MMA SELECIONA BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasilia (DF) – Brasil
Fevereiro de 2010


01/02/2010 - Bárbara Bomfim - O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), lançou chamamento público para selecionar boas práticas municipais em gestão ambiental urbana. O objetivo é identificar soluções inovadoras e criativas de como lidar com as áreas ambientalmente frágeis, conciliando políticas urbanas e sustentabilidade ambiental, e, a partir disso, construir um banco de experiências que possa ajudar na elaboração de instrumentos de gestão ambiental urbana.

A seleção será feita por uma comissão julgadora, formada por representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministérios das Cidades (MCidades) e Universidade de Brasília (UnB), que vai analisar os projetos, levando em conta casos em que os municípios encontraram soluções ou meios de aplicar as normas ambientais, em consonância com a legislação urbanística local, em ações de planejamento e gestão para o desenvolvimento urbano sustentável e para a melhoria da qualidade de vida na cidade.

Os municípios interessados em enviar suas experiências deverão preencher o formulário de inscrição até 08/02/2010, disponível no site do MMA (www.mma.gov.br/srhu) e do Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br). Os documentos e prazos para envio da(s) experiência(s) estão especificados no regulamento, igualmente disponibilizado nos sites indicados. As dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones: (61) 3105-2103 ou (61) 3105-2125.

A divulgação oficial das três melhores experiências ocorrerá por meio eletrônico, nos sites do MMA e do MCidades, e a entrega da premiação, um certificado de reconhecimento de "Boas Práticas em Gestão Ambiental Urbana", em um evento que será realizado até março, em Brasília, em data e local a serem definidos.

O Chamamento Público Nº 01/2009 dá continuidade a ação "Apoio à Gestão Ambiental em Áreas de Vulnerabilidade Ambiental", cujo objetivo é promover apoio efetivo aos municípios para o aperfeiçoamento da gestão ambiental urbana. A ação é articulada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Recursos Hídricos (SRHU), com apoio do Ministério das Cidades (MCidades), por meio da Secretaria Nacional de Programas Urbanos (SNPU), o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

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Desmatamento da Amazônia cai 72% nos meses de outubro e novembro de 2009

02/02/2010 - Carlos Américo - Dados do Deter divulgados nesta terça-feira (2/2) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam uma queda acumulada no desmatamento de 72% nos meses de outubro e novembro de 2009, em relação ao mesmo período do ano anterior. Pelo sistema de monitoramento por satélite, que mede a área desmatada na Amazônia em tempo real, em outubro o desmatamento foi de 175 km² e, em novembro, 72 km².

As quedas sucessivas nas taxas de desmatamento levaram o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante coletiva de imprensa, a prever que o Brasil poderá apresentar uma redução em 2020 de mais de 95% na área desmatada em relação à década anterior, batendo a meta do governo, que é de 80%, de acordo com o Plano Nacional de Mudanças Climáticas aprovado pelo presidente Lula.

De acordo com Minc, o desmatamento da Amazônia está sob controle. Para ele, sinal disso é que os números registrados nesses dois meses representam "uma queda expressiva em cima do menor desmatamento da história e em um momento de franca recuperação da economia". Na última avaliação do sistema Prodes, que registra o desmatamento no período de um ano, entre agosto de 2008 e julho de 2009 foi detectado o menor desmatamento dos últimos 21 anos.

A cobertura de nuvem em outubro foi de 23%, quatro por cento a menos que em 2008, e em novembro foi registrada a presença da cobertura de nuvens em 51% da Amazônia, 12% a menos que no mesmo mês do ano anterior. Segundo o Inpe, a intensidade de nuvens na região amazônica durante dezembro não permitiu a observação por satélites no período.

No mês de outubro, o Pará foi o estado com maior área desmatada (67 km²), seguido de Mato Grosso (41 km²), Amazonas (32 km²) e Rondônia (14 km²). Em novembro, o Pará continuou em primeiro, com 40 km², seguido de Maranhão (18 km²), Mato Grosso (8 km²) e Rondônia (2 km²).

Para o ministro, a queda no desmatamento reflete, em grande parte, o resultado das ações coordenadas da Comissão Interministerial de Combate ao Crime e Infrações Ambientais (Ciccia), que com ações de comando e controle apreendeu bois piratas, embargou propriedades e intensificou as fiscalizações.

Ele explicou que os satélites do Inpe e o sistema japonês Alos, que consegue ver através das nuvens, permitiram que fiscais atuassem em áreas com desmatamento em fase inicial. Como exemplo, Minc contou o caso do município de Apuí, no Amazonas. No mês de outubro foram registrados 32 km² de desmatamento no estado. Com a área desmatada identificada pelos satélites, a equipe da Ciccia pôde atuar prontamente. O resultado foi desmatamento zero no mês de novembro.

Para o ministro, agora é o momento de intensificar as ações que levam alternativas sustentáveis à população que vive na Amazônia. Ele citou o Mutirão Arco Verde, que leva piscicultura, manejo florestal comunitário, extrativismo; e o Fundo Amazônia, que financiará projetos sustentáveis. "Com isso a gente quer mostrar que é possível a população viver com dignidade na Amazônia sem destruir o bioma, mantendo a floresta em pé", destacou.

No final da coletiva, Minc mandou um recado para aqueles que desmatam a floresta. "Tremei poluidores, vai acabar a invisibilidade. Antes os satélites ficavam cegos durante cinco meses no ano por causa das chuvas. Agora, combinando o Inpe com o satélite japonês, vamos ver e combater o crime ambiental durante todo o ano", finalizou.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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