IBAMA MONITORA CAATINGA COM SATÉLITE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2010

Brasília (10/03/2010) - O monitoramento do bioma Caatinga, que teve os resultados anunciados pelo ministro Carlos Minc na terça-feira 02/03, foi preparado pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (CRS) com apoio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, no âmbito de projeto implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Antes, o monitoramento dos biomas - exceto o da Amazônia - era esporádico, com base em denúncias localizadas, nem sempre, relativas a áreas realmente prioritárias para a ação dos fiscais. A partir de agora, com auxílio de aparato tecnológico, a fiscalização se baseia numa visão sinóptica “abarcando-se o todo e, portanto, definindo-se o que há de mais importante em termos de polígonos desmatados, propiciando-se, por fim, a definição de prioridades no tocante à fiscalização do Ibama”, a qual implica a otimização de recursos e a eficácia das ações. Foi o que aconteceu durante a execução dos últimos trabalhos de monitoramento, entre eles, o do bioma Caatinga.

Segundo informações do chefe do CRS, Humberto Navarro de Mesquita Jr., o monitoramento dos biomas brasileiros é feito com imagens obtidas por satélites e por aviões dotados de sensores aéreos transportados, como no caso do Sistema de Proteção da Amazônia (Sispam).

Por ser o custo desses sensores elevado e o tempo de processamento das imagens relativamente longo, optou-se por trabalhar com satélites orbitais, o que vem ocorrendo desde 1988, quando se estabeleceu uma parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) voltada para a utilização de satélites americanos e brasileiros a fim de se obterem informações sobre a vegetação da Amazônia, experiência que foi estendida aos demais biomas (Caatinga, Pantanal, Pampa, Cerrado e Mata Atlântica).

As atividades do projeto são desenvolvidas por equipe altamente qualificada composta por doutores, mestres e especialistas em geoprocessamento e sensoriamento remoto. Entre eles, há 25 consultores contratados pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o PNUD bem como analistas do Ibama e do MMA, os quais operam em sala-situação equipada com computadores de última geração localizada na sede do Ibama.

Dos 25 consultores contratados, três são da área de tecnologia da informação, que mantêm banco de dados espaciais apto a fornecer informações para o Ibama, e 22 pertencem à área de geoprocessamento. Entre os geoprocessadores, quatro desempenham o papel de gerentes, 16 trabalham com interpretação visual e dois são georeferenciadores, que utilizam as imagens do INPE, procedem à geolocalização dessas imagens e as repassam para os intérpretes, responsáveis pelo desenho da mancha de desmatamento, possibilitando-se a identificação da área em questão.

De acordo com Humberto Navarro, os próximos biomas a ter seus resultados anunciados pelo ministro serão Pampa e Pantanal e os trabalhos de monitoramento de todos eles serão finalizados até o mês de abril de 2010.
Jucier Costa Lima
Ascom Ibama

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Brasil é referência no combate à destruição da camada de ozônio

Brasília (12/03/2010) – A Instrução Normativa do Ibama nº 207, de 19/11/2008, que regulamenta as importações dos hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs), substâncias que destroem a camada de ozônio, ao seguir as metas do Protocolo de Montreal, servirá de referência para aos países da América Latina e do Caribe.

O documento foi formulado pela Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões (Corem), da Diretoria de Qualidade Ambiental (Diqua), do Ibama, e dispõe sobre o controle das importações referentes ao Anexo C, Grupo I, dos hidroclorofluorcarbonetos e misturas que os contenham, em atendimento à Decisão XIX/6, do Protocolo de Montreal.

A fim de se obterem subsídios e informações adicionais para a decisão de regulamentar e controlar as importações dos HCFCs, foi realizada consulta pública no período de 15/04 a 16/06/2008, definida nos termos da Portaria n.º 15, de 16/04/2008.

Com a instrução, o Ibama buscou adequar o interesse público, no caso, a diminuição da destruição da camada de ozônio, ao interesse do mercado de importar gases refrigerantes. A estratégia adotada pelo órgão foi o estabelecimento de uma meta de importação para cada empresa que havia importado algum dos 25 gases – ou ainda mistura de gases – durante o período de 2005 a 2008.

Tal estratégia permite que o Brasil contribua, efetivamente, para o combate à destruição da camada de ozônio ao possibilitar que as 38 empresas que já importaram algum dos gases ou mistura optem pela importação de qualquer um deles até 2013, ano em que serão congeladas as cotas para cada gás, desde que sua meta de poluição não seja superada no ano.
Jucier Costa Lima
Ascom Ibama


 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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