RESOLUÇÃO PREVÊ NOVAS NORMAS PARA PROTEÇÃO DO PALMITO NO PR

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2010

A Secretaria estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos publicou na última semana a resolução n° 19/2010 que estabelece normas e procedimentos para a proteção e utilização do palmito no Paraná. Esta foi uma das últimas ações realizadas pelo então secretário Rasca Rodrigues.

Ao assinar a resolução Rasca Rodrigues falou da importância em normatizar novos procedimentos que vai desde o plantio de palmito até o futuro manejo. “A resolução tem um significado muito importante porque além de coibir a exploração incorreta do palmito também contribui como principal atividade da agricultura familiar”, comentou.

A nova resolução possui quatro capítulos específicos onde estão dispostos as normas e procedimentos que deverão ser respeitados durante as atividades de exploração de palmito, são eles: do plantio do palmito sob a forma de enriquecimento ecológico da vegetação secundária da mata atlântica, do plantio de palmito em área desprovida de vegetação nativa, da exploração do palmito plantados antes da vigência do decreto federal n 6660-08 e da coleta de frutos de palmito.

Durante a elaboração também foram levados em consideração alguns aspectos como a importância da atividade da exploração de palmito no Estado e na composição da renda da agricultura familiar, a necessidade de normatizar os procedimentos de exploração de palmito plantado na floresta nativa visando a produção sustentável da atividade na região de ocorrência natural da espécie e a necessidade de normatizar os procedimentos de plantio de palmito para futuro manejo.

Além disso, os vários boletins de ocorrência de furto de palmito nas áreas protegidas públicas e particulares pela ausência de normalização do manejo de espécie também foram levados em conta.

Para o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde, coronel Rosa Neto, a resolução vai contribuir para o trabalho diário que vem sendo feito pelos policiais do batalhão por meio da Operação Caápua. “A resolução permite que seja coibido a extração ilegal e ao mesmo tempo conservado os que já estão plantados”, aponta Rosa Neto.

OPERAÇÃO CAAPUA - Criada em julho de 2009, a Operação Caápua – palavra de origem tupi – tem como objetivo principal combater a caça de animais silvestres no Estado do Paraná, principalmente os que estão em risco de extinção. Durante as operações realizadas em 2009 foram apreendidas 10.200 unidades de palmito in natura, totalizando 2.409 vidros e de janeiro a fevereiro de 2010 foram apreendidos 3.328 unidades de palmitos.

“Estes resultados representam a atuação da Força Verde junto à preservação do meio ambiente”, frisa o coronel. O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde atende pelo disque-denúncia 0800 643 0304 e também pelo número de telefone do batalhão (41) 3299-1350.

PRESERVAÇÃO – Antes mesmo da publicação da resolução o Governo do Estado adotou outra importante iniciativa a favor do palmito que foi o lançamento de 1,8 tonelada de sementes de palmito jussara sobre a Área de Preservação Ambiental de Guaratuba. As sementes foram lançadas de dois helicópteros do Estado numa área de 20 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 20 mil campos de futebol.

A semeadura também serviu como forma de chamar a atenção para o corte clandestino de palmito. “O IAP e o Iapar possuem reservas de sementes para plantios homogêneos de palmito, abastecendo as fábricas que movimentam a economia da região. Não há necessidade da derrubada clandestina, do crime ambiental”, explicou Rasca.

A resolução n° 19/2010 já está em vigor e o conteúdo e todas as informações referentes as normas e procedimentos podem ser acessados no site: www.iap.pr.gov.br no link legislação.

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Órgãos ambientais orientam sobre o consumo do pinhão

Com a chegada do frio é tradicional o consumo de pinhão no Paraná. Por isso, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Batalhão de Polícia Ambiental- Força Verde estão orientando a população para a colheita correta e o consumo consciente da semente. De acordo com a portaria 043/2010 do IAP, a colheita do pinhão somente será permitida a partir do dia 15 de abril - época em que ocorre o despreendimento natural da pinha - e segue até o fim da queda do fruto dos pinheiros, próximo ao mês de julho.

“É muito importante respeitar a maduração natural da pinha, pois este processo propicia a proliferação da espécie e também serve de alimento para animais e aves, que tem nesse período somente o pinhão como forma de alimentação”, destaca o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde, o coronel Rosa Neto. O corte de um pinheiro só é autorizado pelos órgãos ambientais quando há risco de queda ou quando ele for plantado, pois a preservação da espécie durante esse período é de extrema importância para a natureza, tanto para parte florestal quanto para a fauna, com a avifauna.

A Secretaria do Meio Ambiente aconselha os consumidores a não comprarem pinhões muito pequenos ou de coloração verde, que representa a retirada antes do período de maturação. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) alerta que além da colheita do fruto o corte das araucárias também tem restrições. Do início do mês de abril até o fim de junho as árvores que tiverem pinhas e forem de matas nativas não podem ser derrubadas.

