GRUPO DEVE FORTALECER AÇÕES DO MMA NA COSTA BRASILEIRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2010

04/03/2010 - Bárbara Bomfim - O Departamento de Zoneamento Territorial (DZT), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), reuniu, nesta quinta-feira (04/03), representantes de secretarias e de órgãos vinculados ao Ministério a fim de coordenar e fortalecer o papel do MMA no gerenciamento costeiro do país. Uma das sugestões do grupo é a publicação de uma portaria que institua o Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro do MMA (GIRGERCO-MMA).

Uma das atribuições do grupo seria a de assessorar a Coordenação Nacional de Gerenciamento Costeiro na implementação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) e do Plano de Ação Federal para a Zona Costeira (PAF-ZC). "O grupo teria a responsabilidade de fazer um planejamento integrado, coordenado e sinérgico das ações do MMA voltadas para a zona costeira", disse Roberto Vizentin, diretor do Departamento de Zoneamento Territorial.

A proposta é que o grupo seja composto pelas secretarias de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, de Biodiversidade e Florestas, de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano e de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, além do Ibama, do ICMBio e da Agência Nacional de Águas (ANA).

Durante a reunião, foi apresentado um documento sobre o estado atual do gerenciamento costeiro. Com 29 páginas, o documento faz um diagnóstico dos atuais problemas, define prioridades e prevê os desafios para o período de 2010-2011 da zona costeira do Brasil.

Segundo Vizentin, o estudo destaca a necessidade de um ordenamento das atividades humanas na costa, sublinhando a importância de assegurar a sustentabilidade no que diz respeito à expansão de obras de infraestrutura, como estradas e portos, ao crescimento do turismo e à instalação de parques eólicos. "As obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] são tratadas como uma oportunidade para melhorar a infraestrutura na zona costeira, mas isso deve ocorrer sempre a partir da perspectiva da sustentabilidade", afirmou.

Ainda de acordo com o documento, devem ser desenvolvidas ações para mitigar fenômenos como erosão, deslocamento de massa e enchentes que atingem áreas da zona costeira, consideradas de alta vulnerabilidade, e também estender a política de criação de Unidades de Conservação aos ambientes terrestres e aquáticos da costa brasileira.

O litoral brasileiro tem quase 10 mil quilômetros de extensão, com uma grande diversidade formações, incluindo praias, falésias, dunas, mangues, recifes, baías, restingas e outras formações menores.

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Brasil inicia debate sobre REDD no eixo Sul-Sul

04/03/2010 - Os três países com as maiores áreas de floresta tropical do mundo - Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia - reúnem-se a partir desta quinta-feira (4/3), para discutir o potencial de cooperação Sul-Sul com o objetivo de acelerar a implementação de políticas de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).

Esta é a primeira vez que as três nações se aproximam formalmente para discutir o assunto. "Espera-se que esse workshop seja o início de uma plataforma de diálogo e cooperação entre os países em desenvolvimento com cobertura florestal para implementação do REDD", afirma a diretora do Serviço Florestal Brasileiro, Thaís Linhares Juvenal, que integra a comitiva brasileira.

A pauta do encontro inclui a definição de uma agenda de cooperação relacionada à construção de capacidades, transferência de tecnologia, troca de informações e papel de potenciais doadores e parceiros. Deve ser formulada ainda uma agenda para engajar outras nações na cooperação. As discussões também vão abordar aspectos como monitoramento, níveis de referência para calcular a redução de emissões, contabilidade do carbono florestal e estruturas de governança.

O Brasil é, hoje, um dos países onde os debates sobre REDD estão mais avançados. Segundo um levantamento feito pelo Serviço Florestal Brasileiro, há 22 iniciativas em curso, sendo 21 locais e uma de âmbito nacional, o Fundo Amazônia. No total, os projetos lidam com uma área de 33 milhões de hectares.

HISTÓRICO - O mecanismo de REDD surgiu nas discussões internacionais do aquecimento global pela primeira vez em 2005, na Conferência das Partes (COP) realizada em Montreal (Canadá) e ganhou força em 2007, quando o Plano de Ação de Bali, elaborado na COP-13, incentivou a realização de projetos demonstrativos de REDD.

O encontro Brazil-DRC-Indonesia Technical Workshop on REDD+: South-South Cooperation, que será realizado em Bogor, Indonésia, terá a participação da Austrália, Noruega, Reino Unido e do Forest Carbon Partnership Facility do Banco Mundial, UN-REDD Programme, Centre for Climate Risk and Opportunity Management, South East Asia and the Pacific e Terrestrial Carbon Group.

A delegação brasileira contará com representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Serviço Florestal Brasileiro, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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