CONSEMA APROVA PLANO DE MANEJO INTEGRADO
DAS ESTAÇÕES ECOLÓGICA E EXPERIMENTAL DE ITIRAPINA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2010

19/05/2010 - Os membros do Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema aprovaram, por unanimidade, o plano de manejo integrado das Estações Ecológica e Experimental de Itirapina apresentado em 19.05 durante a 271ª Reunião Ordinária do Plenário. As estações estão em áreas contíguas e somadas representam 5.621 hectares de proteção. “Na estação ecológica há diversas fisionomias de cerrado, incluindo o campo limpo que está quase extinto”, afirmou a bióloga do Instituto Florestal – IF, Denise Zanchetta, que apresentou o plano de manejo aos conselheiros.

Além da vegetação rica, a estação ecológica abriga espécies de codorna-buraqueira, ema, bico-de-veludo, siriema, lobo-guará, veado-campeiro e cachorro-vinagre. O plano de manejo foi previamente avaliado pela Comissão Especial de Biodiversidade, Florestas, Parques e Áreas Protegidas, que fez algumas considerações. Entre as recomendações da comissão, destaca-se a constituição do conselho consultivo no menor prazo possível e a apresentação, daqui a um ano, do relatório de implementação dos programas previstos no plano de manejo para acompanhamento da comissão.

Entidades ambientalistas e sindicais

Com 18 votos favoráveis, seis contrários e uma abstenção, os conselheiros aprovaram a deliberação que define os procedimentos para eleição dos representantes de entidades ambientalistas e sindicais que integrarão o Conselho. Durante a discussão, os conselheiros acordaram incluir no texto da deliberação o esclarecimento do que são as entidades habilitadas.

A deliberação define, entre outros pontos, como serão organizadas as assembléias gerais onde as próprias entidades vão eleger os seis representantes ambientalistas e um representante sindical no Consema. De acordo com a deliberação, a relação das entidades habilitadas a participar das assembléias gerais serão publicadas no Diário Oficial em até 15 dias antes da eleição.

Comissões Temáticas

A deliberação que define o número, as atribuições e a composição das Comissões Temáticas do Consema foi aprovada pelos conselheiros com 16 votos favoráveis, quatro abstenções e nenhum voto contrário. As Comissões Temáticas substituem as antigas comissões especiais com algumas alterações. Com a deliberação, ao invés de 10 comissões especiais, passam a ser seis Comissões Temáticas, já que alguns assuntos foram agregados.

Um exemplo é a atual Comissão Temática de Infraestrutura, que une os assuntos ligados a energia, recursos hídricos, saneamento e transporte. Outra novidade é a criação da Comissão Temática de Políticas Públicas, que foi criada justamente para discutir uma das funções principais do Consema, conforme define a Lei Estadual 13.507/2009.

Cabe às Comissões temáticas analisar e preparar matérias a serem apreciadas pelos conselheiros, bem como acompanhar o desenvolvimento de projetos conforme o tema.

Ausência de conselheiros

Os membros do Consema também aprovaram o relatório elaborado pelo conselheiro Jaques Lamac com relação ao anúncio de retirada de conselheiros representantes das entidades ambientalistas, ocorrido na 264ª reunião do plenário, em 22/10/2009, e as posteriores faltas continuadas dos mesmos. O relatório foi elaborado para que os conselheiros pudessem avaliar os procedimentos que poderiam ser adotados diante do fato inédito.

Foram 13 votos favoráveis, seis contrários e uma abstenção. O relatório estipula o prazo de 15 dias para que os conselheiros representantes das entidades ambientalistas apresentem sua defesa. O secretário-adjunto do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan, que presidiu a reunião, juntamente com o secretário-executivo do Consema, Germano Seara Filho, concordou com os representantes das entidades ambientalistas em disponibilizar o documento de defesa no site do Consema quando a questão voltar à pauta de discussões.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: José Jorge

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Caraguatatuba sedia posse do novo Grupo Setorial de Coordenação do Gerenciamento Costeiro

03/05/2010 - A cidade de Caraguatatuba sediou na última quarta-feira, 28.04, a posse dos representantes do Grupo Setorial de Coordenação do Gerenciamento Costeiro do Litoral Norte – Gerco LN, para o biênio 2010-2012. A reunião foi marcada por forte participação da sociedade civil, que representa 1/3 dos participantes do Conselho. A eleição contou com a presença de 31 instituições, das quais duas foram eleitas titulares e duas suplentes

A posse do Grupo Setorial de Coordenação do GERCO - LN, que possui em sua composição, além de representantes da sociedade civil, representantes das Secretarias de Estado e das prefeituras municipais. Após a solenidade da posse, o coordenador de Planejamento Ambiental da SMA, Casemiro Tércio Carvalho, realizou uma apresentação com as principais diretrizes para o encaminhamento dos trabalhos do grupo, inicialmente, buscando fortalecer outros instrumentos do Gerenciamento Costeiro além do Zoneamento Ecológico-Econômico, como o Sistema de Informações Geográficas e os Planos de Ação e Gestão.

O grupo recém empossada já tem a primeira reunião agendada, que ocorre no próximo dia 18 de maio.

Plano de Gerenciamento Costeiro
Devido à sua localização e potencial econômico, o litoral paulista se constitui em uma das regiões com as mais altas taxas demográficas e de urbanização do país. Com o permanente incremento das atividades portuárias, industriais e turísticas - o fluxo de veranistas facilmente ultrapassa a casa do milhão de pessoas, nos fins de semana prolongados, principalmente nos municípios mais próximos da capital - vêm ocorrendo o agravamento dos conflitos sócioambientais da região, o que realça a importância estratégica do gerenciamento a ser posto em prática.

A implementação do Plano de Gerenciamento Costeiro se deu pelo Decreto 47.303, de 2002, instituindo o Grupo de Coordenação Estadual e os Grupos Setoriais de Coordenação do Litoral Norte, da Baixada Santista, do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia e do Vale do Ribeira.

A medida atende ao disposto na Lei nº 10.019, de 3 de julho de 1998, criando formalmente os instrumentos, que já vinham sendo praticados, para a elaboração do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro e das propostas de Zoneamento Ecológico-Econômico da região litorânea do Estado.
Texto: Evelyn Araripe e Equipe CPLA Fotografia: CPLA


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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