KÁTIA ABREU PEDE APOIO DE SECRETÁRIOS ESTADUAIS NA DEFESA DE PROJETO QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2011

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), pediu hoje (15) o apoio de secretários estaduais de Agricultura e de setores políticos nos estados para aprovação do projeto de alteração do Código Florestal Brasileiro, que tramita no Congresso Nacional.

De autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o projeto deverá ser votado até meados de março. Kátia Abreu quer que os titulares da pasta equivalente à Casa Civil nos estados enviem carta à Presidência da República em defesa do texto atual. Ela teme que o Executivo apresente uma proposta alternativa ao projeto de alteração do Código Florestal, como vem sendo discutido dentro do governo.

Ontem (14), ela se reuniu com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para apresentar um estudo que mostra o crescimento das áreas florestais em propriedades privadas. Hoje, durante o encontro com os secretários na sede da CNA, a senadora elogiou a atuação da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “A Izabella é uma boa interlocutora, sem radicalismos”.

Segundo a senadora, caso o projeto de lei em tramitação no Congresso não seja aprovado, a agropecuária brasileira deve perder, nos próximos dez anos, 20 milhões de hectares de área produtiva. Ela acredita que há receio por parte dos ambientalistas se o projeto atual for votado. “Eu sinto que vamos conseguir votar e a impressão que tenho é que os ambientalistas estão com medo, tentando postergar a votação ”.

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Brasil cumpre poucas metas de preservação de seus biomas, segundo ONG

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Brasil cumpriu poucas metas para a proteção de seus biomas estipuladas na Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre Conservação da Diversidade Biológica. É o que mostra levantamento da organização não governamental (ONG) WWF-Brasil em parceria com a Conselho Nacional Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Das 51 metas nacionais que deveriam ser atingidas até 2010, o país cumpriu duas na totalidade; cinco não foram executadas, e o restante encontra-se em estágios intermediários de cumprimento.

De acordo com o levantamento, o país não cumpriu a meta de recuperar no mínimo 30% dos principais estoques pesqueiros com gestão participativa e controle de capturas. Também não colocou em ação planos de manejo para controlar, pelo menos, 25 das principais espécies exóticas invasoras que mais ameaçam os ecossistemas.

O país também não implementou projetos de proteção ao conhecimento de todas as comunidades tradicionais dos biomas, e nem criou políticas para que os benefícios resultantes do uso comercial dos recursos genéticos dos ecossistemas fossem efetivamente repartidos de forma eqüitativa em prol da conservação da biodiversidade.

O Brasil, segundo a WWF, cumpriu apenas a redução média de 25% no número de focos de calor em cada bioma, e também elaborou uma lista amplamente acessível das espécies brasileiras formalmente descritas de plantas, animais vertebrados, animais invertebrados e microorganismos.

“No campo do conhecimento, de criação de áreas protegidas, de monitoramento, as notícias são boas. Em outros campos, sobre o uso sustentável dos biomas, de se colocar o meio ambiente no centro das decisões políticas, e de se criar uma economia verde, as notícias são ruins”, avaliou o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti. Maretti.

O estudo mostra ainda que o Brasil cumpriu apenas em parte a meta de redução na taxa de desmatamento de seus biomas. Não foi alcançado o estipulado pela convenção da ONU, de diminuição de 100% no desmatamento no Bioma Mata Atlântica, de 75% no Bioma Amazônia e de 50% nos demais biomas.

Com encerramento dos prazos de 2010, e com as decisões tomadas na conferência de Nagoia (Japão), em outubro do ano passado, ficaram definidas metas ainda mais ambiciosas para o Brasil. O objetivo agora é aumentar para 17% as áreas protegidas até 2020, praticamente o dobro do que o bioma abriga hoje.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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