EDUCAÇÃO: EXEMPLO PARA TODA A COMUNIDADE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2010

04 de março de 2010 - Graduação, mestrado e doutorado, entre outras especializações. Esse é o caminho a seguir para aqueles que desejam trilhar a carreira acadêmica. E foi dessa forma que o indígena Aisanain Páltu Kamaiwrá, da região do Alto Xingú/MT, formou-se na área da linguística, com o objetivo de manter vivas a língua e a tradição do seu povo, colaborando para a educação da comunidade indígena.
Páltu cursou Ciências Sociais na Universidade do Estado do Mato Grosso e, na Universidade de Brasília, o mestrado em linguística, concluido em 2009. Em 2010 iniciou o doutorado, para aprofundar o conhecimento científico, analisando o discurso do cacique Kamaiurá.

O universo das letras começou, para Paltú, de 38 anos, com o curso de magistério. A partir daí, atuou na formação da escola de sua comunidade, foi professor de português e diretor, para cerca de 400 alunos. “Meu objetivo é ensinar o meu povo a escrever a nossa língua. Mantendo viva a nossa língua, manteremos viva também a nossa história”, explica.

O trabalho feito durante os quatro anos de estudo e aperfeiçoado agora no doutorado, foi o de indentificar o tronco linguístico e registrar os signos, para então pesquisar uma forma de colocá-lo em prática. É de exemplos como esse que a comunidade brasileira precisa.

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Governo Federal e Estadual levam serviço de documentação à 21 aldeias do Alto Envira

01 de março de 2010
Fonte: Agência de Notícias do Acre
Uma ação conjunta envolvendo entidades do Governo Estadual e Federal, visando a documentação de indígenas de 21 aldeias do Alto Rio Envira, no município de Feijó, vai garantir o serviço de documentação, como emissão do registro civil de nascimento e documentação básica.

A ação, realizada dentro do Programa Nacional de Erradição do Subregistro Civil de Nascimento, é resultado de uma parceria entre Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria Estadual de Educação, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Incra, Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), FUNAI e Assessoria Estadual dos Povos Indígenas.

Nessa iniciativa ao Alto Rio Envira, há também o apoio do Fórum do município de Feijó, o Instituto de Identificação (para emissão de Carteira de Identidade), a Caixa Econômica Federal (para emissão de CPF's), e a FUNASA.

A equipe deverá subir o Rio cerca de 10 dias, até a última comunidade indígena, que é a Aldeia Simpatia, onde será realizado o primeiro evento. Daí, os demais mutirões ocorrerão na descida da embarcação, nas seguintes aldeias: Igarapé do Anjo e Santarém; Coco Açú, Nova Hanineri/Sete Voltas; Sete Voltas; Salão I e Alto Bonito; Terra Nova; Marinawa; Califórnia; Limoeiro e Coqueiro. As aldeias citadas serão as sedes dos eventos, sempre próximas de outras aldeias menores, em que as pessoas que necessitem de atendimento serão deslocadas àquela aldeia onde estará ocorrendo o mutirão.

De acordo com o cronograma de atendimento, o serviço deve encerrar no dia 27 de março, com a chegada da equipe a Feijó.

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Mulheres e jovens indígenas querem participar de decisões nos Comitês Regionais

01 de março de 2010
Dois grupos de trabalho discutem, nos dias 25 e 26 de fevereiro, na Chapada dos Guimarães/MT, a garantia de espaço para mulheres e jovens indígenas nos Comitês Regionais, instâncias de decisão na nova estrutura da Funai. Dezesseis mulheres, representando suas organizações regionais, e dois jovens indígenas, membros do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), definiram prioridades na capacitação para mulheres e jovens em gestão e legislação, durante Oficina de Planejamento da Funai.

A quinta-feira (25.02), primeiro dia de atividades, foi dedicada à nova Estrutura da Funai, especificamente sobre a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos Sociais e sobre as competências da Coordenação de Gênero e Geracional (CGG). A Coordenação-Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento (CGETNO) também informou sobre a linha de ação que contempla as mulheres indígenas e apresentou proposta de R$ 300 mil para apoio aos projetos, de acordo com planejamento anual. A técnica Fábia Silva, representante da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, reafirmou o compromisso de parceria da Secretaria para realizar o Encontro Nacional de Mulheres Indígenas.

Os relatos de outras experiências também constaram na programação. Anderson Suruí e Dinamam Tuxá, representantes dos jovens na Subcomissão de Gênero, infância e Juventude/CNPI e no Conjuve, respectivamente, relataram como está funcionando a Rede de Atuação dos Jovens, que conta até com um blog para socializar as informações da juventude indígena. Outra experiência apresentada foi a do Conselho Indígena de Roraima – CIR, com a formação de duzentos e trinta e sete Agentes Ambientais Indígenas Voluntários. A formação leva em conta os conhecimentos tradicionais dos povos indígenas da região sobre a gestão em terras indígenas.

Comitês Regionais garantem consulta prévia estabelecida pela Convenção 169 da OIT

Criados pelo do Decreto nº7.056, de 28 de dezembro de 2009, os Comitês Regionais serão formados por funcionários da Funai e igual número de lideranças indígenas, escolhidas por suas comunidades. A cada seis meses, pelo menos, os membros de cada Comitê deverão se reunir para definir o planejamento e execução das atividades da Funai para a região correspondente. Na prática, os Comitês representam a institucionalização do protagonismo indígena na formulação de políticas públicas de proteção territorial e promoção dos direitos dos povos indígenas.


 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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