OS NÚMEROS DO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2012

05/04/2012 - Mariana Branco - O desmatamento na Amazônia Legal, identificado pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), caiu 48,2% em março deste ano frente ao mesmo mês de 2011, de 116 para 60 quilômetros quadrados. Na comparação do período de agosto a março 2010/2011 com agosto a março de 2011/2012, o total da área desmatada ficou estável. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05/04), em Brasília, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os números apontaram um pico de desmatamento no estado de Mato Grosso em fevereiro. De acordo com Izabella Teixeira, isso aconteceu porque a região ficou encoberta por nuvens de outubro de 2011 a janeiro de 2012. Com a redução da cobertura de nuvens em fevereiro, foi possível detectar os desmatamentos acumulados no período, que somaram 307 quilômetros quadrados. "Estamos pedindo à Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso para verificar legalidade desses desmatamentos", afirmou a ministra.

MIGRAÇÃO
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) também verificará os motivos da elevação do desmatamento em Roraima. Segundo Izabella Teixeira, o aumento do desmatamento de 12 para 56 quilômetros quadrados no período de agosto/2011 a março de 2012 frente a igual intervalo em 2010/2011 pode estar relacionado à migração de atividade madeireira ou outras atividades econômicas para o Sul do Estado. Nos demais estados da Amazônia Legal, ainda não é possível avaliar o desmatamento em virtude da grande cobertura de nuvens.

Os dados do Deter são fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para fins de fiscalização. Esses dados são disponibilizados mensalmente no site do INPE. A ministra destacou que agentes do Ibama em conjunto com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Instituto Chico Mendes, estão em campo desde 1º de janeiro intensificando a fiscalização. "Estamos mudando a estratégia, sem esperar virem dados do Deter para agir", disse. Do início de 2012 até 16 de março, o Ibama embargou 7 mil hectares e aplicou R$ 49,5 milhões em multas por desmatamento ilegal.

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Ministra defende revisão da governança ambiental

17/04/2012 - Camilla Valladares - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que repensar a governança ambiental no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) estimula a revisão do setor no Brasil, intervindo em uma estrutura que tem mais de 40 anos. A declaração foi feita nesta segunda-feira (16/04) durante o evento Rumo à Rio+20: Debate sobre Governança Ambiental, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O evento é o segundo de uma série que ainda contará com um debate com a mídia previsto para maio. A edição anterior abordou o tema da economia verde que, juntamente com governança para o desenvolvimento sustentável, é um dos principais temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Para o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, presente à reunião, a capacidade de gerir as ações de meio ambiente nos países de maneira sustentável e a necessidade de fortalecimento dos órgãos que cuidam do setor em todo o mundo são razões pelas quais a Rio+20 será um sucesso.

Governança para o desenvolvimento sustentável é um dos principais temas da Rio+20. Entre as propostas já em discussão está a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU. As sugestões giram em torno do fortalecimento do PNUMA enquanto programa ou transformando-o em agência da ONU.

AUTONOMIA

Steiner afirmou que independente do formato que tenha a mudança a ser feita no PNUMA o importante é que se constitua uma instância com autonomia e mandato. Lembrou ainda que países que investiram em políticas sociais e de meio ambiente, ao mesmo tempo em que se desenvolviam, estão hoje entre os mais desenvolvidos economicamente.

Representantes de governos de mais de 100 países já confirmaram presença na Rio+20 acontece na capital fluminense de 20 a 22 de junho. Entre os pontos que serão abordados estão deliberações construídas pela sociedade civil em eventos que começam dia 13 de junho, também no Rio de Janeiro.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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