SMA VAI OFERECER AUXÍLIO TÉCNICO AO JUDICIÁRIO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2011

05/08/2011 - Uma importante ferramenta para auxiliar o judiciário paulista nas questões ambientais foi anunciada hoje pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, o presidente da Academia Paulista de Magistrados, desembargador Heraldo de Oliveira Silva, e o diretor da Escola Paulista de Magistratura, desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo. Um acervo com pesquisas, decisões tomadas pela Câmara de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e análises técnicas dos órgãos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA vai ser formado e ficará disponível para consulta.

O anúncio foi feito durante o seminário sobre o aquecimento global na Escola Paulista de Magistratura. O secretário Bruno Covas ressaltou a importância do debate. “Estamos apresentando ao judiciário algumas ações importantes que atualmente estão na pauta da discussão do país, como a reserva legal, o fim da queima da palha da cana-de-açúcar e a as políticas de resíduos sólidos”, afirmou.

O desembargador, José Roberto Nalini, ressaltou a necessidade de um novo olhar do sistema judiciário sobre o meio ambiente. “O Judiciário também é responsável por garantir o direito fundamental de um ambiente equilibrado às presente e futuras gerações e, portanto, pode ajudar”, comentou.

Bruno Covas ressaltou assuntos como o Inventário de Resíduos Sólidos, a Política Estadual de Resíduos Sólidos e Logística Reversa. Outro assunto bastante debatido foi a Economia Verde. O secretário enfatizou as medidas para acabar com a queima da palha da cana-de-açúcar e os resultados do Protocolo Agroambiental com o Setor Sucroenergético. Outro ponto abordado foi a Biodiversidade, com um debate sobre a reserva legal.
Texto: Lukas Campagna

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Governo cria MIP e pode criar PPPs para gestão de UCs

30/08/2011 - O governador Geraldo Alckmin asisnou nesta terça-feira, 30.08, o decreto que cria a MIP - Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada. Trata-se de uma forma rápida, econômica e transparente de atrair investidores, nacionais e estrangeiros, para os empreendimentos de interesse do Estado por meio de Parceria Público Privada - PPP. Entre as possibilidades está a gestão das Unidades de Conservação (UCs).

"Nossa proposta é ampliar muito a infraestrutura, a logística e os serviços públicos por meio de PPP. Ou seja, fazer mais, fazer melhor, com menor custo e trazendo o setor privado para participar, seja da ampliação da logística, seja da prestação de serviço para a população, ou nas áreas de meio ambiente e sustentabilidade", afirmou o governador. O secretário adjunto do Meio Ambiente Rubenz Rizek e o presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb Octávio Okano participaram da solenidade.
O decreto abre um canal de comunicação formal entre o mercado e o governo e ajuda a encurtar a distância entre os planos de investimento público e sua efetiva execução. É um procedimento que estabelece a forma para que os investidores possam apresentar projetos de investimento na modalidade de PPP.

Com essa nova modalidade, o Estado abre suas portas para que investidores privados identifiquem oportunidades de negócio nas quais estejam dispostos a investir recursos próprios - regra obrigatória na modalidade de PPP -, permitindo a viabilização de empreendimentos estatais que demandem grande investimento e, ao mesmo tempo, alavancando a disponibilidade orçamentária do Estado e liberando recursos para setores estratégicos para o governo, como por exemplo, a área social.

Tradicionalmente, os investimentos públicos no país só são efetivados após a superação de uma série de etapas: identificação das áreas e ações que demandam investimentos; elaboração dos estudos e projetos necessários à sua implementação e, finalmente, a realização de uma licitação para contratar a execução da obra e/ou serviço.

A MIP é um mecanismo que vai consolidar o recebimento, divulgação, análise e aproveitamento de propostas, estudos e projetos encaminhados pela iniciativa privada, de acordo com as normas gerais estabelecidas no Programa de PPPs.

Como funciona

O interessado privado solicita ao Estado autorização para elaborar um projeto necessário à realização de um empreendimento público. Após avaliação preliminar, o Estado permite que o interessado prossiga com os estudos e autoriza que outros interessados possam desenvolver seus projetos sobre o mesmo objeto.

Ao final do prazo - normalmente mais curto do que aquele necessário para o procedimento tradicional -, o Governo recebe todos os projetos elaborados e seleciona aquele que atenda melhor ao interesse público. A partir daí é realizada uma licitação para contratação da obra ou serviço.

Se o interessado responsável pela realização do projeto participar da licitação e sair vencedor, incluirá em sua proposta os custos do projeto já desenvolvido. Se não for o vitorioso, caberá ao vencedor o ressarcimento pelo desenvolvimento do projeto.

Com a MIP o governo repassa à iniciativa privada, com nítidos benefícios e sem prejuízo do controle do processo, todos os custos da execução dos estudos que devem servir de base a alguns investimentos estatais. Outra vantagem é que a elaboração dos projetos exigidos pela legislação se torna muito mais rápida.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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