MATA ATLÂNTICA É AVALIADA

Panorama Ambiental
Fevereiro de 2013

Quarta, 27 Fevereiro 2013
Daniela Oliveira: manutenção climatica será incluída na próxima fase
Reunião técnica debate os quatro anos de pesquisa sobre desafios e oportunidades do bioma

SOPHIA GEBRIM
Discussões sobre desafios e oportunidades para o bioma foram destaque no encerramento do evento “Aprendizagens e Perspectivas para Políticas Públicas de Biodiversidade e Clima para a Mata Atlântica”, na tarde desta quarta-feira (27/02), no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília. O encontro, que marcou o encerramento do Projeto Proteção da Mata Atlântica II, iniciado em 2009 por meio de cooperação técnica e financeira entre Brasil e Alemanha, promoveu uma avaliação dos quatro anos de atividades, com a sistematização das informações em uma publicação, prevista para ser apresentada na semana da Mata Atlântica, em maio.

“Estamos passando por importante momento de avaliação do projeto e análise dos resultados, do que foi válido e merece ser replicado, com base em discussões produtivas dos quatro eixos temáticos”, destacou a diretora do Departamento de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Daniela Oliveira. Segundo ela, os dados levantados durante os dois dias do evento serão usados pelo Ministério do Meio Ambiente para orientar a formulação de políticas públicas e futuros projetos que envolvem a conservação do bioma.

NOVA ETAPA

A diretora do MMA destacou, também, que será anunciada em maio a nova etapa do projeto, porém com novidades. “Na terceira edição, seguiremos um caminho diferente, com o objetivo de ver como a Mata Atlântica contribui nas questões de manutenção climática”, disse. A segunda edição, encerrado este ano, foi focada em quatro eixos temáticos: pagamento por serviços ambientais, criação de unidades de conservação, adequação ambiental de imóveis rurais e planos municipais de conservação e recuperação da Mata Atlântica.

Durante os dois dias, representantes da sociedade civil organizada, organizações não governamentais, analistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Ministério das Cidades, além de analistas ambientais do MMA discutiram os quatro eixos temáticos do projeto. Para a diretora do Programa de Florestas Tropicais da Cooperação Alemã GIZ, Ingrid Prem, uma as demandas apresentadas pelos participantes do encontro foi a necessidade de ampliação de atividades de educação ambiental, além de esclarecimentos quanto à importância das unidades de conservação às populações que vivem próximas a essas áreas. Já as oportunidades apresentadas pelos participantes do encontro apontam a crescente mobilização do governo e sociedade a favor da valorização da qualidade da floresta, biodiversidade e clima.

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A busca da sustentabilidade

Quinta, 07 Fevereiro 2013
Debate sobre educação ambiental levanta os principais desafios do tema no país
TINNA OLIVEIRA
Ampliar a temática ambiental na educação formal, sensibilizar gestores responsáveis por políticas públicas produtoras de grande impacto ambiental e ampliar alianças e parcerias com a sociedade civil foram alguns dos desafios da educação Ambiental levantados durante debate realizado na tarde desta quinta-feira (07/02), em Brasília. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), reuniu especialistas que refletiram sobre as políticas públicas de educação ambiental e mobilização social.

O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, Nilo Diniz, ressaltou que o encontro serviu para refletir sobre como é possível fortalecer o processo educativo, para que ele se torne cada vez mais eficiente no país.

PESQUISA

A professora da Universidade de Brasília (UnB), Leila Chalub, falou sobre as perspectivas e os desafios do tema no âmbito das universidades. “Não há como trabalhar a educação ambiental, se não for por meio da possibilidade da pesquisa”, afirmou, reforçando a importância da integração de saberes e da abordagem interdisciplinar neste processo educativo.

A ação do estado foi o foco da palestra de José Quintas, ex-coordenador-geral de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Enfatizou que não adianta difundir conhecimento de modo meramente instrumental. “É necessário disseminar concepções e práticas de educação ambiental comprometidas com o desenvolvimento da nossa problemática socioambiental e com o protagonismo transformador da sociedade”, enfatizou.

Para Marcos Sorrentino, assessor especial do Ministro da Educação e livre docente da Universidade de São Paulo (USP), é preciso fortalecer a educação ambiental como instrumento transformador do modelo social atual. “Precisamos apresentar caminhos que materializem a mudança que a educação é capaz de realizar”, destacou. Reforçou, ainda, a necessidade de se desenvolver a Educação Ambiental de forma permanente e articulada.

FERRAMENTA

A professora Vera Catalão, da UnB, também chamou a atenção para o poder da Educação Ambiental como ferramenta crítica, transformadora e reflexiva. Ela salientou que devem existir autores e coautores envolvidos com o tema ambiental. “Para que as ações sejam realizadas em parceria e de forma compartilhada. A Educação Ambiental demanda a união de saberes”, finalizou.

O painel reuniu, além dos especialistas, servidores do MMA e das unidades vinculadas, estudantes e acadêmicos envolvidos com o tema, que também contribuíram para a discussão. Nilo Diniz esclareceu, ainda, que o grande desafio será consolidar tudo que foi debatido em dois importantes eventos que acontecerão neste ano - a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Conferência Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente. “Será uma oportunidade de levar o tema a todos os brasileiros e debater com a sociedade a importância da Educação Ambiental”, afirmou.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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