BM&FBOVESPA OFERTARÁ CRÉDITOS DE POLUIÇÃO AO MERCADO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2010

29/04/2010 - A Bolsa de Mercadorias e Futuros da BOVESPA se prepara para lançar um novo produto no mercado, que objetiva negociar certificados ambientais de Créditos de Poluição, através de uma parceria formalizada, em 29.04, com a assinatura de um termo de cooperação técnica com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, Federação das Indústrias - FIESP e Investe São Paulo, a agência paulista de promoção de investimentos do governo de São Paulo.

Com base no decreto estadual nº 52.469, que estabelece regras para o licenciamento ambiental de fontes industriais em áreas já saturadas por poluentes atmosféricos, a BM&FBOVESPA oferecerá ao mercado créditos para serem adquiridos por empresas interessadas em se instalar nesses locais, promovendo uma compensação pelo impacto a ser causado.

Para Marta Alves, diretora executiva de produtos da BM&FBOVESPA, esta iniciativa está em linha com os princípios subjacentes ao conceito de sustentabilidade e vai ao encontro com outras ações semelhantes adotadas pela instituição, como a implantação do sistema eletrônico de leilões de créditos de carbono. Já para Nelson Pereira dos Reis, diretor de Meio Ambiente da FIESP, esta parceria entre órgãos de governo e do setor empresarial com a terceira maior bolsa de mercadorias e futuros do mundo, mostra que as instituições públicas e privadas estão alinhadas em criar sistemas eficientes de mercado que estimulem o desenvolvimento econômico com a preocupação de preservação ambiental e inclusão social.

O presidente da CETESB, Fernando Rei, espera organizar para julho próximo um seminário internacional voltado à capacitação dos atores envolvidos na formação desta Bolsa, quando serão definidos o modelo para a negociação desses créditos, a estruturação de um sistema de registro e os procedimentos fiscais para sua aquisição. “A implantação desse mecanismo de mercado deverá estimular a redução do lançamento de poluentes atmosféricos no Estado de São Paulo”, observou.

De acordo com levantamento feito pela CETESB, existem no Estado de São Paulo 9 regiões classificadas como saturadas e 5 em vias de saturação por ozônio, sendo as principais delas localizadas em áreas de intensa industrialização, como as regiões de Cubatão, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba Ribeirão Preto e Região Metropolitana de São Paulo, entre outras. Nessas regiões, a indústria, antes de se instalar, deverá obter créditos de emissão equivalentes aos que ela deverá emitir quando estiver em operação.

A Bolsa de Créditos de Poluição deverá ser o mecanismo que viabilizará a negociação entre os geradores e consumidores de créditos de emissão. Para que uma determinada área seja considerada saturada, será determinada para os poluentes material particulado, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis (exceto metano), óxidos de enxofre e monóxido de carbono, média aritmética das médias anuais dos últimos três anos maior que o padrão nacional de qualidade do ar estabelecido pela Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA (Resolução nº 3).

Para as em vias de saturação, essa média aritmética dos últimos três anos terá que ser maior que 90% do padrão.
Texto: Renato Alonso
Foto: osé Jorge

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CETESB registra aumento no número de áreas descontaminadas em São Paulo Imprima esta página

29/04/2010 - Aumentou o número de áreas contaminadas que foram reabilitadas para uso declarado no Estado de São Paulo. Após nove atualizações do Cadastro de Áreas Contaminadas que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB publicará no início de maio em sua página na Internet, das 2.904 áreas registradas, 110 passaram por um processo de reabilitação e já podem ser utilizadas. Outras 819 áreas, também já concluíram o trabalho de remediação e estão sendo monitoradas para reabilitação, o que totaliza 929 áreas que passaram por um processo de remediação.

Nas áreas classificadas como "contaminada", que totalizam 1.397, representando 48% do total de áreas registradas, estão sendo implantadas ou em processo de implantação medidas de intervenção, como remediação, medidas de controle institucional ou de controle de engenharia. Estas áreas apresentaram acréscimo de 50% em relação ao último levantamento divulgado, enquanto, no geral, houve um aumento de 13% no número de áreas incluídas no cadastro desde novembro de 2008, quando foram identificadas 2.514 áreas. Tal fato denota maior agilidade no atendimento aos Procedimentos para Gerenciamento de Áreas Contaminadas adotado pela CETESB desde 2007. Os postos de combustíveis continuam liderando o ranking de áreas com problemas de contaminação, com o registro de 2.279 casos (79% do total), seguidos das atividades industriais com 382 (13%). O total de áreas registradas atribuída aos postos é resultado do trabalho de licenciamento ambiental exercido pela CETESB desde 2001 junto ao setor.

Os principais grupos de contaminantes encontrados nas áreas investigadas são os solventes aromáticos, combustíveis líquidos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs), metais e solventes halogenados.
Texto: Renato Alonso


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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