LULA: MUNDO DESENVOLVIDO FARIA ESCÂNDALO SE VAZAMENTO DE ÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO FOSSE NO BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2010

31/05/2010
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (31) o vazamento de óleo que ocorre no Golfo do México desde abril deste ano. Segundo ele, o mundo desenvolvido teria feito um “escândalo” se acidente semelhante tivesse ocorrido com a Petrobras, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

“Acho engraçado como a imprensa trata uma coisa dessas. Imagina se fosse a Petrobras. Imagina se fosse aqui na Baía de Guanabara, o escândalo que o mundo desenvolvido teria feito contra nós. Imagina quantas matérias contra o Brasil, que [diriam que] não sabe tomar conta do seu nariz”, disse Lula, na abertura do 10º Michelin Challenge Bibendum, no Riocentro, no Rio de Janeiro.

O vazamento de óleo ocorreu em em poço da empresa britânica BP, no Golfo do México, na Costa Sul dos Estados Unidos.
Edição: Juliana Andrade

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Petrobras diz que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental

29/05/2010
Nielmar de Oliveira
Repórter da agência Brasil
Rio de Janeiro - A exploração e a produção de petróleo e gás na província petrolífera de Urucu, descoberta em 1986, no coração da Amazônia, é um dos melhores exemplos de que “é possível conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, disse Leonardo Sá, da Coordenação de Comunicação Digital da Petrobras.

Instalada na região desde a sua criação, em 1953, a Petrobras desenvolveu um modelo de produção sofisticado, concebido por técnicos e cientistas de várias áreas, cuja principal preocupação foi garantir a convivência entre a atividade econômica e o meio ambiente.

Segundo Sá, o projeto da província petrolífera de Urucu usa um sistema baseado em georeferenciamento de conteúdo – a Petrobras tem projetos e estudos envolvendo os cuidados que a empresa toma com a proteção ambiental e os impactos ao ecossistema na região onde atua, no coração da Floresta Amazônica. Daí as muitas associações com empresas e centros de inteligência em pesquisa ambiental por meio do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), na Ilha do Fundão, na cidade do Rio de Janeiro.

Ele ressaltou o fato de, em parceria com algumas empresas de pesquisa, a Petrobras realizar permanentemente o mapeamento e o acompanhamento da fauna e da flora da província de Urucu.

“Esses trabalhos geraram conteúdo de caráter cientifico mesmo: fotos, discrição das espécies e das características de seus habitantes. Agora a gente incorporou a experiência em projeto junto com o Google, que resultou no mapa”.

Segundo Sá, a empresa está começando um trabalho com a Universidade Federal da Amazônia (Ufam), com o objetivo de expandir o trabalho para outros locais onde a estatal está presente.

Sá explicou que o trabalho é inicial e traz Urucu como uma vitrine da atuação consciente da estatal. Segundo ele, o trabalho serve de ponto de partida para o conhecimento científico adquirido sobre a região.

“Neste aspecto, a parceria com o Google nos permite a criação de várias plataformas, envolvendo redes sociais que se interligam. Temos vídeos complementares no canal da Petrobras no Youtub, páginas no Flikr e Picasa. Principalmente os acessos às duas plataformas do Google: Googlemaps e Googleearth”.
Edição: Tereza Barbosa

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Coppe vê Brasil mais bem preparado para combater acidentes como o do Golfo do México

27/05/2010
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Apesar dos alertas feitos quanto à necessidade de aumentar a segurança das atividades petrolíferas offshore (no mar) no país, o diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, disse à Agência Brasil que “não há dúvida” de que o país está mais bem preparado para combater acidentes como o que vem causando derramamento de óleo na parte americana do Golfo do México há mais de um mês.

“O Brasil está melhor preparado porque tem a Petrobras - que é uma das empresas mais bem preparadas no mundo para enfrentar acidentes desse tipo. Mas é bom ressaltar: nem mesmo a Petrobras está fora do "estado da arte" da indústria do petróleo, ou seja, do risco. Um vazamento desse tipo em mar aberto, descontrolado, traria dificuldades semelhantes às que estão sendo enfrentadas no Golfo do México”, alertou.

Sobre os rumos que deverão ser seguidos pela indústria do petróleo nos Estados Unidos, Estefen acredita que o país ainda está em estado de choque e que vai levar um bom tempo para digerir e avaliar melhor os fatos.

“O que nós entendemos de mensagem do presidente dos Estados Unidos, e que também se aplica ao Brasil, é que o órgão regulador [no caso do Brasil a Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis, e Gás Natural] tem que reforçar a sua atuação técnica de avaliação e prevenção de riscos”.

Para o professor, o trabalho da ANP vai além da promover leilões, regular o mercado e fiscalizar contratos.

“Ela tem que atuar avaliando os riscos e recomendando procedimentos para minimizar esses riscos. Para isso, tem que reforçar a sua equipe técnica. Acho que é sobre isso que o presidente dos Estados Unidos vem se manifestando de forma mais contundente”.

Estefen acredita que o acidente nos Estados Unidos pode, de certa forma, alterar a política americana sobre a utilização de combustíveis, direcionando-os mais para os biocombustíveis como o etanol brasileiro.

“Eu diria que todas as energias renováveis, e as de baixo carbono em geral, começam a ser beneficiadas por esse acidente e as discussões que a ele se sucederam. Mas também é fato que, sem dúvida, o mundo não poderá viver sem a energia proveniente do petróleo por pelo menos uns 30 anos”.
Edição: Tereza Barbosa


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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