PESQUISA APONTA OS MOTIVOS DA INVASÃO DE URUBUS NA ÁREA DE MANAUS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2011

01/08/2011 - Uma pesquisa realizada pelo estudante Weber Galvão Novaes, doutorando em Ecologia, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) revela por meio de um monitoramento realizado em Manaus, como os urubus se comportam nas áreas urbanas da cidade, como essa espécie pode causar problemas à saúde da população urbana e ainda os perigos que essas aves oferecem para a aviação.

Apesar de ser uma espécie muito comum nas áreas urbanas, de boa parte das cidades brasileiras, o urubu ainda é pouco estudado na área científica. A falta de conhecimento da espécie dificulta o entendimento de sérios problemas ocasionados pelas aves. Um deles é a colisão com aeronaves, que acaba causando grandes prejuízos para as empresas, além de por em risco a segurança da tripulação e dos passageiros.

Os motivos para os urubus invadirem o espaço urbano das cidades são inúmeros, como a falta de saneamento básico nas ruas, a falta de educação ambiental para as pessoas, e o descaso do poder público na coleta de resíduos. Isso tudo acaba fortalecendo o acúmulo de lixo nas áreas de pouso e decolagem dos aviões, podendo assim, um urubu colidir com partes importantes da aeronave, como a turbina e o motor.

Novaes lembra-se do caso do avião da TAM que colidiu com um urubu, alguns anos atrás. Além dos prejuízos que a companhia aérea teve com os danos no avião, causados pela colisão, os passageiros tiveram de ser transferidos. “As pessoas são relocadas, ou vão para um hotel, isso acaba diminuindo a credibilidade da empresa, pois as pessoas ficam com medo de viajar na companhia, somando tudo isso, o prejuízo é muito grande para ambos os lados”, alerta o pesquisador.

Ar quente facilita voo dos urubus

Uma curiosidade da espécie é que elas gastam pouca energia para voar. Quando o sol incide no solo gera calor e, como o ar quente sempre tende a subir e o ar frio a descer, os urubus utilizam esse ar que está subindo para ganhar altitude. Por isso, alguns urubus se juntam em termelétricas e aeroportos, que são lugares que geram muito calor.

“O ar quente o empurra pra cima e eles acabam gastando quase nenhuma energia para voar, ficam planando. Por isso, áreas que têm formação de massas de ar quente, como o asfalto dos aeroportos e as termelétricas, acabam atraindo essas aves”, explica Novaes.
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SBPC pede que cientistas sejam ouvidos em relação ao código florestal

12/07/2011 - O primeiro dia de atividades, palestras e oficinas da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ocorre em Goiânia (GO), foi marcado pela discussão em torno da proposta do novo Código Florestal.

A presidenta da SBPC, Helena Nader, em entrevista coletiva pediu que os cientistas sejam de fato ouvidos em relação ao novo Código Florestal. Ela lembrou que não é bom para o país que a discussão em torno do tema seja uma disputa entre agronegócio e meio ambiente, mas cobrou parlamentares.

“Eles estão lá para representar a povo brasileiro e não interesses”, disse Nader sobre parlamentares e o Código Florestal.

Helena Nader afirmou ainda que no caso do código, é preciso integrar a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aos debates. Para o diretor da entidade, já há um diálogo entre ambientalistas e o agronegócio, mas é preciso rever no código as particularidades de cada região. “O tratamento do código é linear para todos os biomas e isso não pode ocorrer”, afirma.

Uma carta foi elaborada pela SBPC e pela Academia Brasileira de Ciência (ABC) sobre o tema (veja documento na íntegra aqui).

Educação

A presidenta da SBPC voltou a pedir que o projeto de lei 220/10, que autoriza a contratação de professores sem o curso de pós-graduação pelas Instituições de ensino superior, não seja aprovado no senado. O tema deve ir ao plenário nesta terça-feira (12). “É um retrocesso. Há ainda uma outra situação: somos contra a revalidação de diplomas que não seja em Instituição credenciada com curso de pós-graduação com doutorado. Não estamos para servir A ou B, estamos para servir ao Brasil”, finaliza.


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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