PRIMEIROS RECURSOS DE PARCERIA COM EUA PARA
PRESERVAÇÃO DE BIOMAS SAEM EM OUTUBRO, DIZ MINISTRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2010

12/08/2010
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os primeiros recursos provenientes de parceria com os Estados Unidos para investimentos em programas de preservação dos biomas brasileiros devem ser liberados em outubro, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O dinheiro é parte de um acordo que será firmado hoje (12) entre os dois países e que consiste em reduzir os pagamentos da dívida brasileira com o governo norte-americano no valor aproximado de US$ 21 milhões, ao longo dos próximos cinco anos. Em troca, o Brasil se compromete a destinar os recursos para programas de conservação dos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

Após participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Izabella destacou, entretanto, que a lei norte-americana – a Tropical Forest Conservation Act (TFCA) – prevê apenas a proteção de florestas tropicais (como é o caso da Mata Atlântica) e que outros biomas terão que ser negociados por meio de um comitê, ainda a ser criado.

“[A destinação dos recursos] é definida por nós, tem a participação da sociedade civil brasileira e dos órgãos federais e vamos discutir quais são os investimentos e os projetos prioritários”, disse.

Segundo a ministra, a divulgação dos dados do monitoramento da Mata Atlântica – prevista para o final deste mês – vai contribuir para o processo. “Saberemos o que devemos priorizar e estimular, para não só preservar, mas reparar”, completou.

Izabella lembrou que países sul-americanos como Equador e Peru também fecharam tratados similares com o governo dos Estados Unidos. Este é o primeiro acordo do gênero entre os Estados Unidos e o Brasil, e o 16º assinado pelos norte-americanos.
Edição: Lílian Beraldo

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Brasil e Estados Unidos assinam acordo de preservação do meio ambiente

12/08/2010
Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Brasil e Estados Unidos assinaram hoje (12) acordo na área de meio ambiente para conversão da dívida brasileira com a Agência Internacional de Cooperação dos Estados Unidos (Usaid – sigla em inglês) em investimentos na preservação e conservação de florestas tropicais. O acordo prevê que serão destinados US$ 21 milhões para projetos nas áreas de conservação, manejo e monitoramento. O acordo só foi possível porque os Estados Unidos aprovaram em 1998 uma lei que permite a troca de dívida por investimentos no meio ambiente.

A ministra-conselheira da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Lisa Kubiske, disse que o acordo é o primeiro firmado com o Brasil para conversão de dívida em investimentos. “Queremos mostrar um tipo de cooperação bilateral que é bastante concreta porque teremos projetos a serem desenvolvidos”, explicou.

Lisa disse ainda que os Estados Unidos têm acordos semelhantes com outros 15 países que totalizam US$ 239 milhões. A dívida brasileira com a Usaid deveria ser paga até 2015 e foi contraída antes da década de 1960.

A ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, disse que o primeiro edital para projetos relativos ao acordo deve sair até o fim do ano. “A expectativa é investir em biodiversidade, conservação, áreas protegidas, manejo, populações tradicionais por meio de projetos de desenvolvimento local, em monitoramento e vigilância”, informou.

Segundo a ministra, os recursos deverão ser destinados à preservação e conservação da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.
Edição: Lílian Beraldo

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Aneel autoriza desapropriação de área para a Usina de Jirau

11/08/2010
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma área de 143,9 mil hectares (ha), localizada em Porto Velho (RO), foi declarada de utilidade pública para fins de desapropriação. As terras serão utilizadas para a implementação do reservatório, da área de preservação permanente e de canteiros residencial e industrial da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira.

A decisão foi tomada pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Do total, 140,9 mil ha serão destinados ao reservatório e à área de preservação permanente, 1,9 mil ha para realocação de pessoas e 1,07 mil ha para o canteiro industrial.

A Usina Hidrelétrica de Jirau terá uma potência de 3,3 mil megawatts (MW) e uma energia assegurada de 1,9 mil MW médios, suficientes para abastecer quase 10 milhões de casas. O custo total da obra está orçado em R$ 9 bilhões e a hidrelétrica deve entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2012.
Edição: Antonio Arrais


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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