LAGOAS DA BARRA DA TIJUCA VÃO SER RECUPERADAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2012

30/09/2012 - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Secretaria de Ambiente (SEA) do Rio aprovou um programa de recuperação ambiental das lagoas da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital. O processo de recuperação inclui a dragagem de cerca de 5 metros cúbicos de sedimentos do sistema lagunar da região, que atinge os canais de Marapendi e Joatinga, além das lagoas de Camorim, da Tijuca, de Marapendi e de Jacarepaguá. O projeto integra as ações para as Olimpíadas de 2016.

As obras devem começar em fevereiro de 2013. A emissão da licença ambiental e licitação ocorrerá até o fim deste ano. O programa de recuperação está calculado em R$ 602 milhões e integra o Caderno de Encargos das Olimpíadas de 2016. A iniciativa do governo fluminense conta com o apoio de mais de 150 pessoas, ligadas aos grupos de ambientalistas, à sociedade civil, à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e às empresas privadas.

O programa é parte de uma série de iniciativas desenvolvidas pela prefeitura e pelo governo estadual para o saneamento dos bairros de Jacarepaguá, do Recreio dos Bandeirantes e da Barra da Tijuca. Pelos dados do governo do Rio, foram investidos R$ 650 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental em uma Estação de Tratamento de Esgoto.

A previsão é que mais R$ 600 milhões estarão assegurados para a conclusão do saneamento da região até 2014. As obras serão conduzidas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos. O secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o esforço do programa é atender às reivindicações dos moradores.

“Nós creditamos a realização desse programa à persistência e à teimosia, no bom sentido, de muitos que lá estavam e a outros, ao longo de tantos anos, para que isso pudesse realmente acontecer”, disse ele.

Minc acrescentou que a ideia é transformar a região das lagoas da Barra da Tijuca em uma espécie de “Cancun carioca”: "[A ideia é ter no local espaços para] navegação, estações para barcas, esportes náuticos, restaurantes, pesca, projetos de educação ambiental, pássaros”.

Segundo o secretário, esse é um “compromisso olímpico”, que tem os empenhos dos governos federal, estadual e municipal. “Vai ser um legado ambiental das Olimpíadas”, disse ele, acrescentando que será instalada uma ilha-parque entre as lagoas do Camorim e da Tijuca, abrigando um novo espaço de lazer para a cidade, destinado ao estímulo à educação ambiental.

No local, há uma ilha que será ampliada por intermédio da utilização do material resultante da dragagem. No espaço serão construídos ciclovias, quadras esportivas, trilhas, jardins, além de um local para estudos sobre o manejo do meio ambiente. O subsecretário de Intervenções Especiais da SEA, Antonio da Hora, disse que a criação do espaço de lazer irá reduzir o impacto ambiental do transporte do material resultante da dragagem.

“Para percorrer esse trajeto, de cerca de 55 quilômetros, até o aterro de Seropédica, seria necessário que 150 caminhões fizessem [pelo menos] duas viagens por dia. Então, o impacto desse trajeto no meio ambiente, em decorrência das emissões, e no trânsito seria muito grande”, explicou o subsecretário.

Também haverá o prolongamento de 180 metros do Quebra-Mar da Barra da Tijuca, localizado na Foz do Canal da Joatinga. No local, será construído um restaurante panorâmico. De acordo com Antonio da Hora, serão usadas para a extensão as pedras resultantes das obras da linha do metrô, que ligarão a Barra ao restante da cidade.

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MPF denuncia Petrobras por crime ambiental

24/09/2012 - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Petrobras foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por derramamento de óleo da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio Iguaçu, na Baía de Guanabara e nos manguezais em seu entorno. O MPF também denunciou dois gerentes da Reduc por dificultarem a fiscalização dos órgãos ambientais e por se omitirem diante do fato.

Segundo o autor da denúncia, o procurador da República Renato Machado, os funcionários da refinaria trancaram um portão que dá acesso ao manguezal e colocaram um cavalete para impedir a passagem dos fiscais. “Constatamos que os gerentes tinham noção de toda essa situação, e sabiam que a estação de tratamento não estava funcionando da forma inadequada e nada fizeram para impedir isso”, disse.

Machado declarou que, entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011, em todas as amostras coletadas na calha de efluentes lançados no rio foram constatadas substâncias poluentes em níveis não permitidos pela legislação, como fósforo, graxas, óleos e nitrogênio amoniacal, que causam deterioração da flora, morte dos animais e prejuízo à saúde humana.

“A legislação obriga a empresa exploradora de óleo a informar tanto à ANP [Agencia Nacional do Petróleo] como ao Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e ao Inea [Instituto Estadual do Ambiente] qualquer incidente envolvendo derramamento de óleo, e isso não foi cumprido”, acrescentou o procurador.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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