destinação dos resíduos sólidos nos níveis estadual e municipal.

O objetivo, segundo informou à Agência Brasil a secretária geral do fórum, Geiza Rocha, é mostrar como se pode transformar lixo em riqueza.

“Há muitas iniciativas [de educação] de catadores e associações de empresas recicladoras de educação das populações para mostrar que, se elas separarem o lixo que é reciclável, elas dão uma grande contribuição à natureza, evitando enchentes e uma série de problemas”.

O fórum pretende não só discutir a questão política do tratamento que vem sendo dado pelo governo aos resíduos sólidos, mas também os efeitos econômicos que a indústria da reciclagem tem na economia do estado. Na área tributária, Geiza ressaltou que existem demandas dos catadores em relação a impostos que diminuem a renda dos cooperados na cadeia da reciclagem.

Segundo o presidente da Alerj e do fórum, Jorge Picciani, o Brasil produz atualmente 82 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, das quais a maior parte vai para lixões e aterros sanitários. Ele destacou a importância de estimular a coleta seletiva e a reciclagem no país, para reduzir o volume de lixo fabricado.

O fórum vai apresentar algumas soluções inovadoras, como a transformação do lixo em energia e em fertilizante. O uso da tecnologia para o desenvolvimento de unidades de processamento de resíduos sólidos em energia elétrica ou térmica tem se disseminado nos Estados Unidos, na Europa e no Canadá nos últimos anos, mas ainda é novidade no Brasil.

Dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos mostram que cerca de 130 milhões de toneladas de lixo sólido seriam convertidas em energia por ano nas 600 usinas em atividade no mundo. Sobre o lixo orgânico, que acaba ficando nos aterros, já existem indústrias no Rio que o transformam em fertilizante.

Para Geiza Rocha, essas alternativas mostram que o que não se consegue aproveitar reciclando, pode transformar em energia ou em fertilizante, “ajudar a melhorar a agricultura no próprio estado”.

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Indústrias químicas se comprometem a fazer inventário de emissões de gases poluentes

19 de Novembro de 2009 - Ivy Farias - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - A menos de um mês para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), o aquecimento global e a redução de emissões de gases poluentes na atmosfera entraram na pauta das indústrias químicas. Hoje (19), a Associação Brasíleira da Indústria Química (Abiquim) divulgou documento que pretende enviar ao governo federal para ser levado à reunião em Copenhague. De acordo com o presidente da associação, Nelson Reis, o evento da ONU não é o único objetivo do documento: "Queremos mostrar a nossa posição para a sociedade."

Segundo Reis, não há ranking para medir que tipo de indústria polui mais. "A indústria, em geral, é responsável por 8% das emissões. Estimamos que a indústria química emita aproximadamente 2% deste total, mas é impossível precisar quem polui mais ou quem polui menos pois os estudos sobre o tema são inexistentes", afirmou.

No documento, a Abiquim - que agrega 85% das indústrias químicas do país - alerta para a importância do desenvolvimento de novas tecnologias cujo objetivo seja reduzir e até reverter o crescimento das emissões de gases de efeito estufa. "Acreditamos que esta não deva ser uma obrigação brasileira e, sim, de todos os países, que exista a cooperação global", explicou o gerente de assuntos técnicos regulatórios da Abiquim, Marcelo Kos. "O Banco Mundial poderia fomentar estas novas tecnologias, criando uma linha de crédito especial para todos aqueles que queiram desenvolvê-las", ressaltou.

Ainda segundo o texto, as empresas associadas conseguiram reduzir as emissões de poluentes em 32% entre os anos de 2003 a 2008. "É difícil propormos uma meta pois já reduzimos muito. Mas se conseguirmos que as emissões diminuam em 5% nos próximos dez anos já é muito bom", informou Kos. No documento, a Abiquim se compromete a disponibilizar para a sociedade um inventário das emissões de gases estufa das indústrias químicas associadas.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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