MINISTRA DO MEIO AMBIENTE COBRA INTEGRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2011

25/08/2011
Meio Ambiente
Da Agência Brasil
Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, cobrou hoje (25) a integração entre as instituições técnicas ligadas ao ministério, ao participar da comemoração dos quatro anos de criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Sem instituições fortes, nós não faremos política ambiental de Estado, faremos apenas ações de curto prazo. Precisamos de política de longo, médio e curto prazo. Mas, para isso, é necessário eliminar os conflitos entre as instituições.”

A ministra pediu ao presidente do ICMBio, Rômulo Melo, e ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, que trabalhem de forma conjunta, para dar mais transparência ao processos de licenciamento ambiental e regularização fundiária.

Segundo Izabella, em quatro anos, o ICMBio avançou no sentido de preservar a biodiversidade brasileira, com a criação do plano de manejo, a consolidação de 310 unidades de conservação no país e a discussão da regularização fundiária. A ministra considera, no entanto, que essas ações ainda são insuficientes para o desafio brasileiro de conservação da biodiversidade.

Para a ministra, o que se impõe ao ICMBio é uma agenda de implantação de áreas protegidas, para permitir que a população acesse essas áreas, além da necessidade de buscar soluções para os conflitos socioambientais nessa regiões. “Temos que buscar um processo de diálogo político, chamar os movimentos sociais e entender o que acontece no entorno das áreas de preservação. Há solução para cada caso, não precisamos acirrar conflito, nem excluir pessoas”, destacou.

Izabella Teixeira também ressaltou a importância de viabilizar o desenvolvimento das populações das unidades de conservação, com melhores condições de habitação, estrutura de abastecimento de água e rede elétrica. A ministra observou ainda que a fiscalização ambiental deve ser preventiva e atuar em conjunto com a população local para a preservação dos biomas.

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Justiça responsabiliza governo de São Paulo por danos ambientais com construção do Canal do Valo Grande

26/08/2011
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça responsabilizou o governo de São Paulo por danos ambientais no Complexo Estuarino Lagamar de Iguape-Cananeia. A região, que tem diversas áreas de proteção ambiental, perdeu as características originais após a construção do Canal do Valo Grande. A grande infiltração de água doce reduziu expressivamente as áreas de mangue.

A barragem do Valo Grande está sendo construída desde a década de 11000 para reduzir danos ambientais. A última etapa da obra deve começar no segundo semestre deste ano, segundo previsão do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) do governo de São Paulo.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desde 1994, o processo de licenciamento da obra vem sendo protelado e as águas do Rio Ribeira continuam sendo despejadas na região norte do complexo, afetando atividades econômicas relevantes para municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como a pesca e o turismo.

O Ministério Público de São Paulo alega que o governo estadual é omisso ao não tomar medidas efetivas de fechamento do Canal do Valo Grande. A ação civil pública movida pelo MP-SP sustenta que o canal provoca danos ambientais oriundos de processo erosivo e que acarreta grandes impactos e alterações nos manguezais e outros ecossistemas ambientais da região.

A decisão liminar da juíza da 2ª. Vara Judicial da Comarca de Iguape, Fernanda Politi, impõe a obrigatoriedade de dragagem no trecho do Rio Ribeira de Iguape, posterior à obra e ao fechamento do canal com a barragem.

“A situação [os danos causados ao meio ambiente] se perpetua até os dias de hoje, sendo necessária a intervenção judicial, ante a inércia por parte do requerido em apresentar solução definitiva para os danos causados”, concluiu a juíza.

A Justiça determinou que o governo de São Paulo faça a dragagem do Rio Ribeira de Iguape no trecho do Rio Ribeira Velho, devendo dar início imediato ao licenciamento ambiental respectivo, no prazo máximo de 30 dias. As obras de dragagem devem ser iniciadas em até 180 dias após a obtenção das licenças.

O governo estadual também deve retirar a vegetação não nativa existente no local e apresentar um projeto de recuperação das áreas de manguezais degradadas. Caso as medidas determinadas pela Justiça sejam descumpridas, o estado deverá pagar multa diária no valor de R$ 15 mil.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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