CETESB DISPONIBILIZA BANCO COM INFORMAÇÕES
TOXICOLÓGICAS DE CONTAMINANTES AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
São Paulo(SP) – Brasil
Fevereiro de 2011

Diversas informações reunidas desde 2003 pelos especialistas da Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia Ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, por conta da necessidade de atendimento as demandas internas de informações toxicológicas de contaminantes ambientais, estão agora disponíveis no site da Companhia.

De acordo com Rúbia Kuno, gerente da Divisão, desde a década de 1970 a CETESB possui uma área de toxicologia ambiental encarregada de fornecer informações sobre os efeitos dos contaminantes ambientais na saúde humana. Realiza estudos que avaliam a exposição da população geral a substâncias químicas em áreas potencialmente contaminadas, e, esses estudos, juntamente com outros, são utilizados no diagnóstico da qualidade ambiental e subsidiam as ações de controle da CETESB.

Conforme a especialista, o intuito de disponibilizar o banco de dados na internet foi justamente o de permitir que as informações especializadas utilizadas internamente, porém de interesse geral, por envolver substâncias químicas tão presentes no dia a dia, pudessem ser acessadas pelo maior número de interessados, até porque existem poucas fontes de dados desse tipo em português.

Assim, as Fichas de Informação Toxicológica – FIT elaboradas pelos técnicos da Divisão passaram por uma reformulação do seu conteúdo, texto e “layout”, para facilitar o entendimento. Inicialmente, são 33 “fichas”, correspondentes a 33 substâncias químicas, como acetona, GLP (gás de cozinha), mercúrio, ácido sulfúrico e cloro, contendo informações resumidas de usos e ocorrência no ambiente, comportamento nos meios (água, ar e solo), toxicidade e legislação pertinente.

Também estão disponibilizadas 27 Folhas de Informação sobre Exposição Ambiental – FIEAs, que abordam, de forma simples, os mais diversos temas relacionados com ambiente e saúde, publicados por organizações nacionais e internacionais. Destacam-se, entre outros, os temas referentes a “Mulheres – Saúde”, “Calor excessivo – terceira idade”, “Diabetes”, “Pragas domésticas” e “Ambiente – doença pulmonar”.

Para Rúbia Kuno, na medida do possível, outros contaminantes serão incluídos no banco, de forma a configurar uma base de dados de acesso rápido e resumida.
Texto – Mário Senaga

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CETESB multa Camargo Corrêa por vazamento de óleo em Jacareí

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB aplicou multa no valor de 10.000 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – UFESP, que correspondem a R$ 174.500,00, à empresa Camargo Corrêa Cimentos S.A., localizada na Estrada Senoai, n º 128, Jardim Santana, no Município de Jacareí, no Vale do Paraíba.

O motivo foi o vazamento de 22 mil litros de óleo combustível ocorrido, em 04.02, por volta das 06h00, atingindo uma lagoa natural e um trecho de várzea nas proximidades da indústria, causando danos à fauna e à flora. A multa no valor máximo previsto pela legislação se deve ao fato da empresa proceder de forma inadequada na manutenção do sistema de segurança.

Segundo técnicos da Agência Ambiental de São José dos Campos, da CETESB, que atenderam a ocorrência, o vazamento ocorreu em virtude do rompimento de uma tubulação do tanque aéreo onde o produto, denominado OC4 Premium, encontrava-se armazenado. O óleo, no entanto, deveria ser retido na bacia de contenção, o que não ocorreu porque o registro de drenagem encontrava-se aberto no momento do acidente.


No dia do acidente, os técnicos da CETESB orientaram os trabalhos de colocação de barreiras flutuantes de contenção nos corpos d’água e de recuperação do óleo por meio de bombas de sucção e mantas absorventes. O trabalho de recuperação do produto vazado e da limpeza do solo e da vegetação se estendeu por mais de uma semana.

Além da multa, a CETESB estabeleceu prazo de 30 dias para a empresa apresentar um relatório técnico e fotográfico das medidas adotadas durante a emergência. Deverá ainda informar o total de resíduos sólidos e líquidos recolhidos, bem como a sua destinação final, com a devida aprovação do órgão ambiental. Outra exigência é de apresentar um plano de recuperação das áreas degradadas e de monitoramento da qualidade das águas, além das medidas a serem adotadas para evitar novos vazamentos de produtos químicos.
Texto – Newton Miura
Fotografia – Agência Ambiental de São José dos Campos


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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