“Consumo consciente é respeitar o ciclo natural da espécie, o pinhão só pode ser recolhido e comercializado se for encontrado no chão, e se não estiver verde. Por que derrubar a pinha, se daqui a poucos meses ele vai soltar o fruto naturalmente?”, questiona Reginato Bueno, chefe do escritório regional do IAP em Curitiba, e lembra que tendo em vista que a auracária corre o risco de extinção, se apenas uma semente perpetuar já é importante. “Não queremos que ocorra o corte de pinheiros no Paraná”.

A fiscalização e o controle dessas árvores se tornam cada vez mais importantes devido à escassez de alimentos para a fauna paranaense e do pinheiro dessa espécie.

O Batalhão da Polícia Ambiental está autuando e fiscalizando a retirada e o comércio de pinhão no Estado. Segundo o coronel Rosa Neto, a multa prevista para quem for flagrado colhendo pinhão de forma errada pode chegar a R$ 300,00 por quilo de pinhão apreendido, sendo que o responsável ainda deverá responder a uma ação penal junto ao Ministério Público, cuja pena varia de seis meses a um ano de detenção.

Mais informações sobre a portaria que instituti os procedimentos para o controle da exploração do PINHÃO podem ser encontradas no link.
celepar7.pr.gov.br/sia/atosnormativos/form_cons_ato1.asp?Codigo=2269

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Jorge Callado assume Secretaria do Meio Ambiente com atenção à sustentabilidade

O biólogo especialista em gestão ambiental e professor universitário Jorge Augusto Callado Afonso assumiu nesta quinta-feira (8) a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema). Callado, que ocupava o cargo de diretor de Saneamento Ambiental do Instituto Paranaense das Águas (Suderhsa), terá a responsabilidade de coordenar a política ambiental do Estado por meio das autarquias Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Paranaense das Águas (Suderhsa) e Instituto de Terras, Cartografia e Geociência (ITCG).

“Vamos dar prioridade ao atendimento das demandas por meio de ações de sustentabilidade ambiental do Paraná, com base na transversalidade e pró-atividade entre os diversos órgãos de governo mantendo sempre o diálogo com a sociedade”, destacou Callado.

O novo secretário atua na área ambiental desde 1985, na antiga Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Surehma), tendo participado do processo de criação do IAP através da fusão da Surehma com o Instituto de Terras e Florestas (ITCF).

Assessorou tecnicamente a elaboração da Lei de Auditorias Ambientais, Lei do Selo de Reciclagem e da primeira Lei do país que garante a proteção à fauna ameaçada de extinção no Paraná, apresentada pelo então deputado estadual Orlando Pessuti. Callado atuou ainda, como técnico do Programa de Impactos Ambientais de Grandes Barragens - Convênio Brasil/Alemanha (GTZ).

TRABALHO - Recentemente, o secretário participou diretamente do processo de criação do Instituto Paranaense das Águas (antiga Suderhsa). A criação do Instituto possibilitou a interação entre a política de saneamento - estabelecida pela lei federal nº 11.445 e a política de recursos hídricos.

Sob a responsabilidade do Instituto das Águas está o monitoramento da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, difusão de informações, elaboração e implantação dos planos de bacias hidrográficas, funcionamento dos comitês de bacias. Além disso, o órgão atua de forma integrada com setores que demandam recursos hídricos em seus processos - como na agricultura e na indústria.

Desde o ano de 2003, o atual secretário coordenou ações que colocaram o Paraná como destaque à frente da diretoria de Saneamento Ambiental da Suderhsa. Entre elas, a supervisão de projetos e obras de aterros sanitários e estudos para implantação dos Consórcios Intermunicipais de Aterros Sanitários (CIAS), objetivando a melhoria da gestão dos RSU no Estado do Paraná.

Outro trabalho de referência executado por Callado foi o gerenciamento de resíduos sólidos no projeto Operação Viva o Verão. Ao todo, foram investidos R$ 28 milhões em ações de limpeza e coleta de lixo no Litoral, nos últimos sete anos.

Ainda sob a coordenação do novo secretário, o Paraná tornou-se conhecido mundialmente com o Programa Estadual de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos. Como grande produtor agrícola, o Paraná há sete anos, encontrava-se na 9a colocação em número de embalagens recolhidas e trabalhou para alcançar a primeira colocação nacional, proporcionalmente.

“Hoje, os agricultores paranaenses entregam as embalagens somente após a tríplice lavagem do produto, evitando qualquer tipo de contaminação do solo e da água e proporcionando ainda, a transformação das embalagens em novos produtos”, destacou Callado.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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