ICMS ECOLÓGICO DISTRIBUIU R$ 92 MILHÕES
A 185 MUNICÍPIOS PAULISTAS EM 2010

Panorama Ambiental
São Paulo(SP) – Brasil
Fevereiro de 2011

18/02/2011 - 15:59
Os 185 municípios paulistas que possuem áreas naturais legalmente protegidas, como Estações Ecológicas, Parques Estaduais e Áreas de Proteção Ambiental, entre outras, receberam em 2010 valores que, somados, chegam a R$ 92.071.487,84, relativos ao ICMS Ecológico. Esse repasse corresponde a 0,5% da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços a que os municípios têm direito, conforme determina a Lei Estadual 8.510/93.

A Secretaria do Meio Ambiente é a responsável pelo cálculo do índice de preservação de cada município, que subsidia a Secretaria da Fazenda no repasse do ICMS Ecológico. Esse índice leva em consideração fatores ambientais e sociais de cada município e de cada área protegida. Dentre os fatores sociais, são considerados para o cálculo, o tamanho da população, o valor adicionado e a arrecadação de impostos do município.


Dentre os fatores ambientais, é contabilizado o tamanho das áreas e dimensão que ocupam no município, segundo coeficientes de ponderação que levam em conta o nível de restrição de uso desses espaços. Dessa forma, as Estações Ecológicas e as Reservas Biológicas recebem peso 1,0 e os Parques Estaduais têm peso 0,8. As zonas de vida silvestre das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) recebem peso 0,5. Reservas Florestais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Reservas Extrativistas recebem peso 0,2. Já as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas Naturais Tombadas, onde são permitidas diversas atividades produtivas, têm peso 0,1.

A região do Vale do Ribeira, onde se concentram os maiores contínuos de Mata Atlântica do Brasil, é a mais beneficiada no repasse do ICMS Ecológico. Em 2010, dos 10 municípios que recebem os maiores valores, sete se encontram no Vale do Ribeira. Isso se deve à existência de grandes Unidades de Conservação na região, que preenchem quase a totalidade do território de alguns municípios.

Iguape permanece como o município mais beneficiado, graças à existência em seu território das Estações Ecológicas de Juréia-Itatins, Banhados de Iguape e Chauás. Outro grande destaque foi o município de Cananéia, que teve um aumento considerável no valor repassado. Isso porque em 2008, o município ganhou mais de 40 mil hectares de área preservada, com a criação do Parque Estadual do Lagamar de Cananéia, que integra o Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga.

O litoral norte é a segunda região mais beneficiada do Estado. O Parque Estadual da Serra do Mar, as Áreas Naturais Tombadas e o Parque Estadual de Ilhabela ocupam uma área de 173 mil hectares. Os quatro municípios da região – Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba – receberam em 2010 um total de R$ 9,5 milhões.

A Baixada Santista aparece como a terceira região mais beneficiada do Estado, pois seus nove municípios possuem áreas naturais protegidas que juntas somam 138 mil hectares, possibilitando um repasse de R$ 9 milhões relativos ao ICMS Ecológico

Com um repasse de R$ 2,2 milhões, a capital do Estado possui cerca de 26 mil hectares de áreas naturais protegidas, como os Parques Estaduais Fontes do Ipiranga, Serra do Mar, Cantareira, Jaraguá, além da Reserva Biológica de Vila Facchini e da APA Várzea do Tietê

Outros municípios do Estado também são contemplados de forma significativa no repasse do ICMS Ecológico. Campos do Jordão, localizado na Serra da Mantiqueira recebeu em 2010 R$ 907.933,58. Há também o município de Teodoro Sampaio, pertencente à Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema, que recebeu R$ 1,6 milhão, por abrigar o Parque Estadual do Morro do Diabo, com 33 mil hectares.
Texto: Coordenadoria de Planejamento Ambiental Fotografia: SMA

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SP avança na descentralização do licenciamento ambiental

21/02/2011 - 20:10
As prefeituras de Araras e Mauá assinaram convênio com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, municipalizando o licenciamento ambiental. Ao todo, 44 municípios paulistas já se conveniaram para licenciar atividades de exclusivo impacto local e outros 50 estão em negociação.

Os prefeitos Nelson Brambilla e Oswaldo Dias, respectivamente, formalizaram o acordo em 21/1, na sede da agência paulista. Participaram do encontro o presidente da CETESB, Fernando Rei e o diretor de Licenciamento e Gestão Ambiental, Marcelo Minelli.
A partir da assinatura do convênio, o município tem o prazo de 90 dias para se capacitarem e se estruturarem internamente para iniciarem o processo de licenciamento. Nas próximas semanas, as agências da CETESB em Pirassununga e a ABC I, em São Bernardo do Campo, deveram agendar o treinamento dos técnicos municipais.

O secretário do Meio Ambiente Bruno Covas afirmou que a política de descentralização será incentivada no Estado de São Paulo. “Essa parceria com os municípios facilita o licenciamento, dando agilidade aos processos ao mesmo tempo em que aumenta o rigor da fiscalização. Quero avançar mais com essa agenda junto aos prefeitos”, disse.

“Esse número ainda é pequeno, considerando que São Paulo possui 645 municípios. Mas olhando para a realidade nacional, é o Estado que tem o maior número de cidades com o licenciamento ambiental municipalizado”, afirmou Fernando Rei.

Para o prefeito de Araras, Nelson Brambilla, esta parceria com o órgão ambiental representa um salto de qualidade na gestão ambiental. “Já estamos avançando na questão do tratamento do lixo, do esgoto; resolvemos o problema de tratamento de água e estamos negociando um novo código de arborização para o município. Com a municipalização da licença ambiental, teremos mais agilidade e celeridade na liberação de novos empreendimentos”, concluiu.
Araçatuba deve ser o próximo município a assumir o licenciamento.
Texto: Renato Alonso Fotografia: Pedro Calado


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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