GOVERNADORES DO AMAZONAS E DO PARÁ VÃO PRESIDIR FORÇA-TAREFA SOBRE O CLIMA EM 2010

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

16 de Dezembro de 2009 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Os governadores do Amazonas, Eduardo Braga, e do Pará, Ana Júlia Carepa, assumem, a partir de 1º de janeiro e até 31 de dezembro de 2010, a presidência da Força-Tarefa dos Governadores (GCF, na sigla em inglês). O grupo de trabalho coordena as ações conjuntas no Fórum Global de Governadores sobre Floresta e Clima.

O acerto foi feito em Copenhague, na Dinamarca, durante a programação da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-15). Atualmente, o comando do GCF está nas mãos do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Entre as responsabilidades dos governadores estão o compromisso de executar o Plano de Ação Conjunta desenvolvido pelos estados e municípios integrantes do grupo, assim como assegurar que as preocupações e questões envolvendo carbono florestal sejam representadas em esforços de políticas climáticas estaduais, nacionais e internacionais. Em 2010, o encontro anual dos governadores integrantes do fórum, que durante dois anos consecutivos foi realizado em Los Angeles, será sediado no Brasil, possivelmente em Manaus ou em Belém.

A força-tarefa foi criada para implementar os termos do Memorando de Entendimento estabelecido em 2008, durante a 1ª Conferência de Governadores sobre Clima Global. O documento foi assinado pelos estados brasileiros do Amazonas, Amapá, de Mato Grosso, do Acre e Pará, pelas as províncias indonésias de Aceh e Papua e pelos os estados norte-americanos da Califórnia, de Illinois e do Wisconsin. A ideia é que cada um dos membros desse acordo coopere com a promoção das políticas climáticas, o financiamento, a troca de tecnologia e pesquisa.

Hoje (16) os governadores dos estados da Amazônia se reunirão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro faz parte da agenda do presidente brasileiro na COP-15.

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Governo vai regularizar 30 milhões de hectares na Amazônia Legal até 2010

19 de Dezembro de 2009 - Jorge Wamburg - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo pretende regularizar, até julho de 2010, 103 mil áreas ocupadas irregularmente num total de 30 milhões de hectares. A projeção foi feita esta semana pelo coordenador-geral do programa Terra Legal, Carlos Guedes de Guedes, em Belém (PA), durante a 4ª Reunião Ordinária do Grupo Executivo Intergovernamental para a Regularização Fundiária na Amazônia Legal (GEI). O programa deve chegar a 190 municípios da Amazônia Legal até julho do próximo ano.

“No conjunto destes municípios, essa área representa 50% do total de terras públicas federais que podem ser regularizadas na Amazônia Legal”, afirmou.

A Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima e do Tocantins e parte do estado do Maranhão.

Atualmente, ações do programa são desenvolvidas em 118 municípios da região, onde já foram cadastrados 4 milhões de hectares ocupados por imóveis não regularizados de até 15 módulos fiscais. Guedes destaca que a ampliação das ações terá como suporte a maior capacidade de trabalho, com reforço das equipes mobilizadas pelo Terra Legal.

O trabalho será qualificado com novos mecanismos, que ajudarão a identificar imóveis rurais passíveis de regularização. Isso será feito por meio da integração de cadastros de outros órgãos ao banco de dados do Terra Legal, como o da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e da Guia de Trânsito Animal (GTA) Eletrônica, do Ministério da Agricultura. A GTA, lançada no Pará no início de dezembro, exige o recadastramento georreferenciado da propriedade.

Outro processo que vai acelerar os trabalhos do Terra Legal é uma nova modalidade de contratação do georreferenciamento das posses cadastradas. O processo adota o sistema de registro de preços para a contratação dos serviços. “As empresas contratadas poderão atuar em qualquer ocupação identificada pelo Terra Legal, tornando mais ágil o trabalho de medição”, explica Guedes. Antes, o trabalho era realizado por área previamente definida.

Outro dado importante, segundo o coordenador do Terra Legal, é que também deverão ser regularizadas, até julho de 2010, as áreas urbanas dos 170 municípios da região que têm terra pública federal matriculada em nome do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Isso vai ocorrer com a transferência para os municípios da titularidade dessas terras, para que eles possam regularizar a situação de seus ocupantes.

“Nosso desafio é, num prazo de até cinco anos, regularizar até 300 mil ocupações espalhados numa área de 64 milhões de hectares. E para um trabalho que começou há apenas seis meses, já estamos bastante adiantados”, anuncia Guedes.

O Terra Legal já incorporou ao seu banco de dados informações dos Planos de Manejo Comunitário do Estado do Amazonas, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron). Os estados do Pará, Amazonas e de Rondônia concentram 80% da demanda de regularização fundiária em terras públicas federais.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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