PLANO PREVÊ AÇÕES DE PROTEÇÃO A AVES DO CERRADO E PANTANAL

Panorama Ambiental
Junho de 2013

Brasília (25/06/2013) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), promoveu, entre os dias 10 e 14 de junho, a Oficina de Elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Aves do Cerrado e Pantanal. A oficina, realizada na Serra do Cipó, Minas Gerais, reuniu 39 participantes, de 30 instituições, que incluíram pesquisadores, especialistas, terceiro setor e as instituições públicas.

O PAN Aves do Cerrado e Pantanal contempla 47 espécies, sendo que 22 delas são ameaçadas de extinção, segundo a Instrução Normativa de março de 2003, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Objetivo geral do PAN é diminuir a perda e iniciar a recuperação de habitats, produzindo conhecimento sobre as espécies do PAN. Para tanto, o plano é composto por cinco objetivos específicos e 71 ações.

As principais ameaças às aves do Cerrado e Pantanal, diagnosticadas durante a oficina, foram causadas, principalmente, pela perda de habitat, provocadas tanto pelo agronegócio como pela expansão urbana, instalações de empreendimentos de infraestrutura, caça e o tráfico de algumas espécies. Dessa forma, o plano pretende diminuir os impactos negativos dessas ações antrópicas sobre os habitats e espécies do PAN, de modo a incentivar a pesquisa científica para geração de conhecimento, com a finalidade de subsidiar as ações de conservação.

O evento permitiu uma interação produtiva entre os diferentes setores da sociedade que atuam nos biomas Cerrado e Pantanal, obtendo como produto principal a matriz de planejamento, que é a base do todo o PAN. Além disso, os participantes tiveram a possibilidade de visitar algumas áreas do Cerrado no Parque Nacional (Parna) da Serra do Cipó e da Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira, como o campo das velósias gigantes e a cachoeira Véu da Noiva, onde puderam encontrar algumas espécies endêmicas da região da cadeia do Espinhaço, como o beija-flor de gravata (Augastes scutatus).

Dentre as instituições presentes estavam Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Reserva Extrativista Recanto das Araras de Terra Ronca/GO, Fundação Biodiversitas, Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG), Naturatins/TO, Parque Nacional Chapada dos Guimarães/MT, Parque Nacional de Brasília, Policia Federal, Policia Rodoviária Federal, Parque Nacional Serra da Bodoquena/MS, Parque Nacional Serra do Cipó/MG, Reserva Biológica da Contagem/DF, Aves Gerais, SEMADES/TO, Iecos, Ibama, Organização de Desenvolvimento Sustentável, Inema/BA, SAVE Brasil, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ecoaves.

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BRASIL DISCUTE PRESERVAÇÃO DAS BALEIAS

Brasília (17/06/2013) - O Brasil acaba de participar da 65ª reunião do Comitê Científico da Comissão Internacional da Baleia (CIB), em Jeju Island, na Coréia do Sul. O evento, que começou dia 31 de maio, terminou neste domingo (16). A pesquisadora Fábia Luna, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), representou o País no encontro, que teve a participação de mais de 200 pesquisadores de cerca de 80 países signatários da Convenção, criada em 1946 para tratar da caça de baleias.

Atualmente a caça de baleias comercial está suspensa devido à moratória estabelecida pela CIB em 1984. Dois países continuam caçando baleias de forma comercial (Noruega e Islândia, que fizeram objeção à moratória). Além deles, o Japão realiza caça científica em acordo com um dos artigos da Convenção. A caça realizada pelo Japão é muito discutida internacionalmente, uma vez que é praticada em águas internacionais estabelecidas como um santuário de baleias.

Durante a reunião do Comitê Científico, foram discutidos problemas ambientais que podem afetar as populações de baleias como poluição orgânica e inorgânica, ruídos marinhos, atropelamentos, emalhes, capturas acidentais, degradação do habitat e aquecimento global, entre outros.

Segundo Fabia Luna, os participantes do encontro defenderam o whalewatching (observação de baleias) realizado de forma responsável, uma vez que a atividade tem sido considerada como a melhor opção para utilização das baleias de forma não letal, no seu habitat, como uma forma de renda para populações e desenvolvimento de turismo em regiões onde a espécies ocorrem.

Ainda segundo Fabia, o Brasil tem investido em implementação da atividade de whalewatching em suas águas jurisdicionais de forma responsável, evitando que a atividade acabe prejudicando as baleias. Para tanto, disse ela, é necessária atenção especial em relação ao aumento de poluição sonora, dejetos das embarcações, forma de aproximação e distância dos animais, entre outros.

A representante do ICMBio considerou a reunião bastante positiva. Ela disse que o Brasil tem conseguido desenvolver várias pesquisas e ações com vistas à conservação dos mamíferos aquáticos. E ressaltou de se fazer presente nessas reuniões, discutindo assuntos científicos e reforçando a posição de que o País trabalha em prol da conservação e uso não letal dos cetáceos.

 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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