LINHAS DE CRÉDITO PARA O SETOR FLORESTAL SÃO REUNIDAS EM GUIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2010

24/09/2010
Informações sobre as principais linhas de crédito para o financiamento de atividades florestais no País, suas taxas de juros, beneficiários, prazos e carências estão reunidas na cartilha "Guia de Financiamento Florestal", elaborada pelo Serviço Florestal Brasileiro.

A publicação, com 40 páginas, apresenta 14 linhas de financiamento disponíveis para o setor florestal, entre elas, Pronaf Floresta, Pronaf Eco, Propflora, BNDES Florestal, FCO Pronatureza, Finem - Financiamento a Empreendimentos, FNE Verde e FNO Amazônia Sustentável.

Nesta sexta-feira (24), o documento foi apresentado em Brasília, durante seminário do Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental dos Municípios da Operação Arco Verde. Participaram do encontro 36 consultores responsáveis pela implementação do programa nos 43 municípios da Operação, além de representantes dos estados da Amazônia.

Segundo o gerente de Fomento do Serviço Florestal, Marco Conde, a cartilha será especialmente útil para informar os produtores dos municípios com maior desmatamento - alvo da Operação Arco Verde - sobre os recursos para manter, recuperar e usar as florestas de forma ambientalmente correta. "O guia será um aliado fundamental para que eles possam acessar o crédito bancário para a obtenção da regularidade ambiental e, também, para desenvolver práticas produtivas de forma sustentável", afirma Conde.

Para cada uma das 14 linhas de crédito há informações sobre áreas financiadas pelo recurso, valor máximo financiado ou valor mínimo por operação, taxa de juros, prazo de reembolso, garantias, abrangência e agente financeiro, ou seja, o órgão ou banco que viabiliza o recurso.

São financiáveis pelas linhas especificadas no guia o reflorestamento de áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente; a realização de sistemas agroflorestais e silvipastoris (uso integrado da floresta com o gado e com o plantio); o plantio de espécies nativas; e o plantio de florestas industriais com o objetivo de abastecer a demanda por carvão, energia e celulose.

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MMA prepara municípios da Amazônia para combate ao desmatamento

27/09/2010
Os 43 municípios que mais devastam a Amazônia vão receber capacitação e apoio técnico para substituírem práticas que degradam o meio ambiente por atividades econômicas sustentáveis
Paulenir Constâncio
A Operação Arco Verde, lançada em 2009 nos 43 municípios da Amazônia Legal com os maiores índices de desmatamento, vai capacitar e dar apoio técnico aos gestores ambientais municipais e representantes da sociedade civil locais. A ideia é fortalecer institucionalmente os municípios para a gestão ambiental, expandir práticas sustentáveis que vêm dando certo e contribuir para a mudança do perfil das economias, estimulando a exploração econômica da floresta em pé e as práticas ambientalmente sustentáveis.

Terminou na última sexta-feira (24) o seminário que capacitou 40 consultores, selecionados por edital em todo o País, para atuarem na capacitação de cerca de 150 gestores de políticas ambientais locais. Durante uma semana, gestores de políticas públicas, fundos de fomento e bancos que financiam as práticas sustentáveis mostraram todos os projetos e programas do Governo voltados para a sustentabilidade na Amazônia. Diagnóstico gerado pelo Mutirão Arco Verde, que percorreu todos os municípios levando cidadania e sustentabilidade, revelou a necessidade de preparar os municípios para atuar no combate ao desmatamento.

Os cursos são presenciais, vão acontecer em sete pólos- três no estado do Pará (Altamira, Marabá e Santana do Araguaia), três em Mato Grosso (Alta Floresta, Confresa e Juina) e um na capital Porto Velho, em Rondônia, congregando 43 municípios- e foram estruturados segundo as características regionais. O trabalho começa em 5 de outubro e atende simultaneamente a todas as localidades. O curso será dividido em cinco módulos de 40 horas cada, somando 200 horas-aula, e inclui teoria e prática. Em 10 semanas, todos os municípios serão atendidos.

Segundo Ana Beatriz Oliveira, diretora do Fundo Nacional de Meio Ambiente, serão qualificados preferencialmente servidores permanentes, para que possam atuar e envolver suas comunidades no combate ao desmatamento. O programa de capacitação tem duração até o final do ano, e durante 10 semanas serão apresentadas alternativas de recuperação das áreas degradadas e de financiamento para projetos ambientais e produção sustentável.

A diretora explica que os gestores terão acesso às fontes de financiamento necessárias e a instrumentos de política ambiental como o Zoneamento Econômico Ecológico, Agenda 21, gestão sustentável rural e urbana. Após os cursos de capacitação, o MMA continuará dando apoio técnico pelo período de um ano e vai ajudar os gestores a formular suas estratégias e a buscar os recursos para projetos de práticas sustentáveis.

O município que não tiver estrutura voltada para a preservação ambiental será orientado e receberá apoio técnico para criar uma. A proposta é dotar todos os 43 municípios de setores específicos para o meio ambiente. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, "existem experiências que já vêm dando certo e precisam ser difundidas." Para isso, os municípios precisam de estruturas e do acesso às informações necessárias para a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável.

O desafio, segundo Cabral, é mudar o modelo produtivo. Em vez de ações pontuais ou emergenciais, o que se espera é que os municípios adotem práticas permanentes de sustentabilidade. Ele lembrou que já existem tecnologias sendo aplicadas em alguns pontos da Amazônia, como os sistemas agroflorestais e agropastoris e o extrativismo com sustentabilidade.

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Governo brasileiro levará recomendações de movimentos sociais à COP-10

29/09/2010
Ana Flora Caminha
"Devemos ter a visão a mais abrangente possível para participar do processo de negociação, contemplando o máximo de recomendações", disse ontem (28) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao receber as contribuições de movimentos e organizações sociais a serem levadas para a 5ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena (MOP-5) e a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), que começam dia 11 de outubro e 18 de outubro respectivamente, em Nagoya (Japão).

As propostas foram discutidas durante plenária nacional que ocorreu em Brasília nos dias 16 e 17 de setembro e que reuniu 67 representantes de movimentos e organizações sociais diretamente afetadas pelos três eixos principais da CDB: conservação da biodiversidade, uso sustentável dos recursos naturais e acesso e repartição de benefícios. A iniciativa foi do Ministério do Meio Ambiente em conjunto com Via Campesina, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Articulação Nacional de Agroecologia e Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Os participantes também contaram com apoio técnico e material da ONG Terra de Direitos, Articulação Pacari de Plantas Medicinais, Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Fundação Cultural Palmares e da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu.

A COP-10 terá como um dos principais itens da agenda a aprovação do regime internacional de acesso a recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais a eles associados, bem como a repartição de benefícios oriundos da exploração comercial destes ativos. E a MOP-5 dará destaque ao tema dos organismos geneticamente modificados (manuseio, transporte, embalagem e identificação), além da aprovação do adendo ao Protocolo de Cartagena sobre responsabilidade e compensação.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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