MINC COMEMORA SANÇÃO DO FUNDO CLIMA PELO PRESIDENTE LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

09/12/2009 - Carlos Américo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (09/12), em Brasília, a lei que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. O fundo é o primeiro no mundo a utilizar recursos do lucro da atividade petroleira para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Após reunião com o presidente Lula, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comemorou a criação do fundo, que terá orçamento de RS 800 milhões a R$1 bilhão por ano, proveniente de 10% do lucro do petróleo.

Segundo Minc, o recurso será aplicado em pesquisas e ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. "O recurso vai ajudar regiões vulneráveis às mudanças climáticas, como o Nordeste, que vai ter pouca água e poderá perder um terço de sua economia até o final do século e as regiões litorâneas, que poderá sofrer de alagamentos", explicou o ministro.

Para Minc, a aprovação do fundo deixa o Brasil em uma posição de cobrar dos países desenvolvidos que assumam, na Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague, compromissos mais expressivos de redução de emissão de gases de efeito estufa. "Essas ações só reforçam a posição brasileira de dar o exemplo e reforça o poder do Brasil de exigir dos países ricos muito mais do que eles estão se propondo a fazer", salientou.

Ele falou, ainda, que a criação do fundo será o "cumpra-se" para o Brasil atingir suas metas de reduzir em até 39% a emissão dos gases, até 2020.

O projeto de Lei de criação do fundo foi encaminhado ao Congresso Nacional, em julho de 2008, pelo próprio executivo. No início de 2010 será criada uma comissão para avaliar os projetos. O fundo será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e gerido pelo BNDES.

O ministro Carlos Minc antecipou que o presidente Lula deverá assinar, nesta quinta-feira (10/12), o decreto sobre o prazo para reflorestamento da reserva legal e o programa Mais Ambiente, que dará alternativas para recuperação da reserva legal.

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MMA promove discussão sobre licenciamento de parques eólicos

08/12/2009 - Cristina Ávila - A Coordenação de Energia e Meio Ambiente, do MMA, reuniu nesta terça-feira (8/12) técnicos de órgãos ambientais dos estados que têm empresas candidatas ao leilão de energia eólica que será realizado, online, na próxima segunda-feira (14/12). Eles estiveram com especialistas do Ministério de Minas Energia e da Aneel, para discutir os procedimentos de licenciamento ambiental previstos na Carta dos Ventos, marco regulatório assinado em junho.

Neste primeiro leilão específico para energia eólica que acontecerá no país, estão cadastrados 339 projetos de construção de parques, com oferta suficiente para gerar 10,5 gigawatts, em oito estados - Sergipe, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Bahia. Ao aprovar a realização do leilão, o governo federal tem como objetivos a ampliação da oferta por preços mais baixos.

"Durante essa reunião, os técnicos dos estados nos encaminharam algumas reivindicações, como a ampliação para 120 dias do prazo entre a publicação do edital de leilões futuros e o licenciamento prévio que devem emitir para que as empresas candidatas possam entrar na concorrência. Eles também querem que seja criado um documento que sirva de termo de referência básico para todos os estados. Esse termo orientará, por exemplo, os tipos de informações que devem pedir aos empreendedores", citou Vania de Araújo Soares, coordenadora de Energia e Meio Ambiente.

Durante a reunião, a engenheira-florestal Clarice Glufke, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul, citou a necessidade de serem alocados recursos para o zoneamento ambiental que oriente as áreas possíveis de instalação de parques eólicos no país. A sua sugestão foi apoiada por representantes de outros órgãos ambientais. "No Rio Grande do Sul, as áreas de melhores ventos coincidem com áreas prioritárias para a conservação ambiental". Ela disse que uma das exigências da Fepam para a criação dos parques eólicos é o monitoramento de corredores de trânsito de morcegos e de aves que migram à noite. Essas informações são oferecidas pelos estudos de impactos feitos pelas próprias empresas que constroem os parques, quando podem ser conhecidas pelo órgão ambiental se for feito o zoneamento.

Vania Araújo disse que os técnicos deverão se reunir novamente no dia 14 de janeiro. Este próximo encontro contará com especialistas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento energético do Ministério das Minas e Energia. Além de licenciamento ambiental dos órgãos de meio ambiente, os projetos de parques eólicos são analisados pela Aneel. A compra de energia no país é planejada pela EPE, com base em informações das distribuidoras estaduais.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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