ROSSI: POR SER SENADORA, GLEISI HOFFMANN PODE AJUDAR NA NOVA ETAPA DE DISCUSSÕES DO CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2011

08/06/2011
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje (8) que o fato de a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ser senadora pode facilitar as negociações em torno da votação do novo Código Florestal no Senado. Perguntado se a saída de Antonio Palocci, que participava das reuniões de governo para tratar do assunto, atrapalha o andamento das discussões, Rossi disse que não.

“O ministro Palocci fechou um ciclo [que terminou com a votação das alterações no Código Florestal no plenário da Câmara dos Deputados]. A ministra Gleisi é senadora, o que talvez facilite nesta nova etapa”, afirmou.

O relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi aprovado no dia 24 de maio com 410 votos. Um deputado se absteve e 63 votaram contra a proposta. Apesar da aprovação expressiva, houve muita polêmica em torno da texto. A presidenta Dilma Rousseff se manifestou, por meio do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), contra alguns pontos.

Emenda aprovada na Câmara permite a consolidação de plantações e pastos em áreas de preservação permanente (APPs) e em reservas legais feitas até junho de 2008, até que o governo estabeleça o que não poderá ser mantido nessas áreas.

A emenda também prevê que os estados poderão legislar sobre políticas ambientais, juntamente com a União. O projeto chegou ao Senado há uma semana.

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Brasil lança Conferência Rio+20 em meio a discussões sobre o Código Florestal

03/06/2011
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A largada oficial para a Conferência Rio+20, que marcará duas décadas da Rio 92, ocorreu hoje (3), a um ano da realização do encontro, entre os dias 4 e 6 de junho de 2012. Durante o lançamento da logomarca oficial, representantes do governo, do Congresso Nacional e ativistas ambientais ressaltaram a importância da discussão em torno do Código Florestal, em tramitação no Senado. A expectativa dos organizadores é que a conferência reúna 120 chefes de Estado e tenha a participação de 50 mil pessoas.

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, disse que o lançamento da Rio+20 acontece paralelamente à discussão, no Senado, do Código Florestal e ressaltou que o mundo está acompanhando o resultado final da votação.

“Hoje, no diálogo internacional, a pergunta que nos fazem é para onde o Brasil vai e o que está fazendo? A questão da liderança pelo exemplo não tem como ser evitada. Nós temos que fazer o nosso dever de casa, buscando um código moderno, que integre desenvolvimento e preservação. A Rio+20 já começa na discussão do Código Florestal e de como preservar a sociedade de assassinatos de militantes ambientalistas na Amazônia”, disse Gaetani.

O ex-ministro do Meio Ambiente do governo Lula e atual secretário estadual de Ambiente do Rio, Carlos Minc, afirmou que o país passará a ser foco das atenções internacionais a partir da agora e não pode sediar a Rio+20 em posição de constrangimento, se aprovar um código favorável ao desmatamento.

“Eu acho que temos de melhorar muito o código, porque um recuo agora, a volta do correntão e de assassinatos é incompatível com a gente ter uma postura altiva e receber os chefes de Estado não só com boas propostas, mas em uma boa posição. Temos que retomar o boipirata [confisco de gado irregular], as grandes operações, combater a impunidade, melhorar o código no Senado e a presidenta Dima vetar o que for preciso, para o Brasil chegar nessa conferência de cabeça em pé”, afirmou Minc.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) defendeu a revisão do código aprovado pela Câmara, a fim de evitar a possibilidade de aumento na devastação ambiental. “Nós temos que votar contra o desmatamento. Há uma preocupação enorme da presidenta Dilma. É um compromisso dela do Brasil não desmatar. Por isso nós pedimos mais tempo para votar, a fim de esfriar os ânimos e construir um acordo no Senado. Eu sou contra dar anistia a quem desmatou, é um precedente perigoso e podemos ter graves consequências ao meio ambiente”, disse Crivella.

Como símbolo do lançamento da Rio+20, o monumento do Cristo Redentor foi iluminado de verde no início da noite, ao fim do encontro.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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