RESOLUÇÃO QUE DEFINE DIRETRIZES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS É APRESENTADA EM REUNIÃO DO CRH

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2010

08/03/2010 - Na 1ª reunião de 2010 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH foi apresentada a resolução 14, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que define as diretrizes técnicas para o licenciamento de empreendimentos em áreas potencialmente críticas para a utilização de águas subterrâneas. Reunidos em 08.03, os conselheiros aprovaram, por unanimidade, os percentuais para repartição da verba do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Fehidro para 2010.

Os conselheiros também aprovaram a moção que recomenda a cada um dos 21. Comitês de Bacia Hidrográfica – CBH a criação de câmaras técnicas de educação ambiental. A proposta é que as câmaras possam integrar, articular, orientar, avaliar e promover ações de educação ambiental em harmonia com os Planos de Bacia e o Relatório de Situação.

O assessor executivo do projeto Município Verde Azul, José Walter Figueiredo, apresentou aos conselheiros os resultados alcançados na proteção de nascentes. “Atualmente há 86.070 nascentes georreferenciadas protegidas em 70 municípios”, informou. Já Silas Barsotti Barroso, da Coordenadoria de Biodiversidade e recursos Naturais – CBRN apresentou o roteiro para elaboração de projetos de recuperação de nascentes.

Para o secretário estadual do meio ambiente, Xico Graziano, a preservação de matas ciliares é prioridade. “Vamos trabalhar fortemente nessa agenda, principalmente com relação a educação ambiental”, disse. De acordo com Graziano, em 2009 foram aplicados cerca de R$ 700 mil em projetos de preservação de nascentes.

A coordenadora de recursos hídricos, Rosa Mancini, indicou aos conselheiros a visita ao portal do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SIGRH, que foi reformulado de modo a facilitar a consulta dos usuários. Rosa salientou que o planejamento da CRHi, com a programação completa para 2010, está disponível no site.

Resolução

A resolução SMA 14, de 05.03.2010, inclui tanto os novos empreendimentos quanto as ampliações e renovações de licenças de operação e também considera a condicionante do licenciamento para as empresas que dispõem efluentes líquidos, resíduos e substâncias no solo. A medida, que integra parte das ações do projeto ambiental estratégico Aquíferos, visa diminuir o impacto ambiental e aumentar a capacidade de recarga das águas subterrâneas.

Pela resolução, os empreendimentos localizados em áreas críticas que captarem mais de 50m3 de água por hora terão o licenciamento ambiental condicionado à apresentação de estudo de viabilidade da atividade. O documento deverá considerar informações específicas, como estudo de balanço hídrico e caracterização da hidrogeologia e vulnerabilidade de aquíferos na área de abrangência do empreendimento, entre outros.

Entre as áreas críticas estão as regiões de Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Campinas e São José dos Campos, além do extremo oeste do estado e da Região Metropolitana de São Paulo.

As áreas potencialmente críticas são divididas em dois tipos. As áreas de alta vulnerabilidade são definidas pelo Mapeamento da Vulnerabilidade e Risco de Poluição das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, elaborado pelo Instituto Geológico – IG e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb em 1997. Já as áreas potenciais de restrição e controle serão indicadas pela Câmara Técnica de Águas Subterrâneas do CRH.

De acordo com a resolução, não serão permitidas, nas áreas de alta vulnerabilidade, a implantação de indústrias de alto risco ambiental, pólos petroquímicos, carboquímicos e cloroquímicos, usinas nucleares e outras fontes de grande impacto ambiental ou de extrema periculosidade.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: Pedro Calado



 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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