LULA ASSINA DECRETO QUE REFORÇA ESTRUTURA DA FUNAI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

28 de Dezembro de 2009 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Wilson Dias/Abr - Brasília - O presidente da Funai, Márcio Meira, fala à imprensa após assinatura do decreto de reestruturação da Fundação Nacional do Índio
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (28) decreto de reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai) que aumenta o número de servidores e de unidades da instituição para ampliar o atendimento à população indígena.
“O decreto dá maior capacidade de presença da instituição onde vive a população indígena. Dá a ela mais força e estrutura para cumprir sua missão”, disse o presidente da Funai, Márcio Meira.

A expectativa é de que, a partir do decreto, seja ampliado o número de Frentes de Proteção Etnoambiental de populações indígenas isoladas na Amazônia, passando de seis para 12. “Isso significa mais proteção para os povos indígenas que vivem em situação de isolamento”, explicou o presidente da Funai.

Também haverá reforço e instalação de novas unidades da Funai em regiões onde a presença da da instituição ainda é precária. Dois exemplos são as regiões de Lábrea e Humaitá, no sul da Amazônia, onde serão abertos escritórios. A coordenação regional de Boa Vista, em Roraima, onde está a reserva indígena Raposa Serra do Sol, também receberá reforço de pessoal.

O decreto prevê a criação de 85 cargos em comissão que podem ser preenchidos livremente, sem a necessidade de concurso público. Entre 2010 e 2012 serão contratados 3,1 mil novos servidores por concurso público. De acordo com Meira, 90% dos novos contratados vão trabalhar na ponta, longe do serviço burocrático. Atualmente, a estrutura da Funai tem 2,4 mil pessoas.

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Governo federal quer estimular manejo florestal entre comunidades tradicionais e assentados

22 de Dezembro de 2009 - Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil - Marcello Casal Jr./Abr - Brasília - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulgam a atualização do número de florestas públicas e anunciam o primeiro Plano Anual de Manejo Florestal que irá beneficiar quilombolas, ribeirinhos, indígenas e assentados da reforma agrária
Brasília - Populações quilombolas, ribeirinhas, indígenas e assentados da reforma agrária que vivem na Amazônia vão receber apoio do governo federal para desenvolver seus planos de manejo florestal. O primeiro Plano Anual de Manejo Florestal Comunitário foi apresentado hoje (22) pelos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. A previsão é de que 18 mil famílias sejam beneficiadas.

Dar a essas comunidades a oportunidade de realizar o manejo florestal era uma antiga revindicação dos movimentos sociais, segundo Cassel. Um plano de manejo organiza a exploração de madeira em uma área ou propriedade para reduzir os danos à floresta.

“Nunca se fez antes porque é difícil, não basta querer ajudar o desenvolvimento sustentável. Exige técnica e tempo. O Estado nunca foi capaz de criar uma cultura de fazer manejo florestal comunitário”, afirmou Cassel.

Entre as ações previstas no plano para auxiliar as comunidades estão a capacitação técnica e uma linha de financiamento de R$ 17 milhões via Pronaf Florestal para agricultores familiares. A ideia é que as comunidades tenham um primeiro contato com as técnicas de manejo florestal para que possam elaborar seus planos.

A etapa 2010 vai abranger 85 municípios em sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Maranhão. Segundo Minc, outros biomas também serão beneficiados nos próximos anos.

“Esse plano significa que a população tenha uma alternativa de sobrevivência sem destruir a floresta. É oferecer madeira legal, explorada de maneira que não destrua o bioma”, explicou.

Outra ação prevista no plano, para garantir a renda dessas populações e a exploração sustentável da madeira, é a construção de 700 quilômetros de estradas e de 4 mil casas para assentados da reforma agrária. O volume total de recursos envolvidos no plano de 2010 é de R$ 40,7 milhões.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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