PROJETO APÍCOLA LEVA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA COMUNIDADES QUILOMBOLAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2012

A gerente da Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia Ambiental da CETESB, ligada à Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, Rúbia Kuno, defendeu a lei paulista que proíbe a utilização do amianto como matéria-prima na indústria. Ela afirmou durante a audiência pública realizada no STF que a presença do amianto atinge não só os trabalhadores da indústria que lidam diretamente com o produto, mas toda a população. Segundo ela, 99% do amianto produzido no país são utilizados nos chamados produtos de fibrocimento, como telhas, que representam uma produção em torno de 2,5 mil toneladas por ano, com uma estimativa de 50 mil toneladas de resíduos gerados a cada ano.

Rúbia Kuno explicou que a grande preocupação em termos de saúde pública é com relação aos resíduos do amianto, que são considerados perigosos e cancerígenos. Por isso, disse ela aos participantes, que “esses resíduos devem ter destinação específica para aterros sanitários próprios”. Ela revelou que atualmente existem apenas quatro aterros desse tipo aptos a receber resíduos perigosos no Estado de São Paulo.

Telhas quebradas

Ela disse que o ambiente geral difere do ocupacional, ao destacar que no ambiente de trabalho a principal via de exposição é a inalatória, enquanto que para a população em geral são os resíduos que se difundem. “A telha intacta não representa risco, mas ao cortar, a população está exposta aos resíduos”, observou. A representante da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo lembrou o caso do desabamento de uma igreja, em São Paulo, quando centenas de telhas de amianto se fragmentaram e liberaram fibras que ficaram expostas à população em geral.

Outro exemplo citado por ela foi o de uma loja de material de construção que, ao fechar, doou telhas para uma instituição de apoio a pessoas soropositivas. As telhas doadas foram quebradas e utilizadas para pavimentar o solo e facilitar o trânsito de veículos. Outros exemplos de risco à população foram citados pela representante do governo paulista, especialmente com relação a passivos que empresas de material de construção ou da construção civil deixam para trás, quando mudam de ramo de atividade ou fecham as portas.

Diante dessas constatações, Rúbia Kuno afirmou que desde 2008, com a edição da lei estadual, a Cetesb não concede mais licenças para empresas que utilizam amianto em sua linha de produção. Lembrou que apenas duas empresas – em Hortolândia e outra na cidade de Leme – ainda utilizam o produto por força de liminares concedidas pela Justiça do Trabalho, mas que a Cetesb não concedeu renovação de licença para essas duas empresas.

“A questão dos resíduos [de amianto] passa a ser um problema de saúde pública quando expõe a população em geral”, disse a representante do governo paulista ao lembrar que a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconheceu o potencial cancerígeno para os seres humanos de todas as formas de amianto, inclusive o crisotila.

Noticia publicada no site do Supremo Tribunal Federal, em 24/08/2012
AR/EH

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CETESB terá complexo de laboratórios para ensaios de emissões veiculares

10/09/2012 - Com os novos laboratórios, em construção em São Bernardo do Campo, serão possíveis ensaios em veículos diesel e motocicletas
A CETESB realiza, desde 1980, ensaios de emissões em veículos leves equipados com motores do ciclo Otto, movidos a gasolina, etanol ou gás natural. Com laboratório próprio, um dos primeiros a serem instalados no país, realizou ensaios para determinar os valores de emissões dos veículos que circulavam na época. Os dados levantados constituíram a base técnica para a elaboração do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE, implantado em 1986 por meio da Resolução 18, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

Este foi o primeiro grande passo empreendido pela CETESB no controle das emissões veiculares, que estavam já se apresentando como um grave problema ambiental com frequentes episódios de ultrapassagem de padrões de qualidade do ar registrados nas estações de monitoramento da CETESB. O laboratório opera, desde então, de forma ininterrupta realizando ensaios, tanto para homologação de veículos novos para atendimento ao PROCONVE, quanto na prestação de serviços e na pesquisa aplicada, gerando dados para o estabelecimento de novos limites para as novas fases do programa de controle de emissões e subsidiando estudos para a determinação da emissão de poluentes até então não regulamentados.

A CETESB, agora, prepara-se para dar um novo passo para ampliar a capacidade de realização de ensaios e para abranger também os veículos leves e pesados movidos a diesel e as motocicletas. Com esse objetivo, está implantando um complexo de laboratórios de emissão veicular em São Bernardo do Campo, que, além de atender as demandas de realização de ensaios para o PROCONVE, possibilitará também executar trabalhos de pesquisa, medição de poluentes não regulamentados e avaliação de programas de redução de poluentes.

Segundo Vanderlei Borsari, gerente da Divisão de Transporte Sustentável e Emissões Veiculares, da CETESB, estão sendo investidos cerca de R$ 42 milhões em um terreno de 15 mil m2. Um dos laboratórios, orçado em R$ 30 milhões, faz parte de um contrato firmado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM com o Banco Mundial para a modernização do sistema de transporte ferroviário na Grande São Paulo.

“Este laboratório, que terá área construída de cerca de 1.000 m2, deverá contar com uma câmara para realizar ensaios de emissão evaporativa e três células equipadas com dinamômetros, uma para ensaios de veículos leves e comerciais, outra para motores a diesel e uma terceira para ensaios com motocicletas”, explica Borsari.

O segundo laboratório, onde serão investidos R$ 12 milhões para a construção de cerca de 650 m2, contará com células para veículos leves do ciclo diesel e para motores diesel pesados. Os recursos estão sendo bancados por um grupo de fabricantes de veículos e motores vinculados à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA, por força de acordo judicial resultante de ações civis públicas que questionaram a não implantação da Fase P-6 do PROCONVE, prevista na Resolução CONAMA 315/2002, que levou ao atraso na regulamentação e na oferta do diesel S50, com baixo teor de enxofre.

As obras estão sendo acompanhadas pelo Setor de Engenharia – AAEE. As obras civis referentes ao segundo laboratório já foram finalizadas restando iniciar a instalação dos equipamentos. Os equipamentos para o primeiro laboratório, que já haviam sido adquiridos pela CPTM, deverão passar por uma atualização tecnológica para operar de acordo com os atuais requisitos técnicos e legais estabelecidos pelo PROCONVE.

Com a conclusão das obras, a CETESB passará a contar com um dos mais modernos e completos laboratórios de ensaio de emissões veiculares da América Latina, podendo inclusive atender à demanda de terceiros como as próprias montadoras, importadores e outros países.


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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