FAUNA SOB AMEAÇA DE EXTINÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2012

Sexta, 31 Agosto 2012 - Luciene de Assis - Cerca de 400 especialistas participaram da Oficina de Validação das Avaliações da Fauna Brasileira, promovida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na sexta-feira (31/08), em Brasília. Na oficina, foram analisadas 1.800 espécies de diversos grupos, como mamíferos aquáticos, peixes marinhos, anfíbios, crustáceos, moluscos, entre outros, que já haviam sido estudados em oficinas específicas anteriores, entre 2008 e 2011. Os resultados desse trabalho serão divulgados ainda esta semana pelo ICMBio e encaminhados ao MMA para subsidiar a atualização da Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.

De acordo com o analista ambiental da Coordenação Geral de Manejo para Conservação do ICMBio, Ugo Eichler Vercillo, o produto apresentado durante o evento confirma que várias espécies entraram na lista de risco de desaparecer e outras foram dela retiradas, embora os números somente estarão consolidados no correr desta semana.

ESTRATÉGIA

A lista, publicada em 2009, permite definir estratégias para combater as ameaças capazes de levar as espécies à extinção, além de buscar formas de proteger a fauna nacional. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, que participou do encerramento da oficina, é importante identificar as espécies que integram a lista e estão em Unidades de Conservação (UCs).

O encontro em Brasília analisou a consistência da aplicação do método UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) para validar as categorias de ameaça indicadas pela comunidade científica brasileira para as espécies durante as oficinas específicas de avaliação dos grupos. Segundo Rosana Subirá, coordenadora de Avaliação do ICMBio, o instituto já organizou 34 oficinas sobre o tema e a validação permite que dois especialistas na metodologia, que não participaram da avaliação do grupo, avaliem a aplicação das categorias.

“É a etapa final do processo de avaliação do risco de extinção da fauna brasileira. Esta oficina finaliza o processo de avaliação de diversos grupos taxonômicos que foram avaliados entre 2008 e 2011”, diz. “É a primeira oficina deste tipo realizada e o plano é realizar encontros desses por semestre, de modo que a conclusão dos processos ganhem celeridade”.

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Rio combate desmatamento

Sexta, 31 Agosto 2012 - Acordo de cooperação técnica permitirá que o estado utilize o cadastro nacional do Ibama, reforçando ações de política ambiental - Sophia Gebrim - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reforçou, na manhã desta sexta-feira (31/08), durante assinatura de acordo de cooperação técnica com o governo Rio para regularização dos imóveis rurais fluminenses, a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no combate ao desmatamento no país. Participaram da cerimônia, que aconteceu às 11h no Solar da Imperatriz do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o secretário de Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, e representantes de órgãos ligados à área ambiental.

“A partir da experiência que tivemos, por meio de projetos internacionais e que começamos a financiar o CAR na Amazônia como instrumento na redução ao desmatamento e, consequente retirada dos municípios da lista do desmatamento, nós provamos que o CAR é um instrumento bem sucedido para política ambiental e regularização ambiental”, destacou a ministra.

O primeiro passo para a regularização, explica, é o cadastro. Dessa forma, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) que, como alei define, é prioritariamente executado por estados e municípios. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem a responsabilidade de dar apoio técnico e tem um grande banco de dados para isso. Já o MMA coordena essa iniciativa.

OITO PARCEIROS

A ministra apontou, ainda, a importância de atos como o desta sexta-feira. “Estamos firmando uma série de acordos como esse, já temos parcerias com oito estados e mais 16 estão em processo de fechamento, para que os que não possuem o sistema próprio possam utilizar-se do cadastro nacional e fazer as devidas adaptações”, explicou. Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Roraima, Sergipe e, agora, Rio de Janeiro fazem parte desse grupo.

O acordo com o Rio prevê uma série de ações conjuntas de apoio à regularização ambiental de propriedades fluminenses. Entre as atribuições do Ministério do Meio Ambiente está a integração do SiCAR do MMA com o sistema estadual, além de apoio técnico e logístico ao Ibama e governo local no processo de cadastramento. O Ibama ficará responsável, entre outras coisas, por registrar as propriedades que se encontram em processo de regularização no SiCAR, implantar sistemas informatizados para efetuar o cadastro, além de auditoria dos dados inseridos no sistema.

Por fim, a execução das atividades que garantirão a implantação do CAR no Rio será competência da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e Instituto Estadual de Ambiente (INEA). A secretaria também deverá instruir e treinar seu quadro técnico para o processo de regularização ambiental dos imóveis, firmar parcerias com órgãos e instituições públicas e privadas para divulgação do CAR, certificar os documentos inseridos no sistema e apoiar os municípios fluminenses no processo de cadastro ambiental.

LEI FLORESTAL

Ao término da solenidade, a ministra Izabella Teixeira, questionada por jornalistas, esclareceu que o Poder Executivo não negociou, ao contrário do que foi noticiado, mudanças na Medida Provisória da nova Lei Florestal. A negociação, segundo ela, deve ser atribuída a parlamentares da base do governo.

“Devemos preservar a MP com o equilíbrio das questões sociais e ambientais. O discurso político continua acontecendo no Congresso”, disse. “É importante que as pessoas entendam que a disputa não é porque a gente quer preservar ou tem que preservar, é um processo de convencimento e de construção nacional daqueles que são os requisitos necessários para que a Lei fique em pé, com a gente diz no jargão popular”.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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