DETER APONTA 103.5 KM² DE DESMATAMENTOS
NA AMAZÔNIA NO BIMESTRE MARÇO-ABRIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2010

09/06/2010 - 09:51
O sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), registrou nos meses de março e abril, respectivamente, 51.79 km² e 51.71 km² de desmatamentos por corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal, somando 103.5 km².

No período de chuva na Amazônia, quando é mais difícil a observação por satélites por causa da intensidade de nuvens que cobrem a região, o Inpe divulga os resultados do Deter agrupados por bimestre. Mas o sistema mantém sua operação regular enviando dados quinzenalmente ao Ibama. Os dados detalhados para os meses de março e de abril estão disponíveis na página do Deter: www.obt.inpe.br/deter.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Pelos mesmos motivos o Instituto não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos.

A cada divulgação sobre este sistema de alerta o Inpe apresenta também um relatório de avaliação amostral dos dados, detalhando a localização dos desmatamentos e indicando em mapa onde não houve observação via satélite devido à cobertura de nuvens.

O sistema Deter

Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os seus resultados são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas de alerta.

O sistema indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Como o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. O Inpe reitera que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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