ESTADO TERÁ SEU INVENTÁRIO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Fevereiro de 2010

(10/02/2010) O Rio Grande do Sul contará em breve com um inventário florestal. A assinatura de um termo de cooperação entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para a realização do Inventário Florestal Estadual/Nacional ocorrerá até o dia 20 de março próximo, segundo foi decidido em reunião, nesta quarta-feira (10), entre o secretário do Meio Ambiente, Berfran Rosado e o diretor e o gerente executivo do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente (MMA), José Natalício Macedo Silva e Joberto Veloso de Freitas, respectivamente. O levantamento consta entre as ações prioritárias do secretário Berfran desde que ele assumiu a pasta, no início de 2009. Também participaram do encontro o secretário adjunto da Sema, Giancarlo Tusi Pinto, o diretor do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap-Sema), Rafael Ferreira e o consultor do MMA para o inventário, professor Doadi Antônio Brena.

O principal objetivo do documento é produzir informações sobre os recursos florestais do Brasil, tanto naturais como os plantados, a cada cinco anos, servindo de subsídio à formulação de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conservação. Além disso, o documento produzirá informações para subsidiar a elaboração de relatórios para acordos e convenções internacionais, do quais o Brasil é signatário, tais como a Convenção da Biodiversidade, a Convenção das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, o Fórum Mundial das Nações Unidas sobre Florestas, entre outros.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Maria Cláudia Vasconcellos

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Decisão judicial sobre obras das barragens de Jaguari e Taquarembó surpreende

(18/02/2010) Os Estudos de Impacto Ambiental com Relatórios de Impacto Ambiental (EIAs-Rimas) das barragens de Jaguari e Taquarembó, localizadas respectivamente em Rosário do Sul e Dom Pedrito, contém 15 volumes e foram entregues na Fepam em março de 2008 pelo empreendedor, a Secretaria de Irrigação e Usos Múltiplos da Água. A decisão judicial de suspender as obras das barragens pelo motivo da inexistência dos estudos de impacto ambientais surpreendeu a Fepam.

Os EIAs-Rimas foram colocados à disposição do público durante 30 dias antes da realização das audiências públicas, sendo que a de Taquarembó foi realizada em 8 de julho de 2008, em Dom Pedrito, e a de Jaguari em Rosário do Sul, em 9 de julho de 2008.

A partir da análise dos EIAs-Rimas e das audiências públicas, a Fepam solicitou complementação aos estudos de impacto ambientais e as Licenças Prévias (LPs) foram concedidas em 27 de outubro de 2008.

Após a complementação dos demais ritos licenciatórios, a Fepam concedeu as Licenças de Instalação em 17 de dezembro de 2008 para Jaguari e em 7 de janeiro de 2009 para Taquarembó. A equipe técnica da Fepam vem realizando vistorias regulares nas duas obras para conferir o cumprimento das licenças ambientais.

Foi feito um Termo de Ajuste de Compromisso (TAC) em 2008 porque na época a Fepam emitiu uma Licença Prévia (LP) provisória para que o Governo do Estado pudesse reservar os recursos do PAC para as obras. Uma ação civil pública cancelou as LPs, quando então foi firmado o TAC, onde foi estabelecido o compromisso de só licenciar as obras após a apresentação dos EIAs-Rimas.

O investimento previsto das obras é de aproximadamente R$ 150 milhões, o maior da história do Rio Grande do Sul já feito em recursos hídricos. Será coberto com verbas do Tesouro do Estado e do governo federal, por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O empreendedor é a Secretaria de Obras Públicas, com a interveniência da Secretaria Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água. A consultoria foi da Beck de Souza Engenharia Ltda.

O objetivo das audiências públicas foi o de expor à sociedade o conteúdo dos Estudos de Impacto Ambiental com Relatório de Impacto Ambiental (EIAs-RIMAs) dos projetos e colher informação dos participantes para o licenciamento ambiental dos empreendimentos.

A barragem de Jaguari vai abranger os municípios de Lavras do Sul, Rosário do Sul e São Gabriel, localizando-se na sub-bacia do Arroio Jaguari, na bacia hidrográfica do rio Santa Maria. Terá volume acumulado de 152 milhões de metros cúbicos (m3) e receberá investimento aproximado de R$ 85 milhões. A de Taquarembó, na subbacia do Arroio Taquarembó, também na bacia hidrográfica do rio Santa Maria, compreenderá os municípios de Dom Pedrito, Lavras do Sul e Rosário do Sul. O volume acumulado será de 155 milhões de m3 e o investimento, de cerca de R$ 80 milhões.
Assessoria de Imprensa da Fepam
Coordenação: Eliane do Canto

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Sema cria comitês estadual e locais do Projeto RS Biodiversidade

(19/02/2010) A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) promoverá encontro, no próximo dia 23, para a composição dos comitês estadual e locais de acompanhamento do Projeto RS Biodiversidade – Proteção ao Pampa. O objetivo do programa, que terá sua unidade de gerenciamento na sede da secretaria, é conservar a biodiversidade através do gerenciamento integrado dos ecossistemas e da criação de oportunidades para o uso sustentável dos recursos naturais. A reunião ocorrerá às 17h, na Sema. Para o secretário estadual do Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado, um dos principais objetivos do projeto está na promoção de ações de recuperação em áreas importantes para a conservação da biodiversidade, e na elaboração de avaliações técnicas das áreas de alta importância biológica no bioma Pampa. Ele destaca ainda que serão valorizadas as propriedades que mantêm boas práticas de manejo, as quais servirão como Unidades Demonstrativas (UDs) para os demais produtores da região. "A intenção é expandir as práticas de manejo sustentável, que conciliam o desenvolvimento com a proteção ambiental", sublinhou o secretário.

Foram convidados para a reunião secretários municipais do Meio Ambiente, integrantes de ONGs, universidades, sindicatos rurais, associação de produtores, entre outros, que vão compor os quatro Comitês Locais de Acompanhamento da Quarta Colônia, Campos da Campanha, Escudo Sul-Riograndense e Litoral Médio. Os comitês locais terão caráter consultivo nas quatro áreas prioritárias e serão formados, preferencialmente, por um colegiado já institucionalizado na região vinculado à área do meio ambiente e do desenvolvimento regional. Também será formado o comitê estadual, que terá como função viabilizar um acompanhamento das instituições e sociedade civil diretamente interessadas.

O Projeto RS Biodiversidade, firmado entre o governo do Estado e o Banco Mundial, terá aporte de US$ 5 milhões, através da Global Enviroment Facility - fundo global do meio ambiente –, para sua implementação, com contrapartida do governo gaúcho de US$ 6,1 milhões. O programa, que teve a concepção entre as secretarias estaduais do Meio Ambiente, Agricultura e Planejamento, além da Emater e da Fundação de Pesquisas Agropecuárias (Fepagro), tem entre seus objetivos conservar a biodiversidade através da adoção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento de sistemas de gestão e práticas de produção, fortalecendo as áreas protegidas em Unidades de Conservação.

Área 1 - Quarta Colônia
Municípios:
Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Itaara, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, Restinga Seca, Santa Maria, São João do Polêsine e Silveira Martins.

Área 2 - Campos da Campanha
Municípios:
Alegrete, Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambara, Quaraí, Rosário do Sul, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana.

Área 3 - Escudo Sul-Riograndense
Municípios:

Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Santana da Boa Vista.

Área 4 - Litoral Médio
Municípios:
Barra do Ribeiro, Capivari do Sul, Mostardas, Palmares do Sul, São José do Norte, Tapes, Tavares e Viamão.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Maria Cláudia Vasconcellos

 


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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