PRODUTORES DE LEITE MANIFESTAM INTERESSE
PELO CADASTRO DE MATA CILIAR

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2010

21/05/2010 - O banco de áreas (Resolução SMA 30/07) para recuperação de matas ciliares ganhou mais um apoiador: O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite - Leite Brasil - Jorge Rubez, comprometeu-se a divulgar junto aos associados o trabalho desenvolvido pelo Projeto Ambiental Estratégico Mata Ciliar, visando ao cadastramento das margens de corpos d´água nas propriedades rurais. O compromisso foi assumido nesta quinta-feira, 20.05, durante palestra do secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, na FAESP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, quando falou sobre a legislação ambiental e seus avanços.

Graziano iniciou a palestra lembrando sua vinculação com a preservação das nossas matas ao contar que proibiu desmatamentos com o uso dos tratores da então CAIC – Companhia Agrícola Imobiliária e Colonizadora, hoje, Codasp, quando foi seu presidente, na gestão Franco Montoro. A prioridade da empresa vinculada a secretaria de Agricultura e Abastecimento, passa a ser a de conservação do solo.

O Projeto Mata Ciliar tem como objetivo promover a recuperação da vegetação nativa do estado de São Paulo elevando-a a um patamar de 20% da cobertura vegetal do estado. Hoje, segundo o último inventário de vegetação nativa, apresentado pelo Instituto Florestal, este número é de 17,3%. O cadastramento das áreas ciliares, regulado pelas resoluções SMA 42/07 e 71/08, tem como objetivo orientar os produtores rurais para que encaminhem a secretaria do Meio Ambiente informações sobre a preservação das áreas em suas propriedades. Atualmente 375 mil hectares de terras ribeirinhas estão cadastrados para recuperação de mata ciliar. Deste total , 67% estão vinculados ao setor sucroalcooleiro, signatário do Protocolo Agroambiental.
Texto: Alberto Sheik Fotografia: Pedro Calado

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Técnicos da CETESB participam de curso sobre fiscalização de transporte de madeira nativa

20/05/2010 - A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB realiza, em 20.05, o primeiro dos seis cursos sobre o Documento de Origem Fiscal - DOF, destinados aos gerentes das agências ambientais e técnicos responsáveis pelas atividades de fiscalização e licenciamento de supressões de vegetação nativa e intervenções em Áreas de Preservação Permanente – APP.A atividade tem a finalidade de atualizar os conhecimentos dos funcionários para atender às novas atribuições assumidas pela Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental da CETESB, em decorrência da promulgação da Lei nº 13.542, de 8 de maio de 2009.

O DOF é uma licença obrigatória para o transporte de produtos e subprodutos florestais de espécies nativas, como madeiras em estado bruto ou processadas. O documento deverá trazer informações sobre a procedência dos produtos transportados, discriminado a espécie, tipo, quantidade e valor da carga, além da rota detalhada da movimentação.

O curso tem a coordenação técnica de Luciana Martins Fedeli Britzki, do Setor de Apoio – Recursos Naturais, do Departamento de Apoio Técnico – Proteção aos Recursos Naturais, da Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental, e a coordenação executiva de Irene Rosa Sabiá e Maria das Graças Lobo, do Setor de Cursos e Capacitação, da Diretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental.

A primeira atividade do treinamento prevê uma discussão sobre as atribuições do Departamento de Desenvolvimento Sustentável – DDS, vinculado à Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN, da Secretaria estadual do Meio Ambiente - SMA, passando em seguida por questões como os projetos São Paulo Amigo da Amazônia, Cadmadeira e Reposição Florestal.

Na questão do Gerenciamento do Sistema DOF, o programa contempla palestras sobre as atribuições da CETESB, SMA e usuários. Em seguida, serão trabalhados os mecanismos de cadastramento dos funcionários da agência ambiental no módulo interno do Sistema DOF, que é uma ferramenta eletrônica federal que integra os documentos de transporte florestal federal e estaduais, com o objetivo de monitorar e controlar a exploração, transformação, comercialização, transporte e armazenamento dos recursos florestais.

É por meio do Sistema DOF que as empresas emitem eletronicamente o Documento de Origem Florestal, cujo gerenciamento será compartilhado entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e a SMA, conforme termo de cooperação firmado em abril de 2007, com a finalidade, entre outras, de combater o consumo ilegal de madeiras nativas.
Texto: Newton Miura Fotografia: José Jorge

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Educadores do Programa Escola da Família passam por capacitação do projeto Criança Ecológica

21/05/2010 - Além de envolver educadores das redes públicas de ensino em todo o Estado de São Paulo, agora foi a vez de monitores, supervisores e Professores Coordenadores de Oficinas Pedagógicas - PCOPs do Programa Escola da Família participarem da “Capacitação de Educadores na Agenda Ambiental: Projeto Criança Ecológica”. Organizado pela Coordenadoria de Educação Ambiental – CEA da Secretaria do Meio Ambiente – SMA, o evento ocorreu no dia 18 de maio na cidade de São Roque e contou com a presença de 200 profissionais de 91 Diretorias Regionais de Ensino do Estado. A capacitação contou, ainda, com a parceria da secretaria de Educação – SEE paulista.

Dentre as atividades realizadas durante a capacitação, houve troca de experiências a respeito da construção de um espaço que eduque para a sustentabilidade, além da exposição do Projeto Criança Ecológica como recurso pedagógico, palestra sobre como elaborar projetos de educação ambiental e uma oficina sobre como mapear a realidade local através do “Mapa Falante”, também conhecido como “Mapa Verde” ou “Biomapa”. Nessa última atividade foi feita uma dinâmica onde cada grupo fez um retrato de sua região por meio da elaboração de um mapa que evidenciou a realidade local a partir de pontos socioambientais relevantes.

Após análise dos mapas elaborados, os participantes puderam perceber que a metodologia promove a participação colaborativa das pessoas envolvidas em prol do desenvolvimento sustentável. Além disso, o Mapa Falante objetiva a construção de um novo olhar sobre o ambiente, a começar pelo reconhecimento da importância e da riqueza dos elementos sociais, culturais, econômicos, ambientais e históricos da região e suas relações com o cotidiano. Isso acaba promovendo a autoconsciência do grupo mapeador e estimula a construção coletiva. Os PCOPs se comprometeram a aplicar o método, ao longo de 2010, para mapear a região ao redor das unidades que coordenam para que o resultado seja apresentado em um evento ao final do ano.

A avaliação geral do encontro, realizada pelos participantes, foi positiva e, entre os comentários, percebeu-se a necessidade de mais encontros desse tipo, que promovam trocas de experiências.

Sobre o Programa Escola da Família
O Programa Escola da Família foi criado em 23 de agosto de 2003 pela SEE e pretende, em 2010, buscar um maior entrosamento com as escolas onde funciona, com a rede escolar de sua região e, principalmente, aumentar a participação da comunidade do entorno no Programa Escola da Família. Ele funciona aos finais de semana em escolas públicas, que abrem suas portas, favorecendo o desenvolvimento de uma cultura participativa e o fortalecimento de vínculos da escola com a comunidade. É um espaço flexível voltado à prática da cidadania, da superação de diferenças e da irradiação da cultura da paz. Nos espaços ocorrem diversas atividades compostas por ações socioeducativas que visam fortalecer a autoestima e a identidade cultural das diferentes comunidades que formam a sociedade paulista.
Texto: Equipe CEA


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